ANA CLARA LUGÃO CONCLUSÃO 2015.2
GRATIDÕES PARA MINHA CONVIVÊNCIA COM O BIOCHIP
Ana Clara Lugão
(20/08/2015) Agradeço à cenoura por me permitir descobrir
o novo de algo já conhecido e saber que é possível extrair os diferentes
sabores e texturas de algo tão simples e tão esplendido. Obrigada por me
permitir brincar e experimentar com você.
(25/08/2015) Eu agradeço à corda de rami por me permitir
entender que o outro é essencial para a manutenção do nosso equilíbrio
pessoal e que estamos sempre movimentando e mudando. A experiência do uso
da corda de rami em dupla me fez ver que para muitas mudanças sejam
realizadas é necessária a confiança no outro e em mim mesma,
principalmente. Outro pensamento que a corda me trouxe é conexão que temos
com os outros ao nosso redor: não estamos sozinhos, estamos todos
conectados e quanto mais assim for, mais nossas ações interferem na vida
coletiva. Esse aprendizado é importante na medida em que passamos a ter a
consciência de que nossos atos devem ser responsáveis e cuidadosos aos
outros. Já a experiência com a corda individualmente me possibilitou ver
que nem todos os movimentos são possíveis de serem realizados, mas com
confiança, a grande parte é possível e desafiador. Mudar é possível!!
Gratidão!
(01/09/2015) Eu agradeço ao repolho branco, roxo e à cenoura por terem gerado em mim
memórias de infância. Brincar, colorir e desenhar dentro do potinho
despertaram em mim grande alegria e me mostraram que é a harmonia é algo
que podemos sempre conquistar com carinho. Enquanto desenhava percebi o
quanto coisas simples são também extraordinárias. Adorei perceber que os
alimentos não são apenas comida, mas ARTE!
Gratidão pela vida!
(03/09/2015) Agradeço à cenoura, ao repolho roxo e ao repolho branco por me
permitirem saborear novos sabores e descobrir que é possível retirar o
melhor de cada alimento vivo. Agradeço também a todos os seres que
possibilitaram a fermentação e trouxeram ainda mais vida à minha. Obrigada
pelas novas descobertas!
Gratidão!?
(08/09/2015) Agradeço ao repolho roxo pela sua linda cor
lilás e pelo fato de que gerou em mim lembranças da minha infância. O lilás
não é tão claro e nem escuro. Assim como sua cor, o sabor da vida não é tão
doce e nem amargo. São cor e sabor singulares.
Agradeço à beterraba por sua cor incrível e sabor bem doce! A beterraba me lembrou também a cor do sangue, a cor da
vida! Obrigada beterraba por me mostrar que a vida pode ser bem doce.
Agradeço à maçã pelo “gostinho de escola”pelo fato de que
pude perceber que algo sempre pode ficar melhor
Agradeço à abóbora e inhame pelo “purezinho” cheio de vida
e sabor!
Gratidão!
(15/09/2015) Agradeço ao pilão e a moenda por me mostrar
que o preparo do alimento não é apenas uma questão de alimentar o nosso
físico, mas também de alimentar a alma. O pilão me proporcionou um momento
único comigo mesmo, o que é essencial para notarmos e perceber de forma
racional a vida que existe dentro da gente. O pilão é mais que um
instrumento de “cozinha”, é um instrumento para meditação e boas energias.
Obrigada! À moenda agradeço sua utilidade em deixar tudo bem pequininho e
com muita vida!
Gratidão!
(17/09/2015) Agradeço a Argila por me proporcionar o
contato comigo mesma. Esse “comigo mesma” foi diferente do que eu poderia
já ter experimentado antes. A conversa com a argila me colocou em sintonia
com a mãe Terra e quando percebi, eu estava comigo, de fato. O que eu
gostaria de agradecer é a conexão maravilhosa que aconteceu com a argila e
minha mão, principal meio pelo qual acesso o mundo. Foi incrivel como em
segundos eu já não sabia o que era argila e o que era minha mão. Esse
contato com o que tem de mais antigo da Terra é o que me fez pensar em com
a vida pode ser imortalizada e renovadora. Além disso, essa própria
“confusão” do que sou eu e do que é a argila me trouxe uma certeza: faço
parte desse
todo incrível!! Quanta felicidade nessa descoberta pude sentir. As vezes
esquecemos do quão grande somos e que fazemos parte da natureza. Agradeço
também às formas que tomaram vida com a argila. Aprendi que nosso projetos,
desenhos e formas mudam dentro e fora da gente. A mudança é sinal de vida.
