Gratidões de Helaine Marques Ginez

10/03/2020 - Desenhando com cordas de sisal em grupo

Agradeço a corda de sisal pelo fato de ter memória, firmeza, vida e nos envolver, entrelaçar formando a teia humana, o que gerou em mim confiança, segurança e determinação para alcançar um objetivo comum do grupo.

Agradeço a Ana Branco e a todos os alunos que foram saindo aos poucos da teia, pelo fato de ter sentido a perda, que para mim, encarei como a "morte" e gerou em mim dor, algo que tem que ser trabalhado em mim e também reconforto, pois há sempre um recomeço e um reequilíbrio.

12/03/2020 - Desenhando com cordas de sisal em 4 grupos com aula presencial na Sala de Aula entre as Árvores, Puc Rio

Agradeço a corda de sisal pelo fato de novamente interligar um ao outro em diversas posições tanto no caminhar quanto na formação dos desenhos, o que gerou em mim tranquilidade e confiança no outro.

Agradeço ao grupo que nos acolheu pelo fato deles agregarem o grupo com alegria e terem sentido confiança no novo que chegava, o que gerou em mim satisfação em ajudar a formar uma estrela agora não mais de sete pontas mas de treze pontas, mais segura, bela e firme.

Agradeço ao grupo que entrou, pelo fato de equilibrarem o nosso grupo com harmonia, na formação de um círculo e ao se distanciar até formar a estrela novamente, o que gerou em mim gratidão.

Agradeço às pessoas que saíram da estrela, pelo fato de conseguir perceber outras formas de desenhos formados, gerando em mim não mais dor mas entendimento que a ausência também faz parte do equilíbrio e coesão do grupo.

Gratidão!

filme "Ponto de Mutação"

O filme pode ser encontrado através do link:

https://www.youtube.com/watch?v=7tVsIZSpOdI

Agradeço ao Bernt Capra, pelo fato de produzir o filme “Ponto de Mutação” em 1990, e o debate desenvolvido no decorrer do mesmo, ser um dos mais atuais que presenciei em filmes que assisti. A busca incessante por uma solução para a nossa própria degradação, que foi criada por nós mesmos, é angustiante. Nos tornamos máquinas e nos “coisificamos” e também ao nosso entorno, precisamos parar com o crescimento obsessivo, mudando nossa maneira de ver o mundo, sem fragmentações e sim como um todo, uma rede, a teia de relações, com princípios de organização em conjunto. Amei as citações : “A dinâmica evolutiva básica não é a adaptação, é a criatividade.”, “Precisamos de uma sociedade sustentável onde nossos desejos sejam satisfeitos sem diminuir as possibilidades da próxima geração.”, “A vida sente a si mesma.”, “Sentir o universo é um trabalho interior.”, “Nosso sistema emocional precisa ser nutrido.” O filme gerou em mim vários questionamentos, me possibilitando ter um olhar mais crítico e menos influenciável.

GERMINAÇÃO E CULTIVO EM VASO DE SEMENTES DE GIRASSOL.

E PRODUÇÃO DO SUCO DA LUZ DO SOL

Germinar no mínimo um punhado de semente de girassol com casca para cada copo ( 8h de molho na água e 8h no ar) a semente de girassol pode ser encontrada nos supermercados no local alimentos para animais domésticos. Depois de germinar as sementes, produzir, compartilhar e saborear o Suco da Luz do Sol.

Agradeço a Água, pelo fato de tornar possível o processo de hidratação das sementes fazendo com que ela retorne a vida abandonando o estado de dormência e também por irrigar as raízes já formadas, o que gera em mim felicidade.

Agradeço ao Ar, pelo fato de ser essencial no despertar das sementes, o que gera em mim alegria pela vida que se renova.

Agradeço a Mãe Terra, pelo fato de gerar vidas, nutrindo as raízes e fortalecendo o sustento dos brotos, o que gera em mim um profundo agradecimento.

Agradeço ao Sol e a Lua, pelo fato de renovarem o ciclo diariamente, dando o calor e o frescor necessários para o crescimento dos brotos.

Agradeço aos brotos e sementes germinadas, 8h na água e 8h no ar, pelo fato de permitirem que eu consiga através deles obter um valor nutritivo em 20.000 vezes, o que gera em mim uma vitalidade e um vínculo maior com a semente em questão.

