Gratidões de Rafael Lima Bechtlufft

 

Agradeço ao suco de luz de trigo por ser doce e melhorar o sabor estranho (pelo menos para mim) da hortelã, que é muito forte. Também gostei do suco da chicória, muito surpreendente e gostoso! O de girassol não me gerou algo ruim nem bom, foi normal… Fico feliz de perceber quais gostos me fazem bem e quais não. Assim, posso escolher melhor o que comer e o que me dá prazer. Também posso aprender a gostar de novos sabores e não gostar do sabor de coisas conhecidas que gostava, como foi o caso da hortelã! Agradeço à maçã por adoçar todo o suco misturado e por deixá-lo sensacional! Realmente, percebo que meu paladar ainda é infantil. (17/10/2019)

 

Agradeço ao passeio em Petrópolis (Corrêas) por me proporcionar diversas experiências. Foi a segunda vez que fui colher em uma horta em passeio. Já fui à fazenda de amigos e colhia salada, mas nunca os legumes. A viagem também foi interessante por ter sido a primeira vez que levei amigos da PUC para minha casa em Petrópolis, no Centro. Os desenhos feitos ficaram lindos e saber que colhemos tudo aquilo (orgânicos e vivos de verdade) é muito interessante. Os pratos estavam, como sempre, uma delícia! O que mais me surpreendeu foi a quantidade de desenhos diferentes nos azulejos, sendo que tínhamos os mesmos ingredientes para desenhar. Foi a primeira vez que comi num azulejo! Hahahaha. (08/10/2019)

 

Agradeço à sopa de aveia, que estava maravilhosa! Com aipo, agrião e azeite, a combinação perfeita de ingredientes. Sou grato pelo sabor, que gerou em mim conforto e gratidão pelo calorzinho do prato e pelo gosto de todos os sabores presentes. Na segunda parte da aula, tive uma das melhores experiências gastronômicas da minha vida. Enquanto ia comendo, me lembrei do filme Ratatouille, a cena em que o crítico de comida volta à infância e se lembra dos gostos que sentia naquele tempo. Muito obrigado pela experiência! (08/10/2019)

 

Agradeço a todos os ingredientes, sendo os mais acessíveis o do limão e da cebola, por esse gosto bom de azedo e salgado. O que mais me surpreendeu foram as cores lindas do bolinho e do sabor delicioso. É muito bom poder provar algo tão natural e gostoso. (03/10/2019)

 

Agradeço ao suco roxo, que ficou vermelho, com a abóbora, o repolho roxo, o inhame, a maçã e a beterraba. Ele gerou em mim satisfação e tive aquela sensação de quero mais. Fiquei bastante surpreso pelo potencial de “que delícia” desse suco. Os ingredientes separados já eram bons, juntos ficaram maravilhosos! (24/09/2019)

 

Agradeço à cenoura pelo fato de nos dar tantas variações de coisas deliciosas, coloridas e divertidas. Nunca imaginei que seriam possíveis tantas cores e sabores. (27/08/2019)

 

Agradeço ao pilão pelo fato de trazer memórias ancestrais, no mesmo tempo do coração (dos batimentos). Agradeço também aos grãos, à aveia e ao amendoim, por terem nos dado a chance de fazer o pão dos Essênios. Acredito que este pão seja uma delícia, como todos os lanches anteriores. Colocamos cúrcuma e alho, temperos maravilhosos. Com certeza faremos o “que delícia!” (17/09/2019)

 

Agradeço ao pão que fizemos, junto com a guacamole da Ana, o sabor fenomenal que senti e apreciei com tanto carinho. Comi vários. As cores lindas da comida também me deram tremendo prazer, é uma comida que dá vontade de comer e de repetir também. Espero que consiga realizar outras vezes em casa. Não pude assistir ao filme “Camelos também choram”, pois estava assistindo à exibição do Projeto de Filme I (documentário) do meu curso (cinema). Participei de uma das equipes, fiz o som do “Entreaberta”, um curta de 15 minutos sobre uma mulher de 63 anos, lésbica, que continua na ativa na luta pelos direitos LGBT’s. (19/09/2019)

 

