Carolina Mortara CONCLUSÃO 2016.1



11/3/2016

Agradeço à corda por mostrar que desconforto é temporário, passageiro. O movimento que acha o conforto.

Agradeço à corda por mostrar que sinto um certo desconforto em receber o novo, pois quando o outro grupo entrou no meu, senti bastante desconforto, saí do que havia construído junto com as pessoas com quem eu já havia me acostumado, para entrar em um novo estado de adaptação.

Agradeço à corda por me fazer estabelecer uma relação entre receber e entrar em um novo ambiente, mesmo passando por alguns desconfortos, ao final, com jeito e movimento, acabei me adaptando ao ambiente onde estava.

15/3/2016

Agradeço à dinâmica da corda por me gerar abertura para me conectar com as pessoas.

Agradeço à corda por sustentar as ligações entre as pessoas presentes, formando links e combinações únicas.

Agradeço à corda por apresentar possibilidades de contato, gerando confiança e conforto, à medida que acontecia a atividade.

1/4/2016

Agradeço à aula de hoje, pois pude perceber a importância de uma preparação de um pote com legumes para fermentar. Enquanto Ana explicava passo a passo, percebi o cuidado e a prática que tinha na preparação do potinho. Me perguntei a quantidade de vezes que ela havia feito aquilo, provavelmente muitas. E sempre agrega algo para ela e para os alunos. Comparei com o estudo, com a preparação de um prato de rizotto com a criação de uma criança.

Para tudo é necessário repetir, ter cuidado e ganhar prática para aprimorar.

Isso gerou em mim u m apreço pelo conhecimento, pelo estudo, pela repetição, pois significam conhecimento.

11/4/2016

Agradeço a Ana por proporcionar esse conjunto estético. Juntei o sentimento somente com o meu entendimento minha compreensão, meu reconhecimento e meu aprendizado. Parei para ouvir minha respiração, olhar o tempo como algo contínuo e descontínuo. Parei para pensar nos dois lados de tudo, minha percepção em construção.

Agradeço a Ana por contar a história da cachorrinha e enfatizar que para salvar alguém fundamental dizer que a vida é muito boa. Isso me gerou esperança, pois é simples viver, percebi que quero viver com percepção, com gosto e gratidão.

25/4/2016

Agradeço aos alimentos e à diversidade dos alimentos. Combinados, formam um sabor único que me surpreendeu e abriu minha cabeça para cada elemento/sabor do prato.

Cada alimento cortado de sua maneira trouxe textura, cor e sabor para a combinação. Isso gerou em mim felicidade de saborear essa diversidade e criatividade em forma de alimento.

1/4/2016

Agradeço à aula de hoje, pois pude perceber a importância de uma preparação de um pote com legumes para fermentar. Enquanto Ana explicava passo a passo, percebi o cuidado e a prática que tinha na preparação do potinho. Me perguntei a quantidade de vezes que ela havia feito aquilo, provavelmente muitas. E sempre agrega algo para ela e para os alunos. Comparei com o estudo, com a preparação de um prato de risotto com a criação de uma criança.

Para tudo é necessário repetir, ter cuidado e ganhar prática para aprimorar.

Isso gerou em mim um apreço pelo conhecimento, pelo estudo, pela repetição, pois significam conhecimento.

Agradecimentos dos filmes:

18/03/16

Agradeço ao filme “Ponto de Mutação” por ter aberto minha mente. Passei a pensar sobre a real importância do Planeta e da vida para as diversas pessoas espalhadas mundo a fora. Senti certa realização de ver e ouvir os diálogos riquíssimos da Sonja (Liv Ullmann).

08/04/16

Eu agradeço ao filme “Os Camelos também choram”, pois mostra uma história muito forte e emocionante, uma das mais lindas que vi. Pois exibe a cena da mãe camelo chorando quando consegue, finalmente, aceitar seu filhote. Senti a delicadeza e genialidade da natureza e fiquei admirada com o sentimento que os animais podem mostrar.

Isso me gerou grande orgulho de me ver como um animal, uma espécie; assim como os Camelos, pensando, por tanto, que somos tão animais quanto eles.

29/04/16

Agradeço ao filme “La Belle Verte”, pois fez voltar no tempo e pensar sobre a formação que tive no colégio, na qual o lema era “formando agentes da transformação social”. Pensei na minha formação e na minha individualidade como ser humano. A importância da minha voz única diante da sociedade. Sonho muito em viver em um mundo mais justo em que as pessoas se ajudem mais e vivam de maneira mais harmônica. E esse filme me fez pensar sobre a importância de seguir suas crenças e estilos de vida, para ter uma vida equilibrada e um grande respeito próprio. Podendo assim afirmar e viver a minha individualidade nesse conjunto, nessa sociedade.

Na convivência com o Biochip, pude aprender muito. Sou muito grata por ter tido a oportunidade de ter contato com tantas ideias, formas e experiências tão enriquecedoras.

Senti que a tenda proporcionou um ambiente extremamente rico para me questionar e pensar sobre nossa sociedade, como vivemos, como comemos, como interagimos etc. E, com gratidão, percebo que hoje tenho uma nova visão em relação a muitas coisas do mundo, especialmente em relação a alimentação e interação com os materiais que pudemos manusear com tanta intensidade.

Sou grata a Ana por, mais uma vez, ter me mostrado uma outra abordagem em relação à vida como um todo. Há tantas formas de vivermos a vida e quanto mais abertura temos nesse período de formação, tanto mais sabedoria teremos em nossa vida adulta.

Agradeço por ter sentido que a tenda se tornou um refúgio, pois pude ter um repouso da correria do dia-a-dia, uma pausa muito necessária, permitindo que eu entrasse mais profundamente em contato comigo mesma, com as pessoas e com o ambiente a meu redor.

Percebi que a comida pode ter um gosto muito diferente e que devemos cuidar de nossa alimentação, observar nosso corpo, ‘ouvi-lo’ e sentir o que nos faz bem.

Sinto que o Biochip me fez muito bem, pois parei para observar o que não observava antes e por isso sou muito grata a Ana.

Termino este semestre me sentido mais aberta e iluminada, diria até gratamente engrandecida.

Muito obrigada por tudo e boas férias!