BioChip em Canavieiras - BA

A partir do convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura municipal de Canavieiras-Bahia e a vice reitoria comunitária PUC-RIO, o seguinte grupo de alunos dessa universidade: Adriana Simões- Artes; Ana Roberta Mehdi - comunicação social; Clarisse Rivera - Comunicação visual; Diana Nogueira Hirsch- Geografia; Felipe Aguiar- Desenho industrial; Louise Courcier- Artes Marcelo Fonseca- Desenho industrial; Mirella Maniacci - Artes; Mariana Sussekind - Comunicação visual; Suiá de Oliveira - Comunicação visual; Vitor Peixoto - Artes. Coordenados pela prof. Ana Branco do Depto de Artes, o grupo desenvolveu durante o mês de janeiro de 2000 trabalho de Reconhecimento e Integração dos Elementos do Meio Social na ilha de Atalaia - Canavieiras (Bahia).

O grupo foi selecionado pela adaptação do próprio corpo e metabolização de sementes revitalizadas pela germinação, uma vez que, durante esse tempo, nossa alimentação era composta somente de sementes, frutas, hortaliças e ervas disponíveis e nativas da região, seguindo as práticas alimentares propostas por Hipócrates, o pai da Medicina.

Instalados na Escola Casimiro Luis Gomes, transformamos o espaço no Laboratório de Pesquisa de Aprendizado com Modelos Vivos.

Esse espaço, redesenhado em função das atividades de vida diária do nosso grupo, foi compartilhado pela população local, na medida dos interesses individuais ou de grupos organizados. Recebemos trezentas pessoas ao longo dos quarenta dias na cidade, dentre elas: grupos de Igreja Adventista, ambientalistas, católicos, grupos maçônicos, agentes de saúde, artesãos, vizinhos, turistas, etc.

Para o trabalho de pesquisa de campo, preparamos e adaptamos o conjunto de objetos que constitui o Laboratório Itinerante de Pesquisa de Aprendizado com Modelos Vivos para ser utilizado nas praças públicas da região. O grupo se organizou em duplas que buscavam, em conjunto com as lideranças locais, pessoas na comunidade que, através do seu trabalho promovem e sublinham a fartura e a riqueza da região.Famílias, que, adaptadas às condições regionais existentes, garantem a própria manutenção como também do ambiente em que vivem pelo processamento natural da matéria-prima disponível. Instalado nas praças públicas, o Laboratório Itinerante permitiu que as atividades desenvolvidas pelos mestres da arte viva local se transformassem em aulas abertas, onde a exposição do processo de obtenção das formas convidou a população para participar, observar e re-conhecer.