Agradeço ao suco de luz do sol pelos sabores deliciosos que me lembraram os gostos da infância. Porém, esse é um gosto muito melhor por ser natural e da terra. As combinações foram perfeitas. Ana, suas receitas são maravilhosas. (12/09/2019)

 

Agradeço ao filme “Ponto de mutação” por todas as arguições e respostas sobre a vida na Terra. Nosso planeta, assim como todo o Universo, é interligado. É sempre bom relembrar isso! A ciência nos traz as respostas e também novas perguntas. Cabe a nós divulgá-las e aprender com ela e com nossas experiências. O filme gerou em mim um conforto, mas também inquietação, uma vez que somos molas a mover o mundo e nossos atos e hábitos precisam ser modificados. Como dizia Gandhi,  “precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo”. (10/09/2019)

 

Agradeço aos repolhos, à cenoura, à cebola, à maçã, ao alho, à sopa de tofu, ao aipo, ao sal e à cúrcuma pelo fato de ter nos dado um banquete tão rico em cores e sabores. Foi muito surpreendente o potencial dessa comida em dar prazer e satisfação. Também fiquei muito feliz por ter participado dos processos de preparação. (05/09/2019)

 

Agradeço aos repolhos (verde e roxo) e também à cenoura, pelo fato de nos proporcionarem cores vibrantes e por nos permitirem desenhar no pote (que eu ainda não tenho, hahahaha). A gincana em busca do pote e a incerteza de conseguí-lo ou não, ainda vai render boas histórias. Vejamos quais serão os próximos capítulos (risos). (03/09/2019)

 

Agradeço à corda de rami, pelo fato de mostrar, assim como a corda de sisal, de confiar no outro e experienciar a confiança também em nós. Experimentar novos olhares e pensamentos, através do relaxamento e das novas posições alcançadas, por causa das facilitações que a corda, amarrada em diversas partes do corpo, nos deixou fazer cadeiras confortáveis, por exemplo. (29/08/2019)

 

Agradeço à corda de sisal, pelo fato de ter uma experiência coletiva de confiança e de conforto, perto da natureza vegetal, que gerou em mim alegria e sensação de paz interior. (20/08/2019)

 

Agradeço à corda de sisal, pelo fato de relaxarmos em grupo e de podermos confiar, novamente essa confiança e, como era outra experiência, pudemos pensar em outras coisas, de maneira distinta. Hoje, pudemos receber e sermos recebidos por outras teias, reformando nossas ligações e refazendo o nosso vínculo. Assim, foi possível aprender a confiar, relaxar e aprender a aprender. (22/08/2019)

 

Agradeço ao filme “Camelos também choram” por me fazer compreender o processo de rejeição e de descoberta por algo novo através da esperança na melhora daquela vida que já começou desgraçada. Em “La belle verte”, vemos que a nossa sociedade caminha, na realidade, para um processo de melhora, entretanto, antes, iremos sofrer muito com as consequências dos nossos atos desmedidos em relação à Natureza. Não consegui ver “conexão dioxina”... :(  O filme “Futuro roubado” é necessário de ser visto. Ele é sobre o processo de conscientização dos produtos químicos nos alimentos que consumimos. A quantidade de veneno que ingerimos é absurda! Deveria ser nenhuma! Entretanto, podemos nos conscientizar e trazer essas verdades aos amigos e parentes, para que possamos comer o que nos faz bem, o que nos faz viver de verdade. “A carne é fraca” foi um dos motivos que me fizeram virar vegano. Vi esse filme pela primeira vez para a aula Antropologia Cultural para a Comunicação e nossa G2 foi investigar os veganos e fazer um documentário curto. Na mesma época, tinha ido ao MEDNESP (congresso Médico-Espírita que aconteceu no Rio Centro) e revi a palestra do André Trigueiro (que logo depois foi meu professor de Comunicação e Meio Ambiente). Nessa palestra, André falava de depressão e de como nossa alimentação, atos, palavras e pensamentos influem não só no nosso organismo, mas são eles que nos constituem e, também, ao nosso querido Planeta-Casa Terra. Hoje, sou vegetariano, porém, pretendo voltar ao veganismo logo. (24/10/2019)