ANA CAROLINA COELHO CONCLUSÃO 2015.2



Ana Carolina Coelho

Gratidões Biochip 2015.2

13 de setembro de 2015

Eu agradeço a corda de sisal pelo fato de ser uma união, uniu todos da turma, que ainda não se conheciam e fez com que todos tivessem uma maior aproximação, podendo conhecer melhor um ao outro. Gerou em mim, inicialmente um medo de ficar presa e de algo desse errado, fiquei apertada, e com dor, mas vi que todos estavam na mesma situação e não adiantava reclamar. Com jeito e com cuidado todos conseguirmos nos adaptar de um jeito confortável para todos, sendo flexível nós sempre resolvemos as nossas dificuldades diárias, e no nosso dia a dia, é assim também, nós sempre estamos precisando da ajuda do outro. É um desafio diferente, com uma integração que não vemos dentro das salas de aulas, estamos nos conectando de alguma forma com o outro e esse aprendizado é para a vida. Nada é como a gente quer, mas com calma, paciência, e flexibilidade tudo se resolve rápido.

Ana Carolina Coelho – 18 de agosto de 2015

Eu agradeço a corda de sisal pelo fato dela ser um símbolo de união, que une vários pontos que nos representam. Gerou em mim uma confiança maior no outro e mostrou que nada na vida resolvemos algo sozinho, estamos sempre precisando do apoio e ajuda para conseguirmos algo com sucesso. E principalmente mostrou que em determinadas situações só precisamos agir, encarar a situação sem pensar, pois pensando demais, criamos obstáculos que não existem e o resultado final é prejudicado.

Ana Carolina Coelho – 20 de agosto de 2015

Eu agradeço a cenoura pelo fato dela ser um alimento essencial para nós, e com ela pude ter diferentes experiências que não sabia que poderiam existir. Cada modelo de corte feito e tamanho o sabor é variado, indo do salgado ao doce, quando ralada é mais doce, podendo ser lembrada a um brigadeiro de cenoura, muito bom e salgada quando cortada de forma redonda e grossa. Gerou em mim uma sensação boa de experiência, de estar conhecendo novos sabores para levar ao meu paladar do dia a dia, desde o momento de reconhecimento da cenoura até a prova dos desenhos feitos pelos outros colegas, cada um colocou seu jeito ali representado. Como não sabia lidar muito bem com cortes de alimentos, pegar uma cenoura e poder cortar de qualquer forma, observando seus formatos e tendo conhecimento foi uma experiência boa, pois ainda aprendi a lidar com meus medos.

Ana Carolina Coelho 25 de agosto de 2015

Eu agradeço a corda de rami pelo fato de ter me mostrado coisas incríveis, que na atividade anterior em grupo de 4 não foram possíveis Gerou em mim uma dificuldade para achar uma posição confortável e de se locomover com as cordas em volta do pescoço. É muito mais complicado, e quando estava bom para uma, para outra não estava. Com paciência e jeito tudo pode melhorar para o bem estar do próximo. Além disso, mostrou uma confiança maior, estavam as duas nas mesmas condições e só queriam achar uma posição ideal e as atividades quando feitas em dupla ou grupos é sempre feita com sucesso, ninguém se sente recuado ou com medo de falar que está insatisfeito com alguma coisa no momento. Gera uma maior integração, uma proximidade boa que geralmente não temos dentro das salas de aulas, e é possível conhecer de forma mais profunda aquele ser humano que está ali com você, e que antes era apenas um desconhecido.

Eu agradeço a corda de rami na atividade individual pelo fato de que foi possível descobrir diversos movimentos que sou capaz de fazer, porém com algum tipo de receio e medo não fazia. Gerou em mim algo muito bom, pois percebi que posso encarar os desafios de frente sem pessimismo, de que as coisas não darão certas nem mesmo antes de tentar. Além de poder brincar com a corda e ver o que era confortável e desconfortável e o sentimento de prazer e dor que representava em mim.

