Gratidões de Yasmin Pellegrine

 

00/08/2019

Agradeço a corda de sisal pelo fato de ter me aberto a experiência da confiança. Que gerou em mim imensidão.

 

27/08/2019 

Eu agradeço a cenoura pelo fato de abrir em mim maiores possibilidades o gerou em mim desejo de inovação.

 

02/09/2019

Eu agradeço ao repolho pelo fato de ter ampliado mais uma vez meu horizonte,  o que gerou em mim mais impulso pela descoberta.

 

00/09/2019

Eu agradeço ao aipo, cebola, a maçã, o repolho, a soja, do alho pelo fato de suas multifacetas  abrir mais as possibilidades do espectro dos sabores isso gera em mim vontade de independência da minha estrutura. Para abrir meu universo para um mundo verdadeiramente sem limites, possibilidades reais que não ferem a ninguém.

 

17/09/2019 

Eu agradeço pelo processo desde a germinação até o pão pelo fato de ter me mostrado que experienciar o cozinhar, o preparo da própria comida, vai muito além de apenas produzir um alimento que vai te encher, aqui o alimento passa a ter mais funções do que as que fomos doutrinados a dar a ele. Isso gera uma revolução interna dos significados que damos as coisas da vida.

 

01/10/2019 

Eu agradeço a mandioca por sua versatilidade que gerou em mim novas descobertas desse universo extremamente amplo e com diversas possibilidades.

 

03/10/2019 

Agradeço a mandioca pelo de ser um alimento versátil, sua combinação com coentro e a cebola, a lentilha que já ingeri de formas diferentes de hoje, que tinham um sabor totalmente diferente, pelo preparo pela forma com que esses alimentos foram trabalhados da melhor forma possível.

 

22/10/2019

Agradeço a Areia por sua performance única, seu movimento textura, a sensação que nos fornece é de possibilidades se adere à qualquer coisa e tem um movimento próprio isso gerou em mim conforto, a areia me trouxe a liberdade para exploração.

 

Ponto de mutação: questionar o valor a vida, sua relação com a vida na terra, gera questionamentos sobre caminhar da humanidade, ladeira abaixo.

 

Os camelos também choram: um filme que nos faz repensar os valores que hoje a sociedade prioriza, o quanto a humanidade perdeu sua sensibilidade. É um filme que faz questionar que relação  você tem com o mundo.

 

Futuro Roubado: o que a gente tem ingerido? De que forma estamos tratando nossa natureza, nós mesmos. Um filme pra tirar a maioria das pessoas dessa ignorância absurda e muita vezes acomodada do ser humano.

 

Bom, começo esse texto agradecendo a oportunidade de ter tido essa aula e de poder sempre voltar. Nas aulas que tivemos sobre compostagem, o sentido da vida toma um outro olhar, o da vida e da experiência na terra como um ciclo: Sendo terráqueos e aprendendo a lidar com o nosso ambiente, para em seguida morrer, mas não ter fim, continuar a girar o ciclo. A construção que eu tinha da morte mudou, e eu espero daqui pra frente, lidar de uma outra forma. 
Não só em relação a morte tomei uma outra visão ao assistir essa aula, mas sua visão de vida, de relação com o outro, relação com a natureza, praticamente questionar tudo. Porque é isso, não é uma mudança de comer melhor, é mais que isso. É uma mudança para quem se de fato é, autoconsciente de suas escolhas e dos reflexos que elas causam a nossa casa, o planeta.  As construções de ideais, desejos, ambições mudam por consequência dessa reconstrução de base. 
Eu aprendi nessa aula de Biochip, mais do que nunca sobre o poder das nossas decisões, sair da omissão que a vida te leva a viver pela praticidade. Eu espero continuar nesse processo de mudança e agradecer mais e mais pela experiência vívida que é se "descobrir" uma terráquea.