PRISCILA ANDRADE CONCLUSÃO 2015.1



Pontifícia Universidade Católica/ Puc-RJ

Aluna: Priscilla Monteiro de Andrade

Matéria: Bio Chip

Professora: Ana Branco

Eu quero agradecer a corda de cisal pelo fato de ter me possibilitado ligar-me ao outro, por fornecer um elo muito forte através de suas cordas gerando em mim e em meus companheiros a possibilidade de poder criar movimentos coletivos e ao mesmo tempo se sentir apoiada e em confortada em sua estrutura. Gerou em mim ainda a alegria de estar com o outro, entender o quanto é importante a sua força aliada a minha, mesmo sendo tão diferentes em forma, tamanho e peso, mas que contudo ao nos juntarmos tudo isso nos surgiu como possibilidades como a delícia de ficar solto no ar e viver o antagonismo de estar presos e livres ao mesmo tempo.

Sou grata por esse aprendizado por florescer isso dentro de mim.

Agradeço a corda de rami pelo fato de possuir fios tão fortes e longos que gerou em mim o entendimento dos meus limites que as vezes é condicionado a pouco espaço e a pouca mudança, por me mostrar o desconforto quando permito que me invadam.

Essa ampliação de minha percepção sobre os meus limites fizeram me dar conta que eu posso ir mais do que o condicionado e que nem tudo que vem dos outros é bom.

A corda de rami me permitiu entender a importância das oposições para sair da inércia e que o movimento do outro em oposição me faz entrar em contato com outras coisas. Quando um novo grupo entra, novas experiências para serem vividas, outras coisas nos deparamos e com isso novas trocas.

quero agradecer a corda de rami com suas fibras longas e fortes, pelo fato de ter gerado em mim a percepção que também é muito gostoso estar comigo mesma, que as vezes colocamos o outro em lugares muito especiais e nos colocamos em qualquer lugar ou nos esquecemos. Agradeço por me ajudar a voltar, a me perceber e mais que isso, nesse caminho da auto percepção, voltar a ser criança, me divertir e encontrar esse gostoso de me achar e me reencontrar.

Gratidão!

17/03/2015.

Quero Agradecer a cenoura pelo fato de com seus novos formatos; ondulados, em tiras bem finas, tiras grossas, chips, palitinhos e ralado me fizeram chegar em novas sensações na língua e com isso sentia muito prazer em comer. Nessas novas experiências, o formato em chips e palitinhos, tinham uma crocância que despertava um outro prazer nesse ato de comer. Quero agradecer, porque ralando bem fino a cenoura virou uma massa doce e com isso dei outra foram "Bolinhas" fazendo "brigadeiros" e "cajuzinhos" de cenoura. Era engraçado ver as colegas comentando "nossa mas ficou muito doce mesmo" e compartilhado suas experiências dividindo o seu "docinha" com as outra colegas. Sou muito grata por todas essas descobertas e vontade de dividir o novo como o meu próximo.

31/03/2015.

Agradeço a abobora pelo fato de ter me gerado a descoberta de como é suave e gotoso o seu sabor e no final um suave adocicado na alma.

Agradeço ao repolho roxo pelo fato de ter me gerado um grande encantamento primeiro com sua cor espetacular quando virou suco e depois com sabor surreal, muito diferente de tudo aquilo que já experimentei na vida! E esse gosto do roxo completamente diferente, me provocou a pensar e a sentir sobre esse novo.

Agradeço ao inhame pelo fato de ter gerado em mim uma satisfação e prazer ao comê-lo me fez lembrar do coco e ao mesmo tempo o inhame era ele mesmo com sua textura e saber.

Agradecer a beterraba , não posso esquecer, pelo fato de ter gerado em mim, tão grandemente um prazer com sua doçura e a alegria de sua cor.

E agradecer a possibilidade de mistura pelo fato de ter gerado em mim e percebia se estender nas colegas a alegria e as brincadeiras nessa comunhão.

