Gratidões de Yuri Barros de Carvalho

 

Reflexões sobre o filme “MindWalk”

O filme Ponto de Mutação (MindWalk), traz alguns questionamentos ao telespectador, principalmente, sobre as bases da existência e das ações humanas no contexto do desenvolvimento, na busca da equação da vida e do progresso equilibrado e sustentado. A discussão desenvolvida no filme mostra o custo do sacrifício da vida, aplicada a uma parcela da humanidade presa nos modelos econômicos mecanicistas. Os sistemas existentes não encorajam a prevenção, só a intervenção, que não consideram que só se constrói um modelo de sucesso no presente, se estimularmos o futuro.

Para o desenvolvimento de uma condição de perpetuidade e oportunidades para o futuro, devemos aplicar um raciocínio ecológico, em contraponto ao pensamento cartesiano clássico, pensando em um mundo de recursos exauríveis, orgânicos e espirituais, sejam da natureza ou da capacidade de absorver as injustiças sociais.

Somos todos uma parte da teia imensurável e inseparável da relações com a natureza, é nossa responsabilidade perceber as possibilidades do amanhã, pois antes de tudo somos os únicos responsáveis por nossas ações, e, consequentemente, dos seus reflexos no universo em que estamos inseridos. O princípio para esta abertura é ver o todo, entendendo sua conexão, interatividade, integração. Sendo assim, devemos ver o impacto global de nossa existência individual e buscar uma prática desenvolvimentista baseada na sustentabilidade e equilíbrio.

 

Reflexões sobre a germinação das sementes e produção do Suco da Luz do Sol

O processo de germinação da semente foi uma experiência inovadora, sobretudo, por todo o seu processo. Eu não sabia do tamanho impacto nutricional da germinação para a vitalidade humana, igualmente não sabia que era necessário um modo de preparo referente a 8h de molho na água e 8h secando no ar.

Após a realização desse processo, foi o momento de fazer o suco da luz do sol. A mistura de diversos produtos oferecidos pela terra - de alto valor nutricional e energético - representa, além de um sabor magnífico, um sentimento de pertencimento e reestruturação existencial no ser humano. Até então tal prática era desconhecida por mim, porém se tornou uma experiência única. Simplesmente incrível.

A importância da terra para o ser humano é extremamente única. Dela conseguimos nos nutrir e adquirir nossa energia. Desse modo, assim como refletido no filme “Ponto de Mutação”, devemos cuidar da nossa natureza, uma vez que ela compõe uma parte inerente dos seres humanos. Se um dia a raça humana for extinta, a terra permanece se reproduzindo. Por outro lado, caso haja a extinção da terra, não vamos nos manter vivos por muito tempo, o que mostra a importância da natureza em nossas vidas.

Dessa maneira, gostaria de agradecer à terra pelo fato de proporcionar produtos tão energéticos, nutritivos e fundamentais para a existência humana, que, por sua vez, gerou em mim uma reflexão crítica para compreender que devemos manter uma harmonia e cuidar dela, assim como cuidamos de nós mesmos.



Figura 1: Germinando lentilha



Figura 2: Suco da Luz do Sol

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM CENOURA

Reflexão sobre os diferentes cortes e sabores da cenoura

A aula do dia 26/03/2020 foi bastante agregadora para conhecermos mais sobre o valor da cenoura para a vida humana. Além de desenvolvermos um conhecimento nutricional e energético dessa raiz, também aprendemos a criar diferentes designs para servi-la, variando seu sabor, consistência e estrutura de acordo com o prato que gostaríamos de executar.

No meu experimento, como é possível visualizar na fotografia abaixo, eu utilizei diferentes ferramentas o que me permitiu também diferentes formas e sabores. A cenoura tem um sabor adocicado e quanto mais fino a cortava, mais doce ela também ficava. Além disso, utilizei a cenoura para enriquecer minha alimentação e decorar meu almoço.

