CAMILA LERENA CONCLUSÃO 2015.1
CAMILA LERENA GRATIDOES BIOCHIP
Eu agradeço a vivencia com a corda de sisal e a esta oportunidade de participar da experiência pratica diferenciada pelo fato de que aprendemos sentindo, experimentando o que muitas vezes quando nos é falado não absorvemos de forma tão intensa, além de que foi muito interessante praticar a confiança dentro de uma rede em que acabamos de conhecer os indivíduos, o que faz nos conhecer melhor através de nossas interações corporais em rede e não pela comunicação da fala. Isso tudo gerou em mim um sentimento de plenitude, paz e felicidade a partir da convivência em rede, a confiança me trouxe esses sentimentos.
Eu agradeço a cenoura pelo fato de nos introduzir uma nova forma de percepção dos alimentos, um novo contato que intensifica e harmoniza nossa conexão com a terra e o que ela nos prove. Isso gerou em mim uma satisfação da busca que é o equilíbrio entre nosso corpo, nosso alimento e nossos desejos, satisfazendo os três pilares. Obrigada
Eu agradeço a corda de Rami pelo fato de ter me mostrado que nosso corpo também e uma rede, interligada em todos os sentidos. A vivencia da compreensão de que cada movimento do nosso corpo gera um outro movimento nele mesmo. Assim como causa e consequência, instantaneamente em nós. Isso gerou em mim uma emoção de que a cada momento estamos prontos para nos mover na direção que nos queremos, e da consequência que isso nos traz. De uma certa forma uma motivação, um incentivo, uma esperança de que me movendo no caminho “certo” que acredito, como consequência colherei luz, amor, esperança, através de movimentos e ações benéficas, reações positivas surgirão. Obrigada.
Eu agradeço a corda de Rami pelo fato de mais uma vez me fazer vivenciar a experiência em rede, só que com duas pessoas. Me mostrando assim, a fragilidade do equilíbrio entre duas pessoas, sem haver outros pilares e forças influentes, que auxiliam o equilíbrio e a confiança. Quando a teia é feita com mais pessoas, foi notável a diferença na segurança da teia mostrando a grandiosidade energética de cada componente formando um todo luminoso. Isso tudo gerou em mim uma expansão de consciência do quanto somos interligado da importância disso e mais uma vez a paz que me vem ao estar em equilíbrio harmonia e intimidade, que a rede me proporcionou.
Eu agradeço a abobora, o inhame, o repolho e a beterraba pelo fato de terem me mostrado algo novo, expandindo meu universo particular abrindo novos caminhos e possibilidades, novas texturas, cores e sabores. Isso gerou em mim uma excitação para colocar em pratica novos conhecimentos afim de me expandir trazendo luz e benefícios para meu corpo e alma. Eu agradeço a todos esses alimentos hoje aqui presentes, pela união harmônica de todos eles, e pelo fato de que nos da alegria de se alimentar de todo esse processo criativo e delicioso que inova nosso paladar e transforma nossa percepção de como nos vemos as coisas. As vezes algo fragmentado não faz muito sentido ao ser mas ao se conectar aos elementos tornando-se essencial para a conexão. Foi delicioso, deixou um gostinho de quero mais, uma vontade de me renovar a todo instante para atingir esse prazer que foi essa refeição com todos esses alunos, companheiros que estão vivenciando toda essa experiência pela primeira vez e se surpreendendo junto. Isso tudo gerou em mim uma felicidade profunda e esperança na busca de uma vida mais saudável e que faz muito mais sentido para mim, auxiliando minha busca pessoal de estar cada vez mais conectada com a terra viva. Obrigada Ana
Eu agradeço a areia pelo fato de me remeter a pensamentos de transformação e transição, de origem de ser e não ser. Para mim o fato da areia ser oriunda de uma rocha mãe que é constituída também por quartzo que de uma forma especial é formado no interior da crosta terrestre durante um período de tempo tão longo, tão calmo e paciente e com mais paciência ainda, sofrendo as consequências do clima agua, ar, vento e ações biológicas que transformaram essa rocha nessa areia que está hoje em nossas mãos, trazendo para nós um pouco do interior do planeta, um mistério tão grande que se transparece em forma de areia. Isso tudo gerou em mim uma calma uma percepção de nossa passagem na terra como um grão de areia que se faz perceber e cada um de forma diferente ver sentido em sua existência, trazendo consigo sua origem e marcas da vida em toda sua forma, isso me faz extremamente feliz.