Agradeço as hortaliças, pelo fato de produzirem a nossa água estruturada, rica em clorofila, vida, por apresentarem uma cor maravilhosa e um aroma único, o que gera em mim salivação, prazer.

Agradeço as maçãs, pelo fato de além de serem belas e cheirosas, trazerem o dulçor ideal para o nosso organismo sem química alguma, o que gera em mim mudança de hábitos e agradecimento.

Agradeço ao suco da Luz do Sol, pelo fato de me proporcionar energia viva, inúmeros nutrientes e alimentar não só o meu corpo físico, como meu corpo mental e espiritual, o que gera em mim paz, satisfação, serenidade, encantamento, gratidão!

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM CENOURA

Agradeço a cenoura, pelo fato de ser um alimento incrível, completo, cheio de vida, cores, sabores..., o que gerou em mim uma satisfação enorme em poder degustar toda vitalidade presente neste alimento.

Agradeço as aulas de design, pelo fato de ter me proporcionado criar várias formas e desenhos com a cenoura, (linhas, circunferências, boleados, anéis, laços, brincos, colar entre outros), o que gerou em mim uma alegria absurda em visualizar novas apresentações tanto para se alimentar quanto em ter nas mãos artifícios com texturas e formatos para poder brincar com crianças/adultos driblando a nossa percepção.

Agradeço aos diversos sabores que uma única cenoura pode vir a apresentar, pelo fato de nunca ter experimentado com cautela e atenção este alimento em suas diversas formas, o que gerou em mim um chamado interno muito forte para apreciar com mais qualidade e menos dispersão aquilo que está ao meu alcance.

Agradeço a relação entre granularidade e sabor, pelo fato de ter experimentado diversos tamanhos dos grãos e obter o sabor marcante em cada forma, identificando a quantidade de ar que existia naquele alimento ou não, o que gerou em mim novamente um ímpeto para a desaceleração e resgate de uma observação mais cautelosa ao entorno.

Ler A Arvore do Conhecimento Humberto Maturana Romenzin e agradecer as descobertas, contando o que gerou em você essa surpresa. Disponível em:

http://materiadeapoioaotcc.pbworks.com/f/Arvore+do+Conhecimento+Maturana+e+Varela.pdf

Atividade pendente de leitura, quero ler com atenção para depois enviar os agradecimentos.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM A FERMENTAÇÃO

REPOLHO VERDE, REPOLHO ROXO , CENOURA , SEMENTE DE SOJA GERMINADA

Agradeço ao repolho, pelo fato de ser um alimento completo no qual posso aproveitá-lo em suas diversas apresentações cru e fermentado, o que gerou em mim prazer em degustá-lo.

Agradeço a combinação dos alimentos (cenoura, repolho branco e roxo), pelo fato de interagirem entre si no fermentado estabelecido, criando um movimento migratório de cores, o que gerou em mim uma expectativa alta para apreciar o sabor advindo de uma beleza única e sutil que fora formada.

Agradeço a fermentação, tanto do repolho quanto das leguminosas (ervilha e grão de bico), pelo fato de ser um procedimento relativamente simples, que me proporciona uma autonomia em relação ao alimento, o que gera em mim liberdade e satisfação de desenvolver o meu próprio chucrute ou queijo, ampliando meus horizontes.

SEMENTE DE ERVILHA GERMINADA E PROCESSADA AGUARDANDO O TEMPO DE FERMENTAÇÃO. 8 HORAS.

SEMENTE DE GRAO DE BICO E AVEIA EM PROCESSO DE GERMINAÇÃO

SEMENTE DE GRÃO DE BICO GERMINADA E DESCASCADA

Semente de Grão de bico germinado e processado para ser transformado em queijo

Grão de bico processado aguardando 8h para fermentar

Grão de bico fermentado

Agradeço ao sabor adocicado e ácido formado pelo “chucrute”

repolho roxo, repolho branco e cenoura fermentados

pelo fato de ser inusitado e saboroso, o que gerou em mim uma amplitude em meu paladar.

Agradeço ao queijo de ervilha, pelo fato de não ter um resultado positivo esperado por mim, sabor amargo e pouco palatável, o que gerou em mim vontade de repetir o processo e chegar em um sabor mais agradável.

Agradeço ao grão de bico, pelo fato de ter sido o grão de escolha para a segunda execução do queijo e ter ficado um sabor bem interessante, o que gerou em mim confiança para realizar outros experimentos.