Dessa maneira, gostaria de agradecer à cenoura pelo fato de proporcionar uma gama de valores nutricionais e variedade de designs, na qual, por sua vez, gerou em mim a reflexão crítica para compreender que esta raiz de grande valoração pode ser servida de diferentes conceitos e formatos.

Abaixo, segue a foto (Imagem 1) dos diferentes modos de preparar, trabalhar e consumir a cenoura, realizada durante a aula:



Imagem 1: Foto tirada da aula de Biochip

 

Reflexões sobre o livro “A árvore do conhecimento”, de Maturana e Varela

No livro, “A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana”, Humberto Maturana e Francisco Varela apresentam para os leitores que o mundo não é algo pré dado e imutável, uma vez que o construímos a partir da nossa interação com ele. A vida é um processo de conhecimentos, onde todos os seres vivos constroem esse aprendizado a partir de diferentes interações nessa grande teia da vida.

Vivemos e fazemos parte desse mundo, assim como os outros seres vivos, e portanto compartilhamos com eles o processo vital. Dessa forma, se vivemos e nos comportamos de uma maneira que torna a nossa qualidade de vida insuficiente, a responsabilidade cabe a nós.

Por fim, gostaria de concluir agradecendo à Maturana e Varela pelo fato de ter estudado, escrito e disponibilizado este livro, riquíssimo de grandes aprendizados, que gerou em mim uma abertura de sentimentos e olhar sobre a vida e a ciência. Obrigado!

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM A FERMENTAÇÃO

Reflexões sobre a fermentação

No dia 3 de abril, realizamos a nossa aula de fermentação. Para isso, foi necessário o uso de alguns ítens, como: um vidro pequeno com tampa; um pedaço de repolho roxo; repolho branco e cenoura. Durante a aula, a professora nos orientou no processo, solicitando que nos colocássemos os ingredientes dentro do vidro, pressionarmos para sair todo o ar e, em seguida, tampar o recipiente. O tempo necessário para que a fermentação aconteça é 8h em tempo de calor e 12h em tempo frio.

Ao final da atividade, foi sugerido aguardar o processo de fermentação se concluir antes de retirar da embalagem. Após a fermentação finalizar e, finalmente, retirar o produto do recipiente, poderíamos degustar e deliciar tal iguaria. Essa experiência foi uma verdadeira produção do ecossistema natural dentro de um pote de vidro com tampa bem fechada.

Germinamos sementes de soja no pote de vidro com 8h de molho na água e 8h no ar. Depois disso processamos no liquidificador e foi colocado num saco de pano coberto em ambiente com temperatura natural por 8 horas. Depois disso coloca na geladeira para estabilizar a fermentação. No dia seguinte, pendura o saco de pano com o queijo, para escorrer toda a água. É interessante fermentar sementes proteicas ( Soja, Grão de bico, Lentilha, Ervilha) e oleaginosas ( Amendoim, Castanha do Pará..)

Desenvolver este conhecimento foi fundamental para que eu pudesse me desconstruir sobre os conceitos que eu tinha sobre fermentação e produção do queijo. Essa quebra de preconceito sobre a fermentação foi muito satisfatória para que eu pudesse descobrir novos conhecimentos e aplicar este conhecimento em casa.

Sendo assim, gostaria de agradecer à professora Ana pelo fato de ter proporcionado essa experiência incrível, que gerou em mim um mix de sentimento, reflexões e descobertas, desde alegria, a partir da degustação de um pequeno pedaço da natureza; e gratidão por ter adquirido mais esse importante conhecimento.

 

Reflexões sobre o filme Camelos também choram

No dia 7 de abril, a aula foi destinada para assistir o filme “Camelos também choram”. O filme se passa no interior da Mongólia, onde uma família de nômades nativos percebe que uma mãe camelo rejeita sua cria mais nova, um raro camelo albino, após seu parto. Isso é um problema grave para a sobrevivência do filhote.

Na tentativa de contornar a situação, os filhos destes nômades partem para a cidade para evitar que o pequeno camelo morra pela falta de leite e afeto. Eles, no entanto, não vão em busca de medicamentos, mas sim de um músico, com o intuito do som de seu violino fazer a camelo mãe aceitar sua cria.