Gratidão!

Agradeço ao repolho roxo e branco e a cenoura pelo fato de ter gerado em mim o gostoso da criação e a certeza da importância de desse ato criativo frente a vida. E o quanto esse lindo criativo enche a vida de vigor, saúde e vitalidade. Com a criação e a rememorização ancestral do ato de fazer com as mãos e de se alimentar desse feito. Tudo isso ficou no em um vidro que vou trazer para a próxima aula então ainda tem a surpresa do "vir a ser".

Gratidão.

Agradeço a areia pelo fato ter gerado em mim um arrebatamento ao sentir seu cheiro fui transportada para junto do mar, sua textura me acalentou, era muito amor, parecia amor de mãe, que encheu meu coração de paz, ternura e energia. Era tanta paz que meu corpo relaxou.

Quando manuseava a areia ela me contava histórias antigas com conchas, pirâmides, pata de animais, tartarugas, árvore, útero, a letra "S" que me vez sentir saudades... As formas falavam. E por mais que eu quisesse pensar em algo a figura resultante era aquilo que a areia queria me dizer. No final ao observar a areia caindo e me lembrar de todo o "diálogo" em suas transformações, suas mudanças enquanto me contava as muitas histórias, nesse momento a areia me lembrou da impermanência das coisas, que tudo muda o tempo todo e tudo tempo o seu tempo de mudar.

Gratidão.

28/04/2015.

Agradeço ao Chuchu, a abóbora, o amendoim germinado e aos temperos pelo fato de ter gerado em mim a linda descoberta da possibilidade de fazer pão e biscoito, algo que tenho sentido muita falta e aos muitos detalhes de sua preparação. Gratidão por esse momento! Essas experiências sempre me tocam o peito o gostoso do fazer, a troca de saberes, as percepções de habilidades individuais de cada um, as graças e gracejo das descobertas.

5/05/2015.

Quero agradecer a mandioca pelo fato de ter gerado em mim o retorno para minha família ancestral. Hoje algumas coisas anteriores ao caminho e durante o trajeto me atrapalharam ou poderiam mudar completamente o dia. Lembro-me de todo o caminho de vida até aqui, a crença, a resistência, a paciência os sonhos... o quanto somos fortes (lembrando os ancestrais). Em mim uma grande certeza do quanto a terra faz falta e com o distanciamento desse contato não haverá mais beleza, afeto e vida e todas as outras coisas que nos religam que nos fazem enraizar e crescer. Saudade família ancestral.

07/05/2015.

Sou grata a farinha de mandioca, aopimentão, a salsinha, a lentilha germinada sem casca, ao limão, a cebolinha, a cebola, ao sal e ao azeite pelo fato de ter gerado em mim uma grande alegria em coletivo com as colegas de aula, preparando o farinha de nanã, a vovó. Fui transportada novamente para a família ancestral indígena.

Me lembrei do meu cacique sua voz vibrou no meu coração quando um vez disse " não esqueça de falar que a gente existe", lembrei-me ainda das mulheres dançado no chão de terra batida e que no pulso dos pés cantávamos. Era tão forte o que sentia que reparti com os colegas a experiência e o canto de agradecimento pela colheita e comida de mandioca. Todas e todos assim fizemos gratos pela comida que era uma carinho de vó.

Também quero agradecer a terra composta e o seu processo pelo fato de ter gerado em mim a certeza desse retorno e que também somos parte do todo, ao ver bichos e suas metamorfoses.

Filme: Camelos Também Choram

O filme retrata um pouco do cotidiano, cultura e crenças de uma família no deserto de Góbi, Mongólia. A trama da história se dá diante de um problema, um dos camelos fêmea rejeita seu filhote após uma parto extremamente doloroso. Depois de inúmeras tentativa frustradas para que a mãe camelo amamentassem seu filho. O avô decide escrever uma carta para trazer um músico e tentar um ritual para fazer a camelo fêmea despertar o desejo de ser mãe do seu filhote.