Agradeço as bactérias presentes no fermentado do queijo de grão de bico, pelo fato da textura estar aerada e o cheiro ser característico do processo de fermentação, o que gerou em mim alegria com a finalização do objetivo proposto.

Agradeço ao sol, pelo fato de fornecer o calor necessário, tanto para fermentar quanto para maturar o queijo, proporcionando diversas texturas desejadas, o que gerou em mim entusiasmo com as possibilidades obtidas e combinações executadas.

SEMENTES DE AVEIA GERMINADA DESIDRATADA NO SOL

E SEMENTE DE GRÃO DE BICO GERMINADO FERMENTADO AO LONGO DO DIA

QUEIJO DE GRÃO DE BICO COM TOMATE

filme “Camelos também choram”

https://vimeo.com/28195090

Agradeço a família nômade da Mongólia, pelo fato de ter todo o cuidado com os animais que ali os cercam e com seus próximos, o que gerou em mim comoção por saber que ainda existem pessoas que realmente amam os seres vivos apesar desse amor se encontrar escasso nos dias atuais.

Agradeço a família nômade da Mongólia, pelo fato de terem a simplicidade do convívio entre si como um dos alicerces da família, o que gerou em mim gratidão em ter assistido ao filme.

Agradeço a família nômade da Mongólia, pelo fato de demostrarem uma confiança louvável transmitidas nas crianças, desde a elas se enxugarem sozinhas após o banho, quanto a atravessarem o deserto inteiro para chegar a civilização e realizar um dever que fora combinado, o que gerou em mim felicidade em saber que existe o respeito a capacidade que a criança tem consigo.

Agradeço ao vento gerado no deserto, pelo fato de formar desenhos no chão renovando o ambiente existente, o que gera em mim vislumbramento pela natureza.

Agradeço aos povos nômades do deserto de Gobi, pelo fato de orarem pelo nascer do sol e fazerem homenagens a natureza (vento, céu, areia, tempestade, fogo...) e aos bons espíritos, o que gerou em mim gratidão em perceber que em suas orações agradem mais do que pedem.

Agradeço as crianças do filme, pelo fato de reproduzirem a educação que lhe fora transmitida em pequenos gestos, o cuidar com os camelos dando água durante a travessia, o cuidado com o irmão menor, a divisão da comida, a responsabilidade com o dever, a apreciação pela cultura, o brincar deixando a criatividade fluir, entre outros, o que gerou em mim satisfação em também ser mãe e tentar dar um direcionamento a minha filha com valores que acredito ser imortais.

Agradeço ao violinista e a cantora, pelo fato de seus dons musicais ter proporcionado o sucesso do ritual de hoos, o que gerou em mim esperança.

Agradeço a Camela, pelo fato de ter sido tocada pela música e como em um ato de cura imediata ter aceitado seu filhote albino dando todo o amor incondicional que merecia, o que gerou em mim alívio e agradecimento pelo amor transbordado.

Agradeço ao choro da Camela, pelo fato dela ter aceitado enfim a sua cria como se fosse um ato de perdão pela a sua rejeição, seja qual tenha sido o motivo, o que gerou em mim respeito mútuo.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM PIGMENTOS VIVOS

Beterraba, Abóbora, Repolho Roxo, Inhame

Agradeço a beterraba, pelo fato de ter uma coloração intensa de fúcsia e um sabor adocicado, o que gerou em mim uma vibração imediata além do que amo a cor.

Agradeço a abóbora, pelo fato de ter sua tonalidade laranja e sabor exótico, o que gerou em mim amplitude de sabor.

Agradeço ao repolho roxo, pelo fato de representar o tom roxo que ao passar do tempo tende a ficar azul e pelo sabor doce, o que gerou em mim admiração pelas nuances.

Agradeço ao inhame, pelo fato da sua cor ser neutra, suavizando as outras cores encontradas, não deixando com que a sua cor seja menos importante entre elas e pela textura viscosa com sabor incomum, o que gerou em mim gratidão.

Agradeço a todas as cores obtidas, pelo fato de não serem eternizadas, isto é, se renovam a cada momento, o que gerou em mim encantamento.

Agradeço as tinturas obtidas, pelo fato de terem proporcionado possibilidades de fazermos desenhos no papel imprimindo as suas cores intensas e nuances, já que ao passar do tempo foram clareadas, o que gerou em mim um redescobrir, uma percepção além.