Ana Carolina – 1 de setembro de 2015

Eu agradeço ao repolho pelo fato de ter mostrado que é um alimento cheio de surpresas. Ao ralar deu para perceber como é feito, os seus diversos formatos e a dificuldade de manuseá-lo. Gerou em mim algo bom, pois nunca tinha trabalhado com repolho e antes parecia algo difícil e com o tempo percebi que era mais simples do que parecia. E é como algumas coisas na nossa vida. Quando descascada e ralada com cuidado o resultado final é incrível, é possível observar os pequenos detalhes e levar para a vida que até as coisas mais “cascudas” e “duras” tem algo de bom dentro de si.

Ana Carolina – 3 de setembro de 2015

Eu agradeço a fermentação da soja que virou queijo e do repolho por me mostrar como um alimento muda ao longo do tempo e como as condições naturais ajudam nesse processo. As cores do repolho e repolho roxo se misturaram tornando algo único, que só é possível observar com dedicação e atenção, assim como o queijo que após a fermentação mudou forma e sabor. Gerou em mim uma experiência de ver de perto como ocorre todo o processo, ter uma nova descoberta, expandir meus conhecimentos e levar alguns ensinamentos para a vida

Ana Carolina Coelho – 8 de setembro de 15

Eu agradeço ao repolho roxo, a maça, a abóbora, inhame e beterraba pelo fato de mostrar que cada alimento tem um sabor único e diferente da forma que é apresentado. O suco de repolho roxo não me agradou muito de primeira, tem um gosto um pouco azedo, ao contrário do suco de beterraba, que é bem doce e bom. A abóbora e o inhame que foram batidos no liquidificador ficaram com aparência de creme me surpreenderam principalmente o inhame, pois não esperava um gosto tão doce do jeito que é. Ao misturar todos os alimentos, foi possível ter sabores bons e ruins e uma mistura de cores e no final ao por a maça tudo se tornou mais doce com paladar agradável. Gerou em mim o sentimento de uma artista, de poder criar sucos com cores e sabores diferentes, e te der novas experiências. Mesmo que antes não fique do nosso agrado podemos misturar ate que ele fique, podemos criar e reiventar. Assim como nas experiências da vida, me senti muito bem em ter experimentado coisas novas, que em casa não teria a iniciativa de fazer, devemos estar sempre aberta a novos conhecimentos

Ana Carolina – 10 de setembro de 2015

Eu agradeço ao filme ponto de mutação pelo fato de mostrar que não podemos mais viver presos a um determinado pensamento. Temos que observar ao nosso redor, as pessoas, os acontecimentos, sempre acompanhar e nos adaptar as mudanças dos paradigmas da sociedade. Gerou em mim uma reflexão de como o mundo anda diferente, cada vez mais evoluído, com mudanças frequentes e muitas pessoas não aceitam isso, e não se abrem a conhecimentos novos gerando um conflito de ideias, que muitas vezes é desnecessário. Quando fechamos nossa mente para novas experiências e conhecimentos podemos nos sentir inferiores, privados de algo novo que pode ser bom. Temos que aprender a ouvir mais o outro e ter um diálogo saudável, que só será possível se todos aceitarem as mudanças e chegarem a ponto em comum.

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Ana Carolina – 15 de setembro de 2015

Eu agradeço ao pilão e ao moedor por me mostrarem que é possível sentir o alimento e principalmente o corpo quando se está sendo preparado, é algo para si. Quando moemos o pilão era necessário foco e controle na respiração, foi possível sentir os batimentos do coração e o movimento dos músculos a cada batida no grão de trigo, assim como na hora de moer a aveia e o amendoim manualmente. Gerou em mim um prazer muito grande de estar fazendo aquilo, de imaginar como antigamente tudo era feito e hoje tudo é tão automático que perdemos a essência de nos emocionar e nos sentir quando preparamos um alimento. Não sentimos mais os movimentos do corpo e os batimentos, e esquecemos que sem ele nós não somos nada, não estaríamos aqui em grupo preparando algo tão delicioso feito com amor.