Ah! Amei quando meu desenho com argila foi acrescentado ao dos outros.
Percebi que o meu não era apenas um, mas que fazia parte de um todo ainda
mais lindo e diferente!
Gratificante!!
(20/09/10) Agradeço ao filme “Os Camelos também choram”
por desmistificar o que chamamos de natureza animal e sua passividade. O
filme me fez perceber que os sentimentos não se restringem à vida humana e
que camelos também choram. Além disso, me chamou atenção a importância de
uma família e de como, mesmo em questões tão complicadas como o do camelo
albino rejeitado, podemos sempre buscar a conciliação de algum modo. A
família é a base de tudo, da nossa vida. Obrigada por me mostrar que re-
conciliação é possível, mágica e transformadora!
Gratidão!!
(29/09/2015) Agradeço ao filme “La Belle Verte” pela sua
genialidade de mostrar de forma tão interessante questões problemáticas tão
internalizadas no nosso dia a dia. Além disso, o filme despertou em mim uma
vontade de mudança, que considero ser o mais importante sentimento diante
de uma vida tão material e egoísta que muitas vezes acabamos levando.
Obrigada por despertar em mim reflexões críticas e tão relevantes em um
momento tão complicado como esse que estamos vivendo. Obrigada às opções de
vida apresentadas.
Gratidão!!
(20/09/10) Agradeço ao filme “Os Camelos também choram”
por desmistificar o que chamamos de natureza animal e sua passividade. O
filme me fez perceber que os sentimentos não se restringem à vida humana e
que camelos também choram. Além disso, me chamou atenção a importância de
uma família e de como, mesmo em questões tão complicadas como o do camelo
albino rejeitado, podemos sempre buscar a conciliação de algum modo. A
família é a base de tudo, da nossa vida. Obrigada por me mostrar que re-
conciliação é possível, mágica e transformadora!
Gratidão!!
(29/09/2015) Agradeço ao filme “La Belle Verte” pela sua
genialidade de mostrar de forma tão interessante questões problemáticas tão
internalizadas no nosso dia a dia. Além disso, o filme despertou em mim uma
vontade de mudança, que considero ser o mais importante sentimento diante
de uma vida tão material e egoísta que muitas vezes acabamos levando.
Obrigada por despertar em mim reflexões críticas e tão relevantes em um
momento tão complicado como esse que estamos vivendo. Obrigada às opções de
vida apresentadas.
Gratidão!!
Gratidões - Convivência com o Biochip
Ana Clara Lugão
8/10 - A carne é fraca e futuro roubado
Eu agradeço à oportunidade de refletir sobre nossa alimentação e, sobretudo, a nossa vida em uma espaço onde se forma opinião e "verdades" - a universidade. Agardeço por conseguir enxergar novas alternativas para alimentar meu corpo e minha alma. A verdade, nem sempre é aquela que nos é contada, como por exemplo a de que é da natureza humana e faz parte da cadeia alimentar comermos outros animais. Fico grata por ter a chance de começar a mudar de vida, alimentar minha alma com mais vida! Hoje começarei a mudar minha dieta alimentar e, portanto, minha vida. A verdade é aquela que alimenta minha alma com vida e harmonia.
Gratidão!!
13/10
Eu agradeço aos tons variados de verde que pudemos experimentar no dia de hoje. É incrível ver como a natureza nos proporciona sabores e cores surpreendentes. Pude perceber que o "verde" não é apenas um, assim como tudo na vida. Nada é absoluto. Uma grande surpresa foi experimentar a cor da hortelã, a mais esperada por mim. Foi uma supresa porque imaginava que seria a melhor. No entanto, foi uma descoberta ver que aquele verde não agradava tanto meu paladar como eu esperava. E eu sou grata justamente por poder perceber que a expectativa com o preconceito não nos possibilita de "apostar" em outras alternativas. A minha desilusão naquela hora com a hortelã me fez ver que devemos estar mais livres dessas expectativas e receber com felicidade aquilo que nos é oferecido. Obrigada pelas demais cores proporcionada pela couve, chicória, hortelã e também aquelas que cultivei com muita alegria em minha casa - o trigo e o girassol
Gratidão pelo ensinamento!