O documentário revela curiosidades a respeito dos camelos, contando o motivo pelo qual são animais melancólicos. “Camelos Também Choram” é o registro de como a natureza opera suas contradições e a história de pessoas que ainda vivem e sofrem as consequências de tudo isso sem o envenenamento presente na sociedade urbana contemporânea.

Com isso, gostaria de agradecer à professora Ana pelo fato de ter apresentado esta incrível obra, que gerou em mim diferentes reflexões e descobertas. Ao final do filme, foi possível visualizar como o modus operandi da sociedade contemporânea nos impede de apreciar as conquistas e aprendizados minimalistas oferecidos pela vida e pela natureza.

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM PIGMENTOS VIVOS

Reflexões sobre a como fazer tintas de ingredientes naturais

No dia 9 de abril, realizamos a nossa aula de como fazer tintas com ingredientes naturais. Para isso, a professora Ana precisou usar algumas legumes e verduras, como: abóbora para extrair a coloração cor de abóbora; repolho roxo para a cor púrpura; beterraba para fazer uma tinta fúcsia; e um inhame para extrair a cor branca. Durante a realização da aula, a professora nos orientou no processo, solicitando que nós cortássemos, em pedaços pequenos, cada fruta, legume e verdura, em seguida as esprememos dentro de um saco para retirar a cor.

Quando experimentei fazer em casa, utilizei abóbora, beterraba, couve e açafrão, que geraram as cores laranja, fúcsia, verde e amarela, respectivamente. Além disso, após extrair as cores, misturei elas para apreciar a descoberta de um nova coloração. Ao final da atividade, também foi sugerido realizar experiências artísticas com a tinta. Essa experiência foi uma verdadeira produção artística do ecossistema natural.

Sendo assim, gostaria de agradecer à professora Ana pelo fato de ter proporcionado essa experiência incrível, que gerou em mim um mix de sentimento, reflexões e descobertas, desde alegria, a partir da apreciação artística de um pequeno pedaço da natureza, até gratidão por ter adquirido mais esse importante conhecimento.

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM DESIDRATAÇÃO DE SEMENTES

Reflexões sobre o experimento biscoito/pão fininho

No dia 14 de abril, dedicamos a nossa aula para aprender como fazer pão fininho. Para isso, iriamos precisar de aveia germinada e amendoim, que precisamos moer até virar uma massa. Em seguida, iríamos precisar colocar no sol para secar a massa. Durante a realização da aula, a professora nos orientou sobre o processo, mostrando o desde como moer a aveia e amendoim até o resultado final, que é uma massa bem fina.

Na realização do experimento aqui em casa, usei a aveia; grão de bico para substituir o amendoim; e açafrão para dar uma coloração. Após moer com o milão e gerar a massa, a desfiz em formatos redondos, acrescentei gergelim e expus no sol. A desidratação da massa fez com que meu experimento ficasse parecido com biscoitos.

Dessa maneira, gostaria de agradecer à terra pelo fato de proporcionar produtos tão energéticos, nutritivos e fundamentais para a existência humana, que, por sua vez, gerou em mim uma reflexão crítica para compreender que devemos manter uma harmonia e cuidar dela, assim como cuidamos de nós mesmos. Esse biscoito representa a sacralização da natureza, e poder realizar este experimento expandiu meus conhecimentos.

 

FILME LA BELLE VERTE

Reflexões sobre o filme La Belle Verte

No dia 16 de abril, a aula foi destinada para assistir o filme “La Belle Verte”. Produzido por em 1996 pela renomada diretora Coline Serreau, La Belle Verte faz uma excelente crítica de nosso modo de vida contemporâneo, sendo, inclusive, um filme muito avançado para sua época.

O enredo da obra parte da existência de uma civilização interplanetária evoluída, que vive em harmonia com a natureza. Eventualmente, esta civilização realiza excursões a outros planetas, seja para observá-los ou mesmo ajudá-los em seu processo evolutivo, e certo dia decidem vir para a Terra. Dessa maneira, o filme passa a abordar de maneira crítica, mas bem-humorada, nosso relacionamento social, costumes e hábitos com o meio ambiente.