As crianças foram designadas para ir até a cidade, depois de algumas experiências com o mundo moderno, finalmente conseguem encontrar um músico que se dispõe a ir até a sua família para realizar o ritual, eles chegam depois das crianças.

Os músicos e a família se preparam para ritualização da música e quando o canto e o instrumento ressoaram a camelo fêmea é tocada de forma muito profunda que transforma todo aquela energia que lhe dava sofrimento e dor em lágrimas, tão logo ela é invadida pelo amor, então se sente mãe daquele filhote, ele não é mais a lembrança do seu sofrimento e sim o seu filhote.

12/05 A colheita e os diferentes tons de verde

Sou grata à semente de trigo, a semente de girassol e a terra pelo fato de ter gerado em mim essa delícia de estar em contato com a terra, o cuidado para a semente vingar, entender o tempo das coisas e depois o prazer de colher o resultado dessa relação.

Sou grata às folhas de hortelã, de trigo, chicória, girassol, couve e a maçã por ter gerado em mim esse aprendizado encantador os diferentes tons de verde onde cada tom possuía um cheiro, sabor e sua textura ao final de ser penerados e a maçã sempre fazendo dessa junção um gostoso sabor.

14/05 o filme La Belle Verte

Quero agradecer por ter oportunidade de ver o filme completo La Belle Verte. A obra faz uma crítica humorada ao modo de vida terrena, nos apontando como o estilo de vida, que a alimentação que não alimenta práticas violentas nas relações com o próximo e si próprio, a desconexão do afeto, o desencantamento, a falta de paz e o tempo que se torna opressor e não um dos Deuses ser louvado. Mostra a vida de pessoas que vive fora desse mundo e possuem outros valores, uma vida extraterrena, onde existe liberdade pra ser o que se é e de desenvolver-ser o quanto mais fosse possível, pois nesse lugar outras práticas são realizadas enquanto existência, as decisões são coletivas, o alimento é plantado e colhido, a "escola" desenvolve os saberes telepáticos, e a casa é a imensidão e o firmamento. Esse filme gerou em mim um profundo encantamento e uma vontade de virar bola e ser transportada para esse lugar... Identifiquei-me muito com essa obra, essa foi outra coisa que gerou identificação, ao final pude perceber que esse lugar estava dentro de mim. Gratidão.

17/05/2015 Desenhos na horta

Sou grata por esse lindo dia de aula de campo e ter conhecido o belíssimo e importante trabalho que a família de Itaipava vem desenvolvendo na agricultura orgânica, pelas conversas no caminho de ida e de volta com Ana Branco, Luizas, Vera e João. Essa aula gerou em mim muita força, ao saber que companheiros de luta se mantêm resistentes no que acreditam o desenvolvimento alimentar. É sempre muito bom estar na terra, traz uma paz e unidade ao ver também o quanto terra é generosa quando nos religamos a ela. Comemos tudo que havia de bom e de melhor, em gratidão liberamos amor, cantamos, sorrimos e brincamos. Nossas conversar geraram em mim comunhão, felicidade e mais saber. Como é bom poder compartilhar o que sabemos a generosidade é um bem preciosismo.

Gratidão

19/05 Argila

Com grata sou por esse momento em conexão com a argila nossa conversa gerou em mim esse reconhecimento de onde vim, Maré, lembrei-me que lá tínhamos o berço da vida esse momento se deu quanto à argila em minhas mãos havia adquirido a forma de mamilo, lembrei-me dos os manguezais e as praias que eram transparentes que os peixinhos brincavam de fazer cosquinhas nos pés antes o aterro, da Petrobrás, dos comércios ilegais, antes da piscina artificial, antes da guerra que o vencedor é o capital. Em alguns momentos eu e a argila estávamos tão juntas que parecíamos a mesma coisa ela me dizia que eu vim dela é que era bom retornar. Depois me juntei as companheiras e suas conversas individuais com a argila, ao juntar as forma das argilas, ela nos falou da força do amor que semeia bons frutos, da força do feminino que gera outra vibração... Seguimos vibrando.