Ana Carolina – 17 de setembro de 2015

Eu agradeço a argila por ter me mostrado como é incrível o processo da terra com o passar dos anos e ter tido a oportunidade de tocar e vivenciar cada pedaço dessa história. Ao tocar para conhecê-la melhor percebi que ela de adaptava a diversos formatos e tinha pequenos pedaços de pedras por dentro e gerou em mim vários pensamentos diferentes. Na nossa vida, sempre temos uma pedra nos nossos obstáculos e nem por isso deixamos de viver na felicidade e harmonia. Tive uma nostalgia da minha infância que sempre brincava de argila fazendo diversas formas, sentindo o que estava em minhas mãos e hoje não foi diferente. Quando estava modelando minha mão ia sujando cada vez mais e cada vez mais grudava na pele. Ao final, juntamos as peças do grupo e da turma e aprendemos com o famoso e difícil desapego, pois no início não queríamos mudar o formato, desmontar o inicial, porém vimos que quando unido estava muito mais bonito. E na vida é assim, quando unimos algo do próximo, com algum sentimento o sentido que ganha é outro, sempre para melhor

Ana Carolina 22 de setembro de 2015

Eu agradeço ao filme “Os camelos também choram” pelo fato de mostrar o amor a todos os seres vivos, seja humano ou animal. Sem o amor nós não somos nada, não temos alegria na vida, nós precisamos da nossa família para a vida toda. Gerou em mim um sentimento de tristeza ao ver o camelo albino sendo rejeitado e sabemos que isso acontece praticamente todo momento no mundo. Mães que rejeitam seus filhos por não o compreenderem, não aceitarem as diferenças sem ao menos tentar um diálogo. São nas diferenças que aprendemos a convivência e tolerância, para assim termos uma relação de harmonia, e sempre temos que acolher o próximo, para que tenha uma oportunidade e receba muito amor e carinho.

Ana Carolina Coelho – 29 de setembro de 2015

Eu agradeço ao filme “ La belle verte” pelo fato de ter criticar a sociedade atual que vivemos, é uma reflexão de como mudamos a forma de viver nos tempos atuais,. Muitas vezes não percebemos que estamos tão banais, se importando com coisas pequenas que não tem importância. Gerou em mim um pequeno impacto, pois não percebia isso e durante o filme pude perceber que posso me importar com coisas menos supérfluas. Hoje sempre encontramos pessoas duras e infelizes sem necessidade e temos que mudar essa perspectiva, mudar a forma de pensar, para não ter mais pensamentos destrutivos. Temos que tornar o próximo e inclusive si mesmo aberto a novas descobertas, eliminando os velhos preconceitos e dizendo sempre a verdade.

Eu agradeço ao desenho de investigação com temperatura por ter transformado uma mistura de alimentos distintos em uma sopa e um prato colorido delicioso, houve alteração na forma e sabor, e todos se combinaram muito bem. Gerou em mim uma alegria de ver toda a turma preparando junto os alimentos, cada etapa do processo sempre com bom humor e felicidade, dessa forma o resultado é sempre bom. Muito bom acompanhar o processo de transformação de cor, formato de algo e ver que tudo vale a pena.

Ana Carolina Coelho – 6 de Outubro de 2015

Eu agradeço ao documentário “Futuro Roubado” por me mostrar como os resíduos no ambiente e nos alimentos são prejudiciais para a população, assim como para o meio ambiente, ecologia, fertilidade e outras coisas. Gerou em mim uma conscientização, procurar alimentos sem agrotóxicos para ter uma vida saudável, melhorar o mundo para nós e para os animais. É nítido que esses agrotóxico deformam o desenvolvimento no funcionamento de órgãos o que é prejudicial.

Eu agradeço ao filme “Carne Fraca” pelo fato de mostrar o outro lado que não é muito divulgado, como é o processo do abate. Uma reflexão sobre as consequências do consumo da carne no nosso cotidiano, além de maltratar um animal, afeta os recursos hídricos e desmatamento, é um impacto ambiental e sócio ambiental grande. Gerou em mim uma conscientização, choro, dor, sofrimento ao ver o que como os animais são tratados durante esse processo. Devemos tomar uma atitude e começar a mudar nossos hábitos alimentares para que isso diminua até que chegue a um momento que pare de ocorrer.