Eu agradeço a mandioca, pelo fato de ter me mostrado o obvio, de que somos capazes de fazer coisas que não imaginamos, de que aquela farinha de mandioca que comemos, nós podemos fazer, e devemos fazer e sabemos fazer. As coisas são mais simples do que parecem ser, por mais que seja um sistema complexo, nossa mente muitas vezes acaba dificultando mais para que nos experimentemos menos. Isso gerou em mim um sentimento luminoso, de que para fazer precisamos experimentar e quanto mais experimentamos e nos expandimos dessa forma mais crescemos como seres humanos racionais, sensíveis, compreensíveis e pacientes. Essa aula me fez querer me desafiar em diversas formas, além de aprender a mágica de fazer farinha.
Eu agradeço ao bolinho de nana!! Pelo fato de que a combinação harmônica de todos aqueles seres vivos ali presentes unidos para nos alimentar de amor e esperança. Todos os ingredientes juntos aguçaram meu paladar de forma incrível. Me trouxe a reflexão de que mais uma vez devemos experimentar mais e não nos limitar dentro de uma caixa. Isso gerou em mim, primeiramente uma felicidade gigante por aquele momento ali presente. Pela união dos seres humanos em harmonia, pela própria harmonia que aquele nosso almoço presenteou. E pelo fato de que agora posso fazer bolinho de nana em casa!!
Eu agradeço a mostra do filme “ A Carne é Fraca” pelo fato de que no mesmo dia eu iniciei a quebra de um “tabu” na minha vida. Naquele momento eu falei comigo mesma, eu não vou contribuir para isso. Na minha mente antes daquele momento, ainda havia uma barreira que acreditava que seria um processo mais complicado, me enganei. Isso gerou em mim uma leveza, uma purificação, uma luz. Além da repulsa de só de pensar naquele triste sistema, naquele gosto, textura e cheiro. Obrigada por me ajudar a dar um passo à frente na minha vida e me enfrentar, me questionar e me mostrar quantas vezes estou equivocada.
Eu agradeço a mostra do vídeo “O futuro roubado” pelo fato de me mostrar uma realidade da qual eu nunca tinha me dado conta de fato, nas consequências reais e grandes que ela pode causar. Que todo esse sistema que vivemos nos impõe a morte, a doença, a infertilidade, a exploração da vida de forma que a mesmo acabada na morte pela nossa escravidão e ignorância sobre a qual vivemos. Isso gerou em mim uma revolta interna na qual me enxergo, em vazios de conhecimento de brotam em minha mente, me mostrando minha ignorância e dessa forma a vontade de sair dela. E como sempre, me trazendo aquela ânsia de expansão interna, de conhecimento, sabedoria, e de planejar de que forma eu vou bota em pratica meus aprendizados.
Eu agradeço ao filme dos “Les ballons pirates de Rio” pelo fato, primeiramente mostrar toda sua beleza, sua formosura, sua grandiosidade e ao mesmo tempo sua pequenez quando comparada ao todo. E também, por aquelas pessoas todas que dedicam sua vida para aquela arte, aquela vida, aquele oficio, da felicidade que isso gera neles, é alimento para alma. Além de quebrar um tabu que existe envolta desse tema, que nunca mostra o lado dos baloeiros. Isso gerou em mim um espetáculo luminoso interno pelo que os meus olhos viam por aquela tela. Aquele momento magico que podemos sentir pelo menos um pouquinho do que o outro sentiu, sendo grata a ele e aquele momento conjunto.