Agradeço a Ana, pelo fato de transbordar o seu encantamento com as aulas on line e principalmente com as aulas para os alunos especiais, o que gera em mim contemplação e respeito.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM A DESIDRATAÇÃO DE SEMENTES GERMINADAS . PÃO DOS ESSENIOS - AVEIA E AMENDOIM GERMINADOS

Agradeço a leitura dos trechos do Evangelho de São João , pelo fato de trazer a tona mensagens que jamais deveriam ter sido banalizadas como, “coma menos do que se tem vontade”, o que gerou em mim muitas reflexões a respeito da minha conduta como terráquea.

Agradeço pela aula on-line, pelo fato de, mesmo não tendo a possibilidade de estarmos unidos fisicamente, estamos conectados uns com os outros através de uma plataforma tecnológica, entretanto, a natureza nos envolve, escuto ao fundo sons de micos, o que gera em mim contentamento, bem-estar.

Agradeço ao amendoim, pelo fato de ter me dado a possibilidade de tirar suas cascas com minha filha, o que gerou em mim e nela também, muita alegria com a descoberta da capacidade por ela desenvolvida.

Agradeço ao multiprocessador e ao pilão, pelo fato de conseguir através deles, triturar os grãos até ficarem homogêneos, me permitindo a execução dos pães, o que gerou em mim novas perspectivas.

Agradeço a aveia e ao amendoim, pelo fato de juntos, terem permitido uma maciez no pão que não obteria se isolados, o que gerou em mim gratidão.

Agradeço a cúrcuma, pelo fato de fornecer uma tonalidade amarelada ao pão e um sabor bem característico e marcante, o que gerou em mim amplitude de sabor.

Agradeço ao sol, pelo fato de “trabalhar” em meu benefício, fazendo com que os pães dos essênios se desidratassem de uma forma lenta e precisa, o que gerou em mim serenidade.

descascando semente com a familia

filmes “La Belle Verte” (1996) e “Pense global, aja rural” (2010)

https://vimeo.com/236845639 / https://www.dailymotion.com/video/x1zzefg (legenda em espanhol). “Pense global, aja rural” (2010)

https://www.youtube.com/watch?v=lp35b2w9sY4

Agradeço a Coline Serreau, pelo fato de ter produzido o filme “La Belle Verte” em 1996 e ser tão atual, como se tivesse escrito nos dias de hoje, 24 anos após. O filme mostra as diversas situações predatórias em que o mundo civilizatório preza em contrapartida a um mundo intergaláctico, mais avançado ecologicamente, tipo comercialização de produtos vencidos, consumo de “cadáveres/carne”, poluição do ar, envenenamento dos alimentos , fast foods, falta de tolerância e educação, uso de automóveis, comercialização da água, execução de cesárias não necessárias, ausência de amor próprio, uso de tecnologias descontrolada e livre, entre outros..., o que gerou em mim enjôo perante a nossa civilização altamente depredadora, tive uma vontade imensa de me auto-desconectar como os alienígenas humanóides do filme. O grande encantamento, é ainda saber, que podemos retornar as origens e nos reconectarmos, buscando a bondade, nossa essência, pois esta não muda, basta resgatarmos como os bebês, alcalinos e sem vícios, o que me deixa esperançosa por dias melhores vindouros...

Agradeço a Coline Serreau, pelo fato de ter a coragem e ousadia de produzir o filme “Pense global, aja rural” em 2010, que nos proporciona uma expansão enorme de conhecimentos, quebrando vários paradigmas existentes. O agronegócio é desmistificado escancaradamente, o que gerou em mim tristeza e uma repugnância ainda maior em relação aos nossos governos, a máfia indústrial que nos fazem verdadeiros marionetes em suas mãos caso não lutemos de fato, pelo que nos é de direito, a terra, as sementes, aos alimentos orgânicos, autonomia e soberania alimentar, a proteção aos amimais, aos mananciais limpos, a vida...

2ª APRESENTAÇÃO DA PESQUISA CONVIVENCIA COM O BIOCHIP 2020.1

Agradeço a Ana Branco, pelo fato dela ter me apresentado o que é a acrilamida, o que gerou em mim um desespero total na conduta alimentar que ainda possuo mas com fortes reflexões de mudanças a serem estabelecidas.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de fazer renascer em nós o processo criativo, nos orientando em como realizar a alcalinização dentro de nós, o que gera em mim várias reflexões e planos de ação.

