RAFAEL DRELICH CONCLUSÃO 2015.2



RAFAEL DRELICH

13/08/2015 - Desenhando com Cordas de Sisal em grupo
Eu agradeço a corda de sisal pelo fato dela me ensinar na pratica um conhecimento que eu
tinha lido sobre; isso gerou em mim uma série de pensamento e entendimentos. Durante o
processo de conexão percebi que mesmo aqueles que não tinham a corda em volta de seus
corpos, já faziam parte da rede.
A atividade de sisal também gerou a memoria da rede, ela me permitiu sentir fisicamente
algo que normalmente só sentimos emocionalmente. Agrade o sisal por também me
mostrou que basta confinar na rede para que ela reaja em rede.

18/08/2015 - Desenhando com cordas de sisal em 4 grupos
Agradeço a corda de sisal pelo fato dela mostrar como podemos nos integrar a
novas redes e sair de outras facilmente, isso gerou em mim o entendimento de
como podemos aprender de novas maneiras de existir com o outro.

20/08/2015 - Desenho de investigação om a cenoura Não pude comparecer a aula.

25/08/2015 - Desenhando com cordas de rami em duplas
Eu agradeço a corda de rami por ser tão fina que parece que não vai aguentar a dupla, isso
gerou em mim a percepção de que até elos finos e aparentemente frágeis podem
permanecer fortes e tensionados quando em exercício. Vejo isso como uma metáfora para
relacionamentos fragilizados, quando a confiança mutua acontece, o equilíbrio reaparece a
a fragilidade acaba.

01/09/2015 - Desenho de investigação com fermentação
Eu agradeço ao repolho branco por me mostrar o quão trabalhoso é lidar com comidas, o
que gerou em mim a reflexão de que temos que nos esforçar em todos os aspectos de
nossas vidas, inclusive na hora de comer.

03/09/2015 - Reconhecimento das ferramentas
Eu agradeço á mistura de comidas e sabores que conhecemos ao final do dia.
Passar pelo processo de fermentação e depois temperar o repolho com outros
ingredientes gerou em mim a vontade de experimentar com outros alimentos,
outras misturas e conhecer mais sobre alimentação viva.

08/09/2015 - Desenho de investigação com pigmentos vivos
Agradeço ao repolho, beterraba, abobora e a maça por serem tão cheios de possibilidade
de criação, mexer com esses materiais me mostrou que existem muitas maneiras de
transformar o nosso mundo, maneiras que não fazemos ideia, e que todas elas necessitam
de nossos esforços, tempo e dedicação, e muita prototipação. Assim descobrimos o que da
certo, o que é gostoso, o que da prazer e por fim o que nos faz feliz. 10/09/2015 - Filme Ponto de mutação
Agradeço ao filme Ponto de mutação por me lembrar que devemos estar sempre
conscientes de nossas vidas, ações e decisões. As vezes me perco no dia a dia e
acabo tomando desições sem refletir sobre quais são as implicações nas vidas dos
outros. O filme gerou em mim o compromisso de estar mais consciente em minhas
ações. 15/09/2015 - Desenho de investigação com desidratação de sementes germinadas
Eu agradeço a Ana por me mostrar como pilar um grão pode ser uma forma de
meditação. Foi muito interessante como ao pilar me senti em sinergia com a ação
que praticava, me concentrei nos meus músculos e me tornei, por um breve
momento, consciente deles.

17/09/2015 - Reconhecendo a argila
Agradeço a argila por ser feita de milhões de grãos, tão juntinhos que nem
podemos vê-los, apenas sentir sua união. Foi interessante ver que a argila
rapidamente tomou conta da minha mão e que todo lugar do meu corpo que tocava
a argila se tornava parte dela. Mais legal ainda foi perceber que não conseguia
parar de editar a argila, foi muito bom sentir esse potencial de criação nas minhas
mãos.

22/09/2015 - Filme Camelos também choram Não tive tempo assistir.

29/09/2015 - Filme La Belle Verte Não tive tempo assistir.

06/10: ​ Desenho de Investigação com alteração de temperatura. Agradeço a batata e a Ana Branco por me mostrarem que apenas cortando a batata bem fininha, toda a experiência de comer batatas se transforma. Isso me mostrou que a percepção é uma interpretação pessoal da realidade e esta pode ser mudada ao experimentar novas maneiras de agir.

08/10: ​ Filme a carne é fraca Agradeço ao Filme a carne é fraca por evidênciar a maneira cruél, não natural e destrutiva que desenvolvemos para nos alimentarmos. Isso gerou em mim indignação e me questionei como chegamos a esse ponto e ainda assim pessoas em todo mundo passam fome e morrem por motivos relacionados a má alimentação.