Ana Carolina Coelho 8 de outubro de 2015

Eu agradeço a mandioca ou aipim pelo fato de que foi possível instigar os alimentos com características diferentes e descobrir que eles possuem semelhanças em alguns aspectos. Gerou em mim a possibilidade de fazer um alimento em grupo, expremer a mandioca em dupla e criar um contato com o outro e depois juntamos com todas as outras duplas, um sentimento de que coletividade e orgulho pelo resultado final.

Ana Carolina Coelho – 20 de outubro de 2015

Eu agradeço a farinha de mandioca que gerou o bolinho de nanã pelo fato de ter constituído mais uma atividade coletiva do grupo. Mostrou que é um alimento com consistência, que de grão em grão pode ganhar forma e sabor, assim como nós no dia a dia, que de pouco em pouco podemos construir muitas coisas de sucesso.

Ana Carolina Coelho 22 de outubro de 2015

Eu agradeço ao laranja da cenoura, ao vermelho da maçã e do pimentão, ao roxo da cebola , e aos outros alimentos que quando misturados tornaram uma comida agridoce linda e colorida, com as uvas passas, estava harmonioso. Gerou em mim uma memória daquele sabor, fiquei com vontade de mais e mais e a turma se uniu ao redor da mesa para celebrar, bem o espírito do Natal.

Ana Carolina Coelho 27 de outubro de 2015

Eu agradeço ao filme “Super Size me” pelo fato de mostrar a realidade do mal da comida fast food, uma critica ao aumento da obesidade no mundo. Gerou em um mim uma consciência dos problemas de saúde como a hipertensão por exemplo devido ao consumo exagerado. Sempre comi muito em fast food, é uma forma de reavaliar alguns conceitos e mudar de alimentação.

Ana Carolina Coelho 29 de outubro de 2015

Eu agradeço ao desenho de investigação com frutas por me proporcionar momentos como esse, de criatividade, inovação, uma mistura de cores incrível. Um trabalho lindo de coletividade que foi ganhando a forma de um mosaico colorido e incrível. Todos ficaram empolgados com o resultado final. Gerou em mim uma gratificação enorme, de um trabalho individual e em coletivo, assim como na vida, se você faz bem o seu trabalho individual o coletivo é fácil e o resultado sempre lindo.

Ana Carolina Coelho 3 de novembro de 2015

Eu agradeço ao processo de compostagem pelo fato de mostrar que com ela podemos produzir diversas coisas, como a terra é incrível, eterna e está sempre em renovação. Gerou em mim um sentimento de gratidão, sem a terra muita coisa não seria possível, mostra que cada detalhe da natureza tem uma função, e é realizada com perfeição.

Ana Carolina Coelho – 19 de novembro de 2015

Conclusão – Gratidão Final

Eu agradeço a convivência com o Biochip esse semestre por ter me mostrado uma outra visão da alimentação viva, um outro mundo que eu não conhecia profundamente nem tinha contato, só sabia que existia. Durante as aulas fui desconstruindo alguns paradigmas e pude esclarecer diversas coisas, que vou levar para a vida. Algumas aulas, como a da argila, por exemplo, que me fizeram remeter a infância, outras me fizeram refletir sobre a vida que levamos hoje. Os valores estão invertidos.

Nunca fui ligada a alimentação viva, mas a cada aula a comida era preparada com tanto carinho e trabalho coletivo que me surpreendia com o resultado final, o sabor, o cheiro, as cores de todos os alimentos misturados me fizeram mudar de percepção.

As atividades foram uma ótima maneira de conhecer o outro, de um jeito divertido percebemos as características de cada um, pude aprender muito com cada um, e foi uma ótima forma de aprendizado, diferente de tantas aulas teóricas em uma sala fechada, nada melhor do que estar em contato com a natureza e aprender sobre a vida, são as pequenas coisas que fazem diferença na nossa vida. Tudo pode ser moldável, nossas percepções mudam com o tempo e diante de situações.

Agradeço a Ana e toda a turma por terem feito um semestre inovador com novas descobertas.