Agradeço a Karlla e ao Pedro, pelo fato de serem verdadeiros “anjos” com a Ana Branco, demonstrando a sua paciência e dedicação para com ela, o que gera em mim gratidão.

Agradeço a todos os seres vivos que possuem o “sangue” verde, pelo fato de permitirem que nós, seres vivos de sangue vermelho, existamos devido a sua relação redonda, de troca, de complementariedade, o que gera em mim agradecimento.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de contextualizar as origens dos objetos de guerra (geladeira, fogão, micro-ondas, freezer), o que gerou em mim várias reflexões referente a nossa utilização nos dias de hoje.

Agradeço a água, pelo fato de através dela, iniciar-se o processo de alcalinização com a germinação das sementes (8h na água e 8h no ar) que estavam em dormência, o que gera em mim agradecimento pela sua potencialização nutricional, 20.000 vezes a mais.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de ter criado este projeto que é o Biochip nos fazendo vivenciar experiências incríveis, com uma outra perspectiva da vida, nos fazendo ir além, o que gera em mim um encantamento a cada dia.

Agradeço ao suco da Luz do Sol, pelo fato de estar presente todos os dias em minhas manhãs, o que gera em mim renovação, vitalidade e prazer imediato, também sendo extensivo ao meu entorno.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de nos ensinarmos a importância da sacralização do alimento, como devemos ficar on line com o sagrado em atitudes contemplativas, reverenciando a vida, a semente, o ar, a água, o fogo..., entendendo que a gente vive apesar do que come, mas que sempre há tempo de mudar pois nós temos o direito de viver o milagre e podemos viver ele todos os dias basta mudarmos a percepção, o que gera em mim esperança além de gratidão eterna.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM RAIZ DO AIPIM.

Sacralizado pela música de trabalho coletivo Kaiapó

Agradeço ao aipim, pelo fato de apesar de ter apodrecido em quase sua totalidade, me proporcionou alguns pedaços de vitalidade, o que gerou em mim alegria por conseguir executar a tarefa proposta com muita intensidade.

Agradeço ao aipim, pelo fato de ter me dado o prazer em desenvolver sua farinha através de uma oração belíssima, sacralizando este alimento tão completo, o que gerou em mim uma paz de espírito e satisfação.

Agradeço ao canto indígena, pelo fato de abrir minha mente a meditação e proporcionar a entoação nova de palavras que não conhecia, o que gerou em mim elevação espiritual e agradecimento.

Agradeço ao ralador e ao voal, pelo fato de terem me auxiliado no processo mecânico de granularidade e coagem, o que gerou em mim agilidade e gratidão.

Agradeço ao sol, pelo fato de através do seu calor, evaporar toda a água estruturada encontrada no aipim, permanecendo somente a farinha, com um aroma único de frescor e sabor adocicado, o que gerou em mim prazer e realização.

DESENHANDO COM A FARINHA DO AIPIM

Agradeço a farinha de aipim, pelo fato de ter um sabor adocicado e único, um aroma de vida por tanto frescor apresentado e por ter uma textura fina e gostosa o que me proporcionou além do preparo da receita apresentada a execução de desenhos em um papel de fundo escuro, o que gerou em mim um resgate da infância, vislumbramento e calmaria.

DESENHANDO E COLORINDO COM A FARINHA DO AIPIM

Agradeço a lentilha germinada, pelo fato de me nutrir 20.000 vezes mais e proporcionar a criação de um bolinho maravilhoso, o que gerou em mim prazer na degustação, beleza ao olhar e uma explosão fantástica de sabores.

Agradeço a cebola roxa, ao tomate (substitui pois não tinha no dia o pimentão) e a salsinha (substitui pois não tinha no dia o coentro) pelo fato de juntamente com a lentilha germinada serem integrantes de um bolinho esplêndido, trazendo todo o sabor marcante de cada integrante bem como a liga trazida pela adição da farinha de aipim, o que gerou em mim espanto com o sabor maravilhoso conseguido, o qual eu não esperava pois tenho resistência ao paladar da lentilha germinada, o que me surpreendeu de tão apetitoso e colorido que estava, satisfação e contentamento.