O filme a Carne é Fraca

Gratidão pela existência desse documentário, já tive a oportunidade de vê-lo há alguns anos atrás. Antes de vê-lo notava que a carne vermelha me fazia mal, como o documentário pode ter um entendimento mais claro do porque que isso ocorrerá na ocasião me gerou uma vontade de parar de me alimentar carne, era mais isso uma não vontade, era revolta em saber quanto maldade e destruição estava nesse ato, sentia asco desse "alimento" e compaixão de todos que eram impactados com esse consumo que alimenta o capital. Ao vê-lo novamente fico mais convicta das decisões tomadas.

02/06 Desenho de investigação com frutas

Sou grata pela manga, abacate, abacaxi, goiaba, amendoim germinado, mamão e a uva passa por ter me gerado uma grande satisfação ao provar toda aquela delícia com a mistura das frutas, que não tinha haver com proporção e quantidade, o estado satisfeito, tinha relação em me alimentar do que tinha de melhor, frutas e amendoim (que amo), felicidade com todo aquele aroma e ver o resultado da mistura e transformação da forma de cada um dos ingredientes e o óbvio encantador com as cores e textura e que se transformavam novamente, agora com a minha intervenção subjetiva e assim poder brincar de Deusa criar e oferecer o meu feito para minhas companheiras de descobertas revolucionárias encantadas com esse óbvio belíssimo em mosaico delicioso!

Gratidão!

09/06/2015 As fontes bibliográficas, de Ana Branco

Sou grata pela Ana Branco e suas fontes bibliográfica, por ter gerando em mim a desconstrução, por ter me ajudado a esgarçar, rasgar, romper, ruir mais ainda o caminho das verdades, do ensino, da saudável medicamentoso e do que de fato se alimentar, por ter gerado em mim a confirmação e a clareza do desaprender e a necessidade de seguir as revoluções diárias no meu mundo interior.

Gratidão pelos nossos encontros, por ter gerado em mim essa rica oportunidade de entrar em contato como outras subjetividades e diferentes olhares de mundo e poder, sujeitos tão particularmente interessantes, no jeito Ana Branco diria “uma graça!” e estar com essas pessoas proporcionando troca de ideias, sorrisos, olhares, paladares e encantamentos.

Gratidão pela tenda, por gerar sempre que lá estou um conforto imenso, um rapto de mundo capital bestializante, fico em outra dimensão perto do mato, de Tupã e dentro de mim mesma.

Gratidão!

11/6 A Dança das Sementes, Fase Agrossilvicultura, E.Gotsch Horta Brasileira Y.Nasser

Sou grata por esse documentário, por ter gerado em mim a necessidade de mudança diante do desconforto e agonia em saber o quanto somos forçados produzir e a comer mal e a necessidade de burlar o sistema em todos os momentos possíveis, de maneira criatividade para criar essas oportunidades quando nos empurram a gula a baixo o impossível. Seguimos!

16/06 Preparação para a prova e demonstração de festa junina (Canjiquinha dos Deuses)

Quais foram as contribuições do BIOCHIP para você?

Não sei se vou consegui, porque foram inúmeras e sei que ao final dessa matéria tudo que foi vivido ainda será aprendido ou desprendido a forma e assimilada e compreendida nos experimentos da vida. Contudo vou tentar responder...

Ao chegar aqui, eu já estava numa busca em relação a um compreensão mais ampliada de quais caminhos e escolhas poderiam contribuir para uma vida mais plena, nesse caminho crescente para transcender de maneira totalitária.

