JESSICA MENEZES CONCLUSÃO 2015.2



Gratidões

Por Jessica Menezes matricula 1211872

Desenho com corda de sisal em grupo

Eu agradeço a corda de sisal pelo fato de me proporcionar essa experiência incrível que é estar conectada. Por me fazer praticar a ideia de generosidade e ceder a minha corda que estava folgada para outras pessoas que estavam apertadas. Esse é o segredo de como acabar com a desigualdade social. As pessoas que têm muito podem ceder um pouco e, então, todos ficariam confortáveis. Se todos se empenharem em ajudar o próximo, todos ficaremos bem.

Não basta ficar parado. Para que tudo funcione, é preciso movimento, troca, trabalho.

Obrigada por me passar a sensação de pertencimento, mesmo conhecendo apenas uma pessoa do grupo. Me senti parte e procurei ajudar as pessoas, tentando solucionar qual a parte da corda precisava ser mexida.

Ficar nessa rede já valeu pela PUC inteira.

Obrigada

Investigando a cenoura

Eu agradeço a cenoura pelo fato de ter participado dessa experiência gastronômica e descobrir diversos sabores em um só alimento.

Minhas refeições, a partir de hoje, vão ficar muito mais diversificadas.

Obrigada, cenoura, por ser salgadinha ou bem docinha dependendo de seu corte. Foi divertido provar vários formatos que eu não fazia ideia de que mudavam seu sabor completamente. Você está na competição rumo ao meu alimento favorito.

Com amor

Corda de Rami

Eu agradeço a corda de rami por me fazer perceber que uma outra pessoa me ajuda muito, mas, também, consigo fazer coisas que não faria sozinha, apenas com a corda.

A corda me ajudou a ser mais elástica, como colocar meu pé na bunda, por exemplo, sem olhar.

Eu me senti como um bebê que descobre seu corpo. Coloquei a corda entre meus dedos dos pés para esticar as pernas e parecia tudo uma grande brincadeira de bebê. Agradeço por ter percebido isso, descobrir.

Obrigada, corda!

Repolho roxo

Eu agradeço ao repolho roxo por me ensinar a ralar legumes e verduras. Senti dificuldade nisso, sou meio sem jeito. E, agradeço por colorir o meu potinho. Acho que consegui fechar bem. Na verdade, entrou um pouquinho de bichinhos do ar, com certeza.

Estou ansiosa para ver as mudanças que essa fermentação vai fazer. E também para provar na próxima aula =)

Obrigada, também, cenoura, fiz uns desenhos lindos no pote com você, mas já te agradeci em outra gratidão.

A cada dia, dou mais um passo para uma vida mais saudável e livre de sofrimento. Todos deveriam assistir essas aulas.

Vou aproveitar e agradecer ao cosmos por ter me levado a conhecer essa matéria. E ter conseguido me matricular num momento tão significativo pra mim. Estou em transformação e sinto isso.

Muito obrigada!

Fermentação

Eu agradeço ao processo de fermentação por já pré-digerir o meu alimento e facilitar as coisas para a minha digestão.

O meu potinho acabou fermentando muito. Deixei ele um pouco mais do lado de fora do que deveria. Ele não saiu do potinho, mas borbulhou um pouco. Estava lindo, foi o que ficou mais roxo.

Gaia, aproveita ele porque foi feito com muito amor.

Sobre o queijo.. hummm.. vou fazer em casa com certeza. Estava uma delícia.

Foi uma alimentação tão completa - e eu repeti – que agradeço por ter almoçado aqui com vocês.

Vou tentar comer mais devagar para comer menos, captei essa dica na aula.

Obrigada, vida

Sabor das Cores

Agraço ao repolho roxo, a abóbora, ao inhame e a beterraba pela incrível descoberta de cores hoje. Nunca vi nada tão colorido!

E fazer as diversas combinações me mostrou que eu posso inventar o que eu quiser na cozinha e que a natureza já me fornece tudo. Todas as cores e sabores. É só ir dosando do jeito que mais agradar meu paladar.

