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Tecidos que sorriem com o corpo Aisha Jacob Mendes aishajm@hotmail.com Mayane Pereira Dore maya_dore@hotmail.com Grupo social: Ludmila S.F.
Carlos Núcleo de Artes do Leblon Rua Gilberto Cardoso s/n Em frente a Cobal do Leblon Leblon - Rio de Janeiro Tel.: 2512-8666 -
milamarcio@oi.com.br Nós realizamos nosso projeto no
Núcleo de Artes do Leblon em uma aula de dança com a professora Ludmila.No
início de nosso projeto, Ludmila fazia atividades como alongamentos,
cambalhota e coreografias criadas pelos próprios alunos.No entanto, depois a
professora começou a focor suas aulas na criação da coreografia que deveria
apresentar no final do semestre. A partir do conjunto de
palavras que compõe o universo vocabular de Ludmila reconhecemos como tema
para o projeto: “ Na dança a criança
sorri com o corpo”.Em relação a esta frase, a atividade que nossa
intercessora relacionou foi com a “diagonal”, que é uma atividade onde
Ludmila percorre a sala na diagonal fazendo uma coreografia que seus alunos
devem copiar a seguindo logo atrás, sorrindo, alegres por estarem
dançando.Nosso conceito escolhido foram tecidos, pois com eles, cada criança
pode sorrir de maneira diferente dando novas funções aos tecidos. Assim,
nosso objeto final foi uma bolsa com 21 tecidos escolhidos de acordo com seus
movimentos, tamanhos, cores e texturas. Dentre eles, apresentam-se quatro
voils, sete malhas, um tencel, duas viscoses, dois cetins, um tecido tubular,
outro com uma espécie de renda costurada e 3 sacos feitos cada um com dois
tecidos costurados. No momento, esses tecidos estão sendo usados na
coreografia feita inspirada em lavadeiras.No entanto, segundo Mila eles ainda
poderão ser usados nos próximos semestres pois podem se transformar e ter
diferentes fins dependendo somente da criatividade de quem os usa. Aisha: O processo de um
projeto é uma das coisas mais valiosas que se pode ter, fazer um produto sem
um tecer um caminho não te da aprendizado do que realmente é um projeto bem
feito. Pude aprender que um objeto se transforma mesmo na sua essência mais
crua. Ver que não é preciso fazer um objeto com nossas próprias mãos para que
seja bem aceito e entender e dar valor
a isso foi um dos maiores aprendizados que tive. Agradeço a
minha dupla Mayane pela sua lealdade ao longo do projeto, tal falto
gerou em mim motivação quando batia o desespero e pude ter certeza de que
dividir todos esses momentos com ela amenizou qualquer dificuldade e nos fez
concluir um lindo trabalho. Agradeço a Mila por me mostrar o universo dos tecidos, pelo
fato de seu envolvimento com eles pude ver quantos significados podemos
atribuir a uma coisa só. Gerando em mim satisfação e prazer em desenvolver
meu projeto Mayane: Todo esse processo de trabalho com tecidos me fez compreender
melhor o sentido de fazer projeto.Agora compreendo que não necessariamente
devemos fazer algo com nossas próprias mãos, que o projeto está muito além de
um simples objeto.Com o processo do projeto passamos a nos conhecer melhor ao
lidar com o outro, além deste outro também ter características suas antes
desconhecidas denunciadas. Agradeço a minha dupla Aisha
por tentar manter junto comigo o equilíbrio, gerando em mim a compreensão da
necessidade e vantagem de se trabalhar em dupla.Quando eu estava cansada e
impaciente, ela compreendia e buscava ser mais calma para equilibrar a dupla,
muitas vezes comprando até mesmo bombons “serenata do amor” para me animar. Eu agradeço a convivencia com Mila.Tal fato gerou em mim a
certeza do quanto podemos aprender convivendo com o outro Avaliação do
intercessor: A chegada das alunas Mayane e
Aisha na oficina de dança do Núcleo de Arte de Leblon aconteceu de forma
tranqüila e harmônica. Tinham um trabalho a desenvolver e para isso
mostravam-se interessadas e determinadas. A presença de ambas trouxe
diferentes percepções, diferentes olhares e a construção de um trabalho
cuidadoso e verdadeiro tanto para elas como para o meu próprio trabalho. Em cada encontro estavam
presentes observando, interagindo, participando, criando, se empenhando em
entender, em viajar em um universo particular a qual estavam realizando seu
estudo. E enfim produzir “objetos” que realmente fossem ter significados para
aquele universo. Ludmila S.F. Carlos – 13/11/2008 Nota: 10
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