Com a alimentação viva, senti nas minhas experiências um passo muito importante para o equilíbrio das minhas forças. Antes era muito estranho como meu corpo não correspondia aos desejos e a energia da minha alma, vez ou outra os pensamentos de doença e morte como penalidade ou final, eram algo que me laceravam. Isso tudo mudou ou estão em processo de mudança a partir do momento que passei a fazer minhas saladas, a comer mais frutas, a priorizar alimentação de qualidade orgânica e a reduzir quase por completo a compra de produtos industrializados. Sinto-me em harmonia comigo mesma. Diante dos desprazeres da vida, eu os reconheço e sigo desviando e burlando, maneira que já fora desenvolvido ao logo da minha vida, contudo sigo com mais vitalidade.

Gratidão imensa por essa canjiquinha viva!! Comida dos Deuses!!

Receitas para a festa:

Salada quatro folhas e uma pitada de quero mais

Repolho, Alface, orégano, chicória, cebola, tomate, maçã e amendoim germinado.

Repolho corte e com as mãos mexa para que ele fique mais mole com o calor das mãos, corte os outros ingredientes e adicione o orégano, somente as folhas, a gosto e adicione alface, tomate, cebola, chicória cortados e a maçã em cubos, junte também o amendoim germinado.

Molhos

Líquido: Cuminho germinado, pimenta, canela, cúrcuma, azeite, páprica doce, maçã em cubos bem pequenos, sal e água adicione e pote com tampa e mexa bem até que ganhe alguma homogeneidade.

Pasta: Lentilha germinada, cúrcuma, manjericão desidratado e moído, salsa cortada, gengibre, sal, azeite, água. Adicione a lentilha germinada no liquidificador, sal, água e azeite e conforme o processamento vá adicionado os temperos.

Ao final do preparo dos molhos junte o molho líquido na salada e com a pasta faça decorações de acordo com sua alma criativa.

18/6 Filme: LES BALOONS -Etienne Chambolle

Gratidão pela oportunidade de ver o filme sobre os baloeiros, que poesia! Gerou em mim a certeza do quanto o capital se interessa em destruir todo que é coletivo, popular e auto gestionado. O debate também foi precioso, com a participação dos baleiros ouvir suas histórias e poder trocar ideias, saber de perto desse oficio e o que sentem, coisas que não são expostas na globo que tem o seu trabalho vinculado ao capital. Tais momentos me geram saudades dos tempos de crianças, dos dias de são João que meus irmãos soltavam seus pequenos balões e que agora são tão raros no céu.

26/6 Festa prova

Sou grata pela vida da Ana Branco e por cada companheira e companheiro de turma, as receitas e tenda por ter gerado em mim mais uma ferramenta de auto conhecimento, através das receitas que alimentaram a alma e ter aprendido um pouco mais a importância de ter generosidade para perceber o meu processo de revolução do meu mundo interno e também perceber com generosidade, que cada um tem o seu processo crescimento e revolução de seus mundos. Gratidão a esse encontro de mundos que proporcionaram mais um crescimento, momentos precisos na "tenda mágica" que coloriram, trouxeram beleza, cheiros, leveza, sabores, energia, arejos as ideias e afago ao coração nesse final de semestre e conclusão da graduação em psicologia. Era tudo o que eu precisava para esse momento de despedida dessa fase e início de muita outras... Seguimos e até!

Gratidão.

OPS.; Já fiz outra matéria na tenda que foi tão especial o quanto, só que essa comunhão esse senso de comunidade dentro da PUC-RJ, somente em poucas matéria foi possível encontrar durante toda a minha grade curricular. O BIOCHIP é prova que isso é possível, sei que não se pode banalizar o encontro com cada subjetividade em cada pessoa que deixou essa poesia mais linda. Contudo, gratidão as forças do universo, que sopraram no coração da Ana Branco, essa brilhante ideia de trazer como formação profissional a necessidade de um entendimento mais ampliado de coletividade e comunidade, usando o preparo da comida, a comida e sua degustação como meio de favorecer e aprendizagem individual, em um coletivo e sobre o coletivo. A relação com a comida é um ritual sagrado, que agrega e dá liga social, sabedoria existente desde ancestralidade na qual é de grande potência coletiva.