13 10 05  Inez Arieira       CIEP Avenida dos Desfiles  - Centro

 

Massa de modelar comestível

 

http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/portugues/experimentos.html

 

  As crianças do CIEP Avenida dos Desfiles – Centro ( Sambódromo )  chegaram às 9:50 e saíram meio dia; eram 18 crianças que vieram acompanhadas de 2 adultos. Levamos as crianças para ver as hortaliças, sementes e o processo de germinação das sementes, e depois foram brincar com as massinhas no meio do bambuzal nas mesinhas de bambu que já estavam preparadas com uma prancheta para cada criança e um avental.  Marcela sentou junto com as crianças e brincou com eles de adivinhar de que cor era a massinha pelo gosto, de olhos fechados, Geraldo ajudou tentando adivinhar, acertou todas; algumas crianças quiseram adivinhar também. Socorro e Patrícia não puderam ir, mas em compensação juntou muita gente em volta para ver e participar da oficina.

  Eram crianças alegres e cheias de vida – na hora da roda em volta do fogo fizeram desejos, e uma criança, quando passamos pela ponte, desejou que as águas dos rios fossem limpas; ficaram encantados com os macaquinhos que pulavam nas árvores no bambuzal.

 

Relatório ao  pelo Avesso

13/10/05  Socorro Calháu

 

 

Hoje não fiz a oficina. Meu tempo ficou confuso. Estou afastada temporariamente dessa atividade que tanto amo. Pior, sem ver quinze dias as pessoas que adoro estar perto. Apesar de perder o melhor da festa consegui chegar à PUC às 13:10 horas. Meu coração disparou quando vi a feirinha montada e todos por lá. As barracas, as comidas deliciosas, tudo enfim.

O primeiro que vi foi o Laza com seu jeito calmo, seu sorriso bonito. Abracei. Laza me contou que a oficina foi ótima e que as crianças já tinham ido embora. Vi Lurdinha, João, Marta, Mário, Geraldo, Angelina, Zélia, Maria Helena, Norma, não necessariamente nessa ordem. Eu estava cansadíssima.

Para me recuperar um pouco resolvi comer um desenho da barraca da Lurdinha. Estava delicioso! Comi dois. Depois, uma pizza, um amornado, um pãozinho de queijo do Geraldo. Nossa que coisa boa! Me senti recuperada. No final, um desenho de frutas com aquela cor maravilhosa do abil, para abrir a coroa. O desenho de frutas, feito por Marise, a “Rainha das Marés”, estava maravilhoso.

Conversei com Inez e Laza sobre a oficina. Inez contou da brincadeira legal que a Marcela fez com as crianças: comer a massinha de olhos fechados para adivinhar a cor. Achei muito legal!

Encontrei Ana. Abracei. Estava com muita saudade. Ela falou que também estava. Meu coração sorriu.

Luiz, como sempre, copiava, copiava, copiava. Há dois anos que ele copia as receitas. Acho uma coisa muito interessante. O tempo das pessoas é realmente algo muito incrível!

Conversei um pouco com Ana sobre viabilidade econômica e projeto auto-sustentável. Coisa incrível. Falamos também da tecnologia de ponta, em alimentação, que ela oferece na feirinha todas as quintas, em tempo “real” para quem desejar.

Já era tarde, eu precisava ir para minha sala, o trabalho estava esperando. Três horas depois aconteceu uma coisa muito incrível, precisava falar com Jussara sobre a vaga no pré-vestibular comunitário que ela havia pedido para Elena. Cheguei no galpão e encontrei uma linda mesa cheia de delícias vivas e todos lá fazendo uma refeição muito linda. O cheiro estava maravilhoso! Ana convidou para participar. Comi farofa “Sambódromo” feita com massinha de modelar colorida, cheia de energia das crianças que haviam brincado com elas na oficina e exposta ao sol. Dá pra imaginar energia de criança exposta ao sol. Pois bem, comi. Além de deliciosa estava “encantada”. Fiquei mesmo assim: encantada.

E para fechar com chave de ouro ganhei um verdíssimo cacho de bananas do Laza. Saí toda boba abraçada com as bananas.

Agradeço Ana por revelar a todos, aqui no Brasil, na PUC, a boa nova da alimentação viva. Isso gerou em mim poder viver a possibilidade mágica da revitalização. Ana querida, te adoro!

Agradeço à Patrícia por não ter vindo à PUC hoje. Isso gerou em mim confirmar o quanto ela faz falta. Tissa querida, que falta senti da sua doçura e da sua presença linda!

Agradeço ao Laza por sua presença forte, mansa e quieta. Isso gerou em mim confirmar que força não tem nada a ver com o barulho. Laza querido, gosto muitíssimo de você!

Agradeço à Inez por ser tão meiga, atenciosa e docemente rebelde. Isso gerou em mim acreditar que fé e submissão são coisas incompatíveis.Inez querida, te amo e te admiro muuuuuiiiiito!