Dia 10 11 05

 

 Inez Arieira        Escola Mei Mei  - Tijuca

 

Massa de modelar comestível

http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/portugues/experimentos.html

 

  As crianças da Escola Mei Mei – Tijuca  chegaram às 13:15; eram 14 crianças na faixa de 5 a 7 anos (o mais velho), e até uma criança de um ano; trazidos pela professora Claudia. O método utilizado na escola é o  montessoriano, no qual as crianças convivem todas na mesma sala, cada um fazendo uma atividade e uns ajudando aos outros.

  Logo que as crianças chegaram fomos até as hortaliças nos pilotis do prédio Kennedy da PUC, não pudemos ficar no meio do bambuzal porque estava chuviscando. Conversamos sobre as folhas e raízes; a Patrícia começou perguntando o que eles conheciam e eles participaram bastante. Depois fomos para as mesas de bambu, com os banquinhos já arrumados com as pranchetas e aventais para cada um, e distribuímos as massinhas coloridas.  Enquanto as crianças brincavam com as massinhas, Socorro trouxe algumas sementes da barraca das sementes e mostrou o processo de germinação dando depois algumas sementes já germinadas para as crianças experimentarem. Depois Laza, Tissa e Socorro levaram as crianças para a barraca do Suco de Luz do Sol; algumas crianças provaram o suco e outras não quiseram provar.

 Fizemos depois uma roda nos pilotis e não fizemos o fogo, pois estava chovendo lá fora.

 Distribui docinhos feitos com banana e alguns não quiseram provar, mas Pedro que de acordo com Claudia, geralmente não come fruta alguma, repetiu várias vezes; outras crianças também repetiram.

 As crianças correram pelos pilotis, brincaram e se despediram às 14:20 – fiquei feliz em ver a tranqüilidade e amorosidade com que a Claudia se relacionava com as crianças.

 

 

 

10/11/2005     Socorro Calhau                            Escola Mei Mei  - Tijuca

 

 

Cheguei no galpão na hora de subir para montar as barracas. Precisei me atrasar. Hoje as crianças viriam às 13 horas e isso daria bastante tempo pra preparar a oficina. Como nas quintas-feiras anteriores chovia e fazia um frio enorme. Ana estava viajando, fato que faz com que a feira fique meio “parece que não sei”. Em compensação nos deixa a todos com um enorme de desejo de que tudo dê certo e seja maravilhoso. Eu sempre sinto sua presença em cada amarra das mesas, nas coberturas das barracas, no brilho do nossos olhos.

Inez e Tissa, como sempre ficaram no galpão dando os últimos retoques na massinha. Eu e Laza armamos barracas com Anne, Gabriela e os outros. Tuíca e Eda estavam lá, meio sem saber se saiam da chuva ou não.

Tudo arrumado, fui almoçar. Estava maravilhoso o amornado do Mário, que hoje estava sozinho, pois Marta estava viajando com Ana. Hortaliças com Lourdinha e Amor, um verdadeiro primor, como sempre fiquei com cara de boba. A irresistível pizza de Angelina e Guilherme, com um molhinho de pimenta maravilhoso. A fila durou o tempo todo. Geraldo e Bruna com seus biscoitinhos deliciosos. O fermentado de Norma e João no ponto certo. Os docinhos, um céu, as tortas, lindas. O suco, maravilhoso. Maria Helena presentíssima, faz uma cobertura de ponta a ponta. Acho muito legal!

Estávamos ansiosos pela chegada das crianças. Passei pela barraca do Mário, que estava sozinho, e percebi que as vasilhinhas estavam sujas e havia poucas para ele servir. Peguei então as vasilhinhas e fui lavar na minha sala, pois chovia muito e não dava pra lavar nas torneiras do pilotis e o galpão estava longe demais para ir sem sombrinha. Levei muitas vasilhinhas num cesto e lavei. Quando eu voltei vi que as crianças já haviam chegado e estavam acomodadas nas mesinhas ouvindo Inez, Tissa e Laza que falavam sobre as massinhas. Hoje as crianças eram de uma escola da Tijuca. Eram crianças de cinco e seis anos. As professoras muito alegres, e tranqüilas. Fui apanhar as sementes germinadas nos vidrinhos para mostrar para as crianças e explicar o processo da germinação. Eu trouxe: girassol, amendoim e lentilha. As crianças acompanharam a explicação e provaram as sementes. O amendoim sempre ganha na preferência. Nos dias em que está chovendo e a oficina acontece no pilotis sinto que a acústica fica muito ruim. Há sempre muitas pessoas no espaço, todas falando ao mesmo tempo É preciso falar bem alto para que as crianças ouçam.

As brincadeiras de massinha foram variadas. As crianças se divertiram muito e as professoras também. Fomos para a barraca de suco. Cantamos “tembiuporã”, conferimos bigodes e linguonas verdes. Eu, Laza, Inez e Tissa lamentávamos não poder acender a fogueira. Laza ainda pensou em algumas possibilidades, mas a chuva estava implacável.  Fizemos uma roda para receber o doce e nos despedirmos. Contamos sobre a fogueira e pedimos que voltassem num dia de sol.

Ganhamos muitos abraços das crianças e das professoras. Foi muito legal, apesar de frio e molhado.

10.11.05      Patrícia Berwanger           Escola Meimei  -Tijuca

 

 

 

Patrícia

 

 

Os verdinhos chegaram ao pilotis. O dia estava frio o chuvoso! Eles eram bem pequeninos!

Na barraca de hortaliças, Socorrinho e eu apresentávamos as folhas e raízes. Engraçado como as crianças de um modo geral confundem o rabanete com a beterraba!

Sentados nas mesinhas, eles desenhavam com muita atenção. Alguns meninos eram bem agitados não paravam de falar ameaçando levantar a qualquer momento! O grupinho parecia muito unido e amigo. Toda hora alguém pedia água! Minha garrafa foi toda consumida pelas crianças!

Vi que tiveram dificuldade em aceitar comer a massinha. Mas quando eu fiz um desenho e compartilhei, muitos provaram e gostaram!!

Um menino levou sua máquina fotográfica. Tiramos muitas fotos!!

Um menino grande e esperto dizia que não gostava de nada. Mas era só dar um tempinho que ele experimentava e dizia que adorava!  Ele era sorridente e brincava muito com tudo relacionado com o bem e o mal!! No docinho ele dizia que não gostava, mas acabou provando e gostando muito!!

Não teve fogo. No final eles correram pelo pilotis livre e soltos!