LUIZA TRINDADE CONCLUSÃO 2017.2
LUIZA TRINDADE G1
Eu agradeço a corda de rami por ter me feito trabalhar em grupo o que gerou em mim a confiança ao próximo e o entendimento de pertencimento ao mundo. De que vivemos em uma teia e todas as ações que eu fizer vão atingir as pessoas próximas de mim.
Eu agradeço a corda de rami pelo fato de ter me permitido ir além do que eu alcançaria sozinha. Isso gerou em mim um contato maior com o meu corpo. Eu agradeço a corda de rami pelo fato de ter sido uma extensão do meu corpo, o que gerou em mim uma sensação de crescimento
Eu agradeço ao aprendizado de conhecer o repolho e a cenoura, corta-los e junta-los em uma forma só. Eu agradeço ao repolho por ter me permitido corta-lo e conhecido ele.
Eu agradeço a cenoura por me deixar experimentar diferentes sabores. Eu agradeço a cenoura por ela transformar o meu olhar. Eu agradeço a cenoura por ela ser tão doce e ao mesmo tempo tão amarga. Eu agradeço a cenoura por ela me deixar molda-la. Eu agradeço a cenoura por ter me feito feliz. Eu agradeço a cenoura por ela ser viva. Eu agradeço a cenoura por tudo que ela me fez sentir.
Eu agradeço a mandioca pelo fato de ter me proporcionado trabalhar em grupo o que gerou em mim um sentimento muito grande de harmonia e pertencimento. Eu agradeço a mandioca por ter me proporcionado seu leite. Eu agradeço a mandioca por ela me permitir estar em contato com ela
Eu agradeço o inhame, a beterraba, abobora e ao repolho roxo por terem me permitido experimentar o sabor da cor. Foi uma experiência incrível, associar um gosto a uma cor.
Eu agradeço ao filme “Camelos Também Choram” por ter me proporcionado um olhar para uma cultura totalmente diferente da minha e um despertar do sentimento dos animais e como uma música pode fazer com que o camelo se reconectasse com seu filhote e chorasse.
Eu agradeço pela farinha de mandioca, cenoura, pimentão, limão, azeite, por terem me proporcionado um alimento tão gostoso e me despertado novos sabores
Eu agradeço a argila por ganhar diferentes formas e me deixar conduzi-la. Agradeço por ganhar vida e me deixar presenciar esse momento. Eu agradeço a argila por ter me feito entrar em contato com o mangue.
Eu agradeço a terra por ela trazer vida, por ela ser mãe e alimentar todos os seres vivos. Eu agradeço a terra por me permitir trocar experiências com ela e me lembrar da infância
Eu agradeço as conchas por me permitirem lembrar de quando eu era bem pequena e catava elas na praia. Eu agradeço as conchas por terem conversado comigo e terem me feito bem.
Eu agradeço a areia por me mostrar que eu não posso conduzir tudo da forma como eu quero, as vezes a gente só tem que aceitar outros caminhos. Toda vez que eu tentava conduzi-la e formar um desenho, ficava feio, caia, dava algo errado, e quando eu deixava ela conduzir ela me mostrava desenhos lindos.
Eu agradeço o desenho com as frutas por me mostrarem que o alimento tem uma beleza incrível e que se pode criar essa beleza no prato que vamos servir
Eu agradeço a aula do balão por me mostrar que somos constantemente enganados e que precisamos ir mais a fundo dos acontecimentos para termos certeza. Não se pode acreditar em tudo aquilo que se houve. Agradeço também por ter me mostrado uma outra visão dos balões que eu não tinha, hoje eu já torço para ver um no céu.
Eu agradeço a aula do fogo por ter me mostrado que nem sempre precisamos apagar as coisas. As vezes é só preciso um pouco de conversa, de condução. Agradeço por me mostrar que tem vida e vontade e própria que precisa ser respeitada.
Obrigada Ana por essa jornada e por esse período!