Como já desacostumei com os sabores que a Terra me dá, confesso que amei com o açúcar da maçã. Obrigada, maçã, por tornar tudo tão gostoso e todas as misturas, mesmo que com textura diferente, se tornarem um maravilhoso suco.

Foi uma aula que me deixou muito alegre. Foi muita energia boa reunida em um só lugar.

Eu ralei a beterraba – e escolhi porque amo beterraba e sua cor. E minha mão está vermelha até agora. Depois olhar essa cor linda do repolho roxo que eu nem sabia que dava pra usar em suco. Aprendo e me lembro toda aula que tudo dá pra fazer tudo, qualquer legume, fruta, verdura pode ser o que eu quiser comer, só tem que criar.

O meu astral subiu só de olhar para essa mesa colorida.

Ponto de mutação

Agradeço a aula que a personagem principal dá sobre física quântica e consumo.

Abriu muito os meus olhos politicamente.

Argila

Antes que me esqueça, agradeço aos biscoitinhos que fizemos. Que delicia!

Eu agradeço a argila pelo fato de me fazer interpretar as formas que fiz e como a argila se comportou nas minhas mãos, respondendo as minhas angústias, as coisas que nunca consigo responder sempre que penso na vida, em vida.

Aos poucos, fui descobrindo que posso dividir, dividir e dividir o pouco que tinha de argila sem que ela perdesse nada. Assim fiz varias formas novas. Ela não precisa ser sempre do mesmo tamanho, as coisas mudam.

A argila agarrou em meus dedos me dizendo que faz parte de mim, que faço parte dela. Me fazendo pensar que devo ter cuidado com as coisas nas quais encosto porque tudo fica na gente e leva um pouco da gente. Lembrei que mesmo tirando a argila dos dedos, minhas células ficaram nela, deixei um pouco de mim literalmente e, em troca, ela me deu o momento mais introspectivo, pensativo, imerso que já experimentei na vida.

O meu desenho sumiu no meio dos outros, mas ainda posso encontra-lo se procurar. E olhar os desenhos dos outros se torna um ato de procura e descoberta no conjunto que ficou.

Tudo se completa.

Clorofila

Eu agradeço a semente de girassol e trigo por crescer sob os meus cuidados e ficarem lindos. Confesso que fiquei com muita pena de comer.

A minha plantinha de girassol ficou bem pequena, mas muito verdinha e a Ana disse que ela era a mais saudável porque ficou desse tamanho devido ao sol. Realmente tratei elas com muito carinho e toda hora ia dar umas olhadinhas nelas. =)

A grama de trigo era a que parecia pior, normal, simples, mas foi a que eu mais gostei pura. Agraço também a maçã por fazer tudo ficar mais gostoso sempre!

Eu amei ter cultivado e bebido elas, vou continuar fazendo em casa para incrementar meus sucos.

Temperatura

Eu agradeço a panela de barro por me mostrar como devo aquecer os alimentos, sem cozinha-los. Além de me fazer comer batata crua, uma coisa que eu sempre tive dúvida e acabava cozinhando. Achava que era impossível comer batata desse jeito, mas eu só não sabia que podia. Agora sei.

Descobri também que basta enganar meu cérebro, nessa aula cortamos a maçã (gratidão eterna por tudo) como se fosse a batata e vice-versa. Ficaram realmente muito parecidas e no final, com uma mistura de varios ingredientes virou como se fosse um strogonoff (alguns alunos usaram essa alusão e concordei) foi muito gostoso.

Obrigada por esse dia ter me dado um almoço realmente gostoso, não só para o paladar, mas para mim mesma que saí feliz. Não consigo explicar a sensação. Gratidão.

Conchas

Eu agradeço ao mar, aos animais que nele vivem, as plantas e as ondas por fazer existir as conchas. Sempre fui fascinada por elas e catava quando era criança. Devolvia porque acreditava que Iemanjá ficava brava se pegássemos, mas como eu amava vê-las e perceber a diferença de cada uma.