A sacada do filme está nas críticas que esse filme faz, com muita sutileza e humor. Questões como o uso do dinheiro e carro; construções insustentáveis; e má consumo da água norteiam toda a obra. Além disso, a obra também questiona nosso afastamento da natureza, das pessoas e dos problemas globais, uma vez que estamos estritamente focados em produzir e consumir cada vez mais incansavelmente desde a sociedade industrial.

Definitivamente, La Belle Verte é um filme que dá vontade de assistir de novo e de novo. Neste final de semana, eu assisti ao filme mais uma vez, e acredito que quando for assistir novamente, daqui uns meses ou anos, aprenderei outras coisas. Afinal, nossa consciência expande, muda e evolui. E com isso nossa visão das coisas também vai mudando.

Com isso, gostaria de agradecer à professora Ana pelo fato de ter apresentado esta incrível obra, que gerou em mim diferentes reflexões e descobertas. O filme, apesar de não recente, continua atualíssimo, nos fazendo refletir a possibilidade de relacionarmos melhor conosco mesmos, com outras pessoas e com o meio ambiente, sem sermos hiperconsumistas e tão autocentrados em nosso próprio ego.

 

Reflexões sobre a aula de acidificação

No dia 28 de abril, aprendemos sobre o processo de acidificação e alcalinização que ocorre na natureza e no sistema estrutural em que vivemos. Na aula, a professora desmistificou o motivo da disciplina deter o nome “biochip”, e explicou que ele faz referência às informações armazenadas no chip da vida. Para explicar esta relação, é feito uma metáfora com a cadeia produtiva de um pão, quando o trigo perde sua molécula de água ao ser cozido, tornando-o de ph ácido gerado pelo cozimento do amido, transformando o amido em acrilamida, substancia letal e reconhecido como “pronto” para desnaturar o ambiente humano.

Além disso, nos foi contado que tudo que está vivo na terra (semente, flores e frutos) é oriundo de ph básico, o que mostra essa conexão com o chip da vida. É aí que mora o problema com o consumo de produtos acidificados. A acidificação gera doenças no nosso corpo e ninguém tem interesse de mudar essa prática, porque a doença é um investimento grandioso dentro da indústria de farmacêutica e de medicamento. Sendo assim, o sistema quer essa doença para que gastemos dinheiro com hospitais e planos médicos.

Ao final da aula, fizemos o famoso suco da luz do sol, bebida já marcada na disciplina, como é possível perceber na imagem abaixo. Afinal, fazer uma receita que amplie o valor nutritivo de um alimento, no caso a semente, é muito mais efetivo que cozinhar ela.

Dessa maneira, gostaria de agradecer à aula de hoje pelo fato de proporcionar uma gama de conhecimento sobre acidificação, na qual, por sua vez, gerou em mim a reflexão crítica sobre consumo de alimentos humanos. Estudar cientificamente sobre este tema é algo pouco procurado, pois isso impactaria nosso comportamento e o sistema consumista de mercado em todo o mundo.



Figura 1: Suco da Luz do Sol

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM RAIZ DE MACAXEIRA

Reflexões sobre a macaxeira

A aula iniciou com a leitura de alguns textos reflexivos disponibilizados no Whatsapp, e, em seguida, passamos a discutir sobre a essência macaxeira. Na aula, a professora apontou a necessidade de criarmos laços simbólicos com o que comemos, assim abandonamos julgamentos, passando a viver em um estado milagroso.

Antes de iniciar a aula, precisaríamos de mandioca. Para realizar esta experiência, cortamos e raspamos a macaxeira concentradamente, assim como uma atividade sagrada. Raspar o aipim é sacralizar o que comemos. Com isso, nos tornamos igual a ele, passando a apreciar o movimento e sentimento da mandioca.