13/10: ​ Reconhecendo as conchas Agradeço a Ana Branco pela atividade com as conchas, fiquei muito interessado em conhecer mais as histórias que elas tem a contar. A possibilidade de se comunicar com aquilo que não estamos acostumados a nos comunicar é impressionante e é algo que desejo praticar mais. Isso gerou em mim a vontade de refazer a atividade das conchas e da argila quando estiver me alimentando regularmente de alimentação viva e conhecer mais de mim e delas.

20/10: ​ Mandioca Agradeço a mandioca e ao grupo de sala pelo trabalho em equipe, foi interessante ver as pessoas se juntando naquilo que tinham mais interesse em fazer, como eu e a Brenda que ficamos secando a mandioca enquanto outro grupo se organizou naturalmente rapar deixar a mandioca separada. Isso gerou em mim a percepção de como podemos fazer o momento de preparo do alimento algo colaborativo e agradável, acho que isso é parte do que é conviver com o outro.

22/10: ​ Bolinho de nanã Agradeço ao bolinho de nanã por ter uma forma aredondada, fiquei concentrado em juntar os ingredientes até atingirem a forma esférica, fiz isso como uma meditação, pensando em boas vibrações para a Ana Branco e em um segundo momento meditei sobre o aquecimento das mãos sobre o alimento e a força da gravide. Isso gerou em mim uma sensação boa ao final da aula.

10/11: ​ Filme Les Baloons, Tura Agradeço aos estudos da Ana Branco que levaram ela a investigar o fogo, o que proporcionou termos uma aula com o Tura. Nunca entendi a história dos balões causarem incendios e nesse ponto a aula me explicou muito. Agora o que mais me impressionou foi como eram bonitos os balões, a magnitude deles, as bandeiras gigantes que eles carregam, enfim, todo o ritual que é soltar o balão e o que ele significa para os envolvidos. Isso gerou

em mim a vontade de criar uma animação sobre o tema, que mostre o significado e beleza dos bações. Com certeza uma das melhores aulas.

XX/11: ​ Apresentação da Bibliografia Ana Branco Agradeço à pluralidade bibliográfica que a Ana nos mostrou, pois ao ver os diferentes autores envolvidos na Convivência com o BioChip pude descobrir que muitas pessoas já vem pensando sobre como a alimentação é vital para nossa vida e espírito. Isso gerou em mim a curiosidade de explorar os autores apresentados.

XX/11: ​ Aprendendo com a compostagem Agradeço aos bichinhos que vivem na compostagem. Os ciclos de vida desses bichinhos me mostraram que a vida na terra e neste corpo é apenas uma etapa e que, se seguirmos o exemplo de vida desses bichinhos, podemos nos trarformar, transmutar e transcender para outras etapas das nossas vidas.

Festa da Prova

Estou há 4 anos tentando me conhecer profundamente em busca de ser cada dia mais consciente e a decisão de conviver com o BioChip durante esse semestre se mostrou uma das experiências mais incríveis da minha vida, pois me mostrou uma maneira concreta de me conectar comigo mesmo e com o universo. Foi muito bom descobrir que toda terça e quinta das 11 as 13h iamos estar juntos para contemplar, meditar, praticar e compartilhar conhecimentos tão suaves.

Quando a Ana explicou que bichinhos que se alimentam da terra crescem a ponto de abandonar seus antigos corpos para viver uma nova vida e que esse processo se repete de forma que cada bichinho vai ficar cada vez menor até que não possamos mais ver com nossos olhos percebi 2 insights, a primeira foi sobre o ciclo da vida, entendi que os ciclos estão em tudo, do macro ao micro em cada partícula. O segundo insight foi a percepção desse ciclo na vida humana, como o que estamos acostumados a fazer no nosso dia a dia é uma forma de viver que não contempla o conviver, vivemos em ilhas, isolados, não estamos em rede e por isso não conseguimos fechar o nosso clico, viver até o ponto de estarmos prontos para abandonarmos esse corpo, essa relidade a estar pronto para viver uma outra vida totalmente diferente. Algo que esses bichinhos fazem naturalmente. Então vi que através dos conhecimentos da alimentação viva, do BioChip e outros que aprendemos aqui podemos sim viver esse ciclo, basta estarmos alinhado aos ciclos que aqui fomos apresentados. Me parece que a alimentação viva é um Hack para transmutar e transceder dessa realidade.

Outro ponto que quero muito compartilhar é como foi bom aprender sobre não sermos capazes de nos fazer entender através da palavra. Hoje tenho certeza tudo

que eu falo vai ser interpretado e entendido de forma totalmente diferente daquilo que eu estou pensando em explicar, e isso é ótimo. Hora de reaprender a me comunicar :D