20/10 Desidratação de raízes
Eu agradeço à tecnica da desidratação de raízes pela possibilidade de fazer o que eu tanto amo - farinha de mandioca! Fiquei muito feliz de aprender como uma técnica tradicional é capaz de levar mais vida a nossa alimentação. Descobrir que não se faz farinha sozinho é muito gratificante porque requer compartilhamento de um momento com outra pessoa. E eu tive o prazer de fazer isso com o Matheus, uma pessoa mais que especial da minha vida. Além disso, a desidratação me mostrou a necessidade de se ter paciência para a realização de tarefas em conjunto.
Gratidão!
22/10 Bolinha de nanã com Dadau
Eu agradeço, primeiramente, à Dadau que com sua simplicidade e alegria nos
ensinou a fazer o bolinho de nanã! Que delicia foi ver aquela farinha que
fizemos coletivamente se transformar em algo maravilhosamente delicioso
feito por todos. Cada tomatinho picado, cada lentilha descascada fez me ver
a importância do trabalho em equipe e como as energias individuais passam
para o alimento de alguma forma. Gratidão à todos aqueles que fizeram com
muito amor e carinho o bolinho de nanã!
Gratidão!
27/ 10 Manutenção de temperatura
Eu agradeço, hoje, por conhecer uma alternativa para aquecer os alimentos. Ver que um prato delicioso como o que a Ana e nós fizemos hoje poder ser preparado sem o cozimento é uma grande felicidade. Hoje pude notar que estamos, de certa forma, "viciados" em algumas práticas porque não nos são apresentadas outras formas de pensar. Gratidão pela apresentação de uma alternativa de vida.
3/11 - Mandala de frutas
Hoje eu agradeço pela criatividade de todos e pela oportunidade de desenhar com vida. Vi que o colorido da vida, além de lindo, é delicioso! Além disso, eu agradeço por poder oferecer a mandala que fiz com tanto amor a um amigo querido. As mandalas representaram um lindo momento de confraternização. Agradeço também por poder experimentar o verdadeiro chocolate feito pela Ana. Estava delicioso, mas se tornou ainda mais quando foi colocado nas mandalas.
12/11 - Bibliografia
Eu agradeço à Ana por nos apresentar uma bibliografia alternativa para se pensar as mais variadas instâncias da vida. Certamente o que mais ficou marcado em mim foi o poema de Maturana. Isso se deu, justamente, pelo fato de ele questionar a verdade absoluta. O que aprendi em Biochip foi questionar, buscar outras alternativas - não querer uma única verdade que me é passada. Eu agradeço pelo incentivo a buscar minha própria verdade.
Agradecimento ao Biochip
Eu agradeço ao Biochip pelos momentos compartilhados com o grupo. A vida não faz sentido se não for compartilhada com os outros. Digo isso porque percebi que nossas grandes experiências eram aquelas realizadas no coletivo, o que nos diz muito sobre a mundo que vivemos hoje. Precisamos pensar mais no outro, seja ele próximo ou não. As experiências individuais também me fez ver que vivemos hoje em um mundo tão corrido e com valores contraditórios a nossa própria existência. Temos que nos conhecer e nos permitir momentos em contato com nós mesmos. Buscar na Terra explicações para além de um cientificismo imediato. Agradeço também por poder me auto-conhecer, o que foi o mais significante para mim. Questionar, aprender e conhecer foi o que Biochip me proporcionou. Gratidão pelas alternativas de vida que me foram apresentados. Minha vida está começando.
Olá, Ana!
Envio em anexo minhas gratidões. Mas jamais poderia te escrever sem te
agradecer pelos ensinamentos que você me proporcionou. Obrigada pela
dedicação, em tempos difíceis, em nos apresentar novas formas de enxergar a
vida. Sou muito grata por ter tido uma experiência maravilhosa com o
Biochip.
Muito muito obrigada,
Ana Clara