Figura 1: Corte da macaxeira

No meu experimento, eu lavei e cortei a macaxeira com uma faca e a raspei usando um ralador. Logo após, espremi, com o objetivo de tirar seu líquido e transformá-la em pó. Em seguida, expus a macaxeira no sol para secar, já que na aula seguinte iríamos trabalhar com a FARINHA DE TELHADO, como é reconhecido no interior do Nordeste.



Figura 2: Raspando a macaxeira

Na aula seguinte, trabalhamos com o aipim em pó seco e o transformamos em farinha. Em seguida, durante a própria aula, fizemos desenhos com a mandioca. Visando aproveitar este enriquecedor conhecimento e valor nutricional desta raiz, fiz bolinhos temperados com a farinha de mandioca ralada com cebola, coentro, pimentão, azeite e sal, que ficaram deliciosos. Para realizar este processo, precisei colocar a farinha numa tigela, misturar com os temperados e formar os bolinhos.

Sendo assim, gostaria de agradecer à macaxeira pelo fato de proporcionar uma união simbólica, cultura e energética, na qual, por sua vez, gerou em mim a reflexão crítica sobre a sacralização do alimento e nossa interação com ele. O consumo de mandioca aqui em casa é frequente por termos raízes nordestinas, então fico muito agradecido por poder me conectar ainda mais com este alimento.



Figura 3: Macaxeira em pó



Figura 4: Bolinho de macaxeira

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM ALTERAÇÃO DE TEMPERATURA

Reflexões sobre a sopa de aveia

Nesta aula, a professora elaborou uma sopa de aveia muito saborosa. Para isso, ela trabalhou com alho poró, aveia germinada, alho e pimentão vermelho. Em seguida, ela bateu os ingredientes no liquidificador e esquentou a sopa numa panela, onde o que movimenta os ingredientes dentro da panela é a sua própria mão, o que garante que a vida se mantenha no alimento a ser consumido. Sugerindo que a gente sentisse a textura, cheiro e sabor dos alimentos.

Quando realizei este experimento, usei ingredientes diferentes. Além da aveia, que é o principal, usei alho, cenoura, coentro, sal e azeite. Em primeiro lugar, germinei a aveia visando ampliar seu valor nutritivo em 20 mil vezes. Para isso, deixei ela 8h de molho na água e 8h no ar. Esse processo explica a transformação do pH de uma semente que está acidificada pelo tempo de armazenamento.

Em seguida, bati no liquidificador, esquentei com a medida do calor que a minha mão suporta e servi, assim como apresento na foto. No final do experimento, pude experimentar esta iguaria que não conhecia. Meus pais também experimentaram e acharam a ideia ótima. Vamos repetir a receita outras vezes, não só pelo seu sabor, mas por seu valor nutricional.

Dessa maneira, gostaria de agradecer à aula de hoje pelo fato de proporcionar uma gama de conhecimento sobre a sopa de aveia, na qual, por sua vez, gerou em mim a reflexão crítica sobre o valor nutricional da aveia germinada e seu imenso sabor. Esse experimento proporcionou alegria e um equilíbrio entre o corpo e alma.



Figura 1: Sopa de aveia

 

Filme AGROSSILVICULTURA ERNST GOTSCH

Reflexões sobre a reflexão dos documentários: Ernst Gotsch

Para a realização desta aula, seis documentários foram disponibilizados para assistirmos. Os três primeiros faziam referência à Ernst Gotsch. Este agricultor e pesquisador suíço prova que a agricultura regenerativa pode ser um caminho para o desenvolvimento do país. Nestes documentários, o autor discute a necessidade de preservar para regenerar para mantermos uma colheita produtiva. Além disso, o autor explica a importância de termos uma relação simbiótica com a natureza, defendendo a ideia de que ela deveria ser nossa tutora que nos oferece conhecimento.