Consegui identificar várias palavras nas histórias das conchas, mas o que mais me fascinou foi a mais antiga. Como eu escrevi palavras que fazem menção a idade, cuidado. Fiquei impressionada. Senti nela um poder, uma força muito grande.

Essa aula foi uma volta a infância, pude reviver isso de novo. Há tanto tempo não vejo conchas... Tomara que na próxima vez, consiga meu olhar de volta, meu modo de focar nas coisas importantes e no mundo.

Desidratação

Agradeço a mandioca por me ensinar a fazer farinha. Essa aula, que é feita em dupla para secar bem a farinha, me ensinou a fazer, eu nunca tinha imaginado ou me questionado como fazia.

Eu sinto que preciso me distanciar mais de comprar coisas, entre elas, alimentos e essa foi uma grande descoberta.

Os pães que ficaram desidratando estavam deliciosos.

Bolo de nana (não tenho certeza do nome, foi a Luiza Dreyer que falou hahah)

Agradeço a lentilha por ser tão fácil de descascar e por ter me feito conhecer pessoas novas enquanto a descascava.

Quando soube que ia ser bolo, pensei que era um bolo doce. Sinto falta de doces além das frutas.

Mas não só era salgado como era delicioso e fotogênico, comi vários. E eles carregavam uma energia muito positiva porque pude senti-la. É gratificante cozinhar, ainda mais com amigos e comer coisas que não passaram por nenhuma crueldade.

Compostagem

Eu agradeço a compostagem por transformar em terra muito bem adubada o que sobrou dos alimentos e não é possível comer, como casca de banana, por exemplo. Obrigada por mostrar como a vida funciona, como tudo se transforma e como a natureza é extremamente sábia.

Descobrir os animais que ajudam na decomposição dos alimentos e ver cada etapa da transformação em terra me deixou maravilhada. Ainda mais quando soube que não se coloca terra ali dentro, as coisas são transformadas em terra. Essa aula deveria ser dada no colégio, para as crianças, eu teria evoluído meu lado preocupado com o meio ambiente muito mais cedo e entendido como sou responsável por tudo.

Frutas

Obrigada a manga por me fazer gostar de você de novo. Te comi tanto quando era mais nova ( na casa da minha mãe tem muitas mangueiras diferentes) que passei a te odiar, mas seu gosto tornou o prato saborosíssimo. Obrigada ao amendoim por deixar meu prato crocante =)

Obrigada, principalmente, ao cacau. Experimentei morder e apesar de ser muito amargo, achei bem gostoso. Mas obrigada por existir. Meus pratos ficaram lindos com você, além de super deliciosos. Muito muito obrigada, cacau, te amo.

Festa natalina

Eu agradeço a festa inteira por ter me dado ideias para fazer no natal. Será meu primeiro natal rumando ao veganismo, e agora ao alimento vivo!

Não pude ir na festa da prova no sábado. Então envio meus agradecimentos ao curso e o que vou levar dele aqui.

Eu sou muito agradecida por ter conhecido o biochip. Nos meus primeiros dias de PUC conheci a feira de alimento vivo, comi, achei ótima e perguntei quanto que eu devia. Na hora, as meninas riram, eu nem entendi o porquê e elas me explicaram que era de graça, que era com amor. A partir de então, sempre quis pegar essa matéria, só consegui agora.

Mas foi bom, nesse ano estou me conhecendo muito, aprendi sobre energias, entrei para o vegetarianismo e estou focada no veganismo, infelizmente, acabo escorregando com derivados de leites, ás vezes. E fazer essa matéria nesse momento da minha vida foi muito... não sei como explicar... foi me encontrar mesmo, me transformar. Foi agradecer! Aprender a agradecer.

Ana, muito obrigada por compartilhar seus aprendizados comigo. Eu amei conhecer a alimentação viva e pretendo trazer ela para bem perto de mim. Período que vem, vou fazer essa matéria de novo pois sei que cada dia a nossa percepção muda e é sempre diferente.