Eu agradeço pela exibição do vídeo “conexão dioxina” pelo fato de me alertar, de modo fatídico, a realidade pela qual estamos passando, ultrapassando os direitos do homem, da saúde e da vida. Do alerta de que como uma substancia tão mortal pode estar disponível para nós em diversas formas de contato na qual não temos consciência nem da composição. Somos despidos da curiosidade, somos distantes de nós e não nos conhecemos. Isso gerou em mim uma perplexidade no sentido de que tenho que fazer algo com as informações que chegam até mim, não podemos ficar parados, inertes, frente a aquilo que agora sabemos e devemos evitar. Obrigada por expandir minha visão.
Eu agradeço pela exibição do filme “La belle Vert” pelo fato de que, além de tratar vários assuntos que abordamos na sala entre arvores de forma divertidíssima, nos ratifica de forma hilária o quanto estamos equivocados com a forma que vivemos. Isso gerou em mim um sentimento de felicidade de poder ter o contato com outras formas de se viver, de se alimentar e de ser. Gratidão por me dar a oportunidade de crescer, de me dar acesso a sua forma de vida. Obrigada Ana.
Eu agradeço ao dia da festa da prova, pelo fato de que foi DELICIOSO, o fechamento de um ciclo de uma forma linda em todos os sentidos. Toda a turma elaborando alimentos com amor, paciência, equilíbrio. Todos falando o que o biochip gerou para cada um durante o período me emocionou, não imaginamos o sentimento das pessoas, e quando elas mostram é tão lindo de se ver. Foram tão bonitas as declarações de todos, participações de todos e a participação especial de sua neta. A presença dela, as atitudes me mostraram de forma tão simples o quanto a vida é mais simples do que parece, e ela deve ser. De que aquela criança, alma tão especial, figura tão especial da qual você tantas vezes falou, nós podemos conhecer , se deliciando com toda aquelas provinhas maravilhosas, uma mini Branco trazendo esperança para o mundo, para as pessoas, seres de luz. Isso gerou em mim uma motivação de continuar o início dessa caminhada, rumo a busca do meu eu, mais próximo a terra, mais perto de mim e levando comigo uma bagagem de gratidões que foram essenciais para o meu aprendizado, para a minha reflexão, para as minhas praticas. E fica minha gratidão ao universo de ter tido a oportunidade de conhecer a Ana Branco e ter podido absorver as informações que me foram passadas, mudando minha mente, meu corpo e minha alma.
Bom, para poder começar a descrever o que o BioChip representou para mim esse período tenho que começar agradecendo. Gratidão a cada momento em que estive presente, nessa rede, nessa conexão, nessa harmonia. Todo santo dia era harmonia, todo santo dia era alegria, nenhum dia era pressão, nenhum dia era repressão. Essas pequenas gigantes características, tão básicas à vida, me trouxeram um período de luz, de paz, de esperança, harmonia e principalmente gratidão. Por me fazer expandir, me confrontar, me desconfortar de minha zona, de me aproximar de mim. De conhecer diversas realidades das quais eu nunca tida tido contato, de me injetar informações vitais a minha vida, de poder te ter perto de mim. As experiências sensoriais que tivemos, foram inovadoras para mim, desafiadoras, me despertou uma ânsia de exploração de mim mesma, de quem sou eu e o que está a minha volta, perto de mim, acessível e inexplorado. Além de tudo isso, foi muito especial conviver com cada uma daquelas pessoas ali presentes, que foram um todo, cada um emitindo uma luz e uma vibração que nos tornou tão especial, tão diferentes e em sintonia. Gratidão Ana, a ti por me proporcionar tudo isso, por ter oportunidade de, dentro da minha faculdade, da loucura em que vivo, me sentir sã, me sentir livre, e além de tudo nos mostrar que é possível, basta querer, basta fazer, começar, se desafiar e botar o pé, e mão no chão. Além de todas as comidas maravilhosas que fizemos em aula, todo aprendizado, todo amor que esteve presente. Obrigada!!!!!