Dessa maneira, gostaria de agradecer a Gotsch pelo fato de contribuir cultural e cientificamente para a transformação da vida na Terra, difundindo conhecimentos sobre preservação, conservação e manutenção de bons cultivos que a natureza e todo o ecossistema nos oferece. Este conhecimento gerou em mim a reflexão crítica sobre a produção e consumo de alimentos humanos. Estudar de maneira mais aprofundada sobre este tema é algo que deve ser constante, pois isso impactaria o modelo sistêmico em que vivemos.

 

Reflexões sobre a reflexão dos documentários: agressão ao homem; a carne é fraca; e conexão dioxina.

Os três filmes supracitados contam a história da influência da indústria química e alimentícia na realidade humana. No documentário Agressão ao Homem (Assault on the male), nos é apresentado como as substância contidas em plásticos, detergentes e enlatados, conhecidas também como endócrinos, podem agir como hormônio feminino, afetando a fertilidade masculina e aumentando o câncer de mama em mulheres.

O documentário A Carne é Fraca mostra as consequências da atividade pecuária na vida dos animais, na saúde humana, na sociedade e no planeta como um todo. De maneira geral, o longa destrincha de forma clara e direta o quanto o consumo de carne é prejudicial à todos, com cenas que intercalam entre a degradação socioambiental no Brasil e a imagem de animais no corredor da morte de um matadouro.

Por fim, o filme conexão dioxina discute os impasses que a sociedade de consumo vive atualmente, mostrando o papel influenciador das grandes publicidades e indústrias químicas e alimentícias para moldar o comportamento humano. Na obra, o autor tece críticas ao uso, produção e efeitos da Dioxina, bem como de PVC (policloreto de polivinila, popularmente conhecido como vinil), apontando sua toxicidade e malefícios para sociedade. Isso nos faz refletir também sobre a produção alimentícia e o papel da publicidade, como no caso dos fast foods, que, por terem substâncias viciantes, degradam nosso organismo, tornando-se um inimigo para a saúde humana.

Dessa maneira, gostaria de agradecer aos produtores de cada um desses documentários pelo fato de contribuir com a informação e expansão mental de conhecimento, que, por sua vez, gerou em mim a reflexão crítica sobre o papel da indústria química e alimentícia na sociedade contemporânea.

 

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM PIGMENTOS VERDES

Os diferentes tons e sabores de verde, realizar as experimentações.

Nesta aula, trabalhamos com os diferentes tons e sabores de verdes. Fiz o experimento e as experimentações com a couve e o alface, que eram plantas que tinha em casa. Nesse processo, cortei a couve e o alface em pedaços pequenos, em seguida as espremi dentro de um saco para retirar a cor.

Ao retirar o líquido da couve e do alface, me deparei com a descoberta de novas texturas, sabores e utilidades destas plantas. Foi bastante divertido. Ao beber o líquido da couve pude sentir um gosto mais natural e concentrado, já o alface me proporcionou um gosto de grama e de leveza. Foi uma sabor muito diferente e surpreendente.

Sendo assim, gostaria de agradecer à professora Ana pelo fato de ter proporcionado essa experiência incrível, que gerou em mim um mix de sentimento, reflexões e descobertas, desde alegria, a partir da apreciação artística de um pequeno pedaço da natureza, até gratidão por ter adquirido mais esse importante conhecimento.



Figura 1: líquido da couve

 

Compostagem

Nesta atividade, a professora Ana nos apresentou um pouco mais sobre o processo de compostagem. Para isso, ele usou a terra de sua horta como exemplo. A compostagem é uma técnica para estimular a decomposição de materiais orgânicos, com o objetivo de criar um material estável e rico em nutrientes. Desde pequeno, por ter uma cultura de fazenda, tenho contato com esse processo e foi ótimo ver a Ana compartilhando esse conhecimento conosco.

Dessa maneira, agradeço a professora Ana por ser tão aberta e pelo fato de nos apresentar um pouco mais sobre sua horta e terra, que gerou em mim o sentimento de pertencimento e conhecimento sobre como tratar e cuidar da nossa terra. Com a compostagem, podemos transformar orgânicos em adubos, o que nos faz pensar em medidas simples que mantém a sustentabilidade socioambiental. Muito obrigado!