3 documentários de Ernst Gotsch

link disponível em:

https://jardimdomundo.com/3-documentarios-com-ernst-gotsch-o-guru-da-agrofloresta/?fbclid=IwAR0HAh_DH0iuQ1cHIEXIa60PDK67klVC6DreUU4F6BgoidjP-7dDs8RSoQc

Agradeço ao Ernst Gotsch, pelo fato de viver praticando a agricultura sintrópica e me mostrar que existem possibilidades de criar recursos sem danificar ou explorar a natureza, o que gera em mim esperança de ver a reconstrução do planeta que fora tão devastado e explorado erroneamente.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM ALTERAÇÃO DE TEMPERATURA

Agradeço a aveia germinada, ao alho poro, ao peixinho da horta e ao broto de girassol, pelo fato de terem me proporcionado uma sopinha nutritiva e cheia de sabores, não tinha no dia, agrião ou rúcula, mas a substituição pelo broto do girassol e peixinho da horta ficaram bastante agradáveis o que gerou em mim satisfação pelo sabor apresentado.

Agradeço ao amornado, pelo fato de com as minhas mãos dentro da panela poder sentir os alimentos e a textura formada diante do calor do fogo embaixo da panela. E quando minha mão não queria mais ficar naquele calor a comida foi servida... o que gerou em mim reconhecer que a minha mão é capaz de avaliar o que pode permanecer vivo, possibilidade de gerar calor sem perder os nutrientes.

DOCUMENTÁRIOS

“Conexão dioxina”, “Agressão ao homem” e “A carne é fraca”

“Conexão dioxina” disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=oGhTBe0NTck&t=116s

“Agressão ao homem” disponível em:

https://nossofuturoroubado.com.br/saude-agressao-ao-homem-documentario/

“A carne é fraca” disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=rrFsGTw5bCw

Agradeço ao Jaques Saldanha, ecologista, pelo fato de ter contribuído essencialmente para a construção do documentário “Conexão Dioxina”, explicando um assunto muito pouco abordado em nosso país, o que gerou em mim preocupação com a utilização de tantos produtos, como por exemplo o cano e filme de PVC, que liberam dioxina, trazendo efeitos nocivos para o nosso organismo.

Agradeço a Deborah Cadbury, pelo fato de ter escrito e produzido o documentário “Agressão ao homem”, nos apresentando uma realidade que muitas vezes é invisibilizada, fazendo com que a cada dia mais, nos autossabotamos a nossa capacidade de autopreservação por falta de conhecimento ou por negligência. O documentário gerou em mim várias surpresas que nem sequer imaginava, como por exemplo, a presença de bisfenol A em enlatados, ftalatos presentes em tubos de ensaio alterando resultados, agrotóxicos que imitam hormônios femininos, entre outros, o que novamente me fez ampliar a minha consciência em relação ao consumo impulsório, sem questionamentos, o que traz a tona a ânsia por uma alimentação mais saudável.

Agradeço a Nina Rosa Jacob, pelo fato de ter disponibilizado em uma plataforma digital, o documentário “A carne é fraca”, fazendo com que o mesmo possa alcançar várias pessoas pelo mundo afora, e que seja um canal de transformação, no qual o sentido da vida possa ser ampliado e não diminuído a uma massa, que através dele possamos resgatar valores que nasceram conosco, que possamos avaliar o que comemos ou “quem” comemos e mudarmos os nossos referenciais através de pequenas revoluções pessoais diárias, começando pela decisão de resgatar o humano que vive em nós que preza pela vida, lutando e defendendo por ela. O documentário gerou em mim várias reflexões, com um enorme aperto no peito durante o real conteúdo que nos é transmitido, o que ocasionou em tomadas drásticas de decisão alimentar.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM CLOROFILA

Grama de Trigo, Grama de Girassol, Couve, Chicória, Hortelã

Agradeço aos alunos presentes na aula virtual, pelo fato de participarem na prática, o que gerou em mim um estímulo fantástico em executar a prática sugerida no mesmo momento que eles, ainda que eu não tivesse com todos os ingredientes solicitados, fazendo com que meu processo criativo se abrisse e trabalhasse com o que eu tinha em mãos, isto foi para mim esplêndido.

Agradeço as folhas do brócolis, pelo fato de apresentar uma tonalidade verde escuro, o que gerou em mim a constatação do alto teor de clorofila presente nelas.

Agradeço aos talos do brócolis, pelo fato de apresentar a cor verde clara, quase imperceptível, o que gerou em mim um espanto pois esperava ser tão escuras quanto as suas folhas ou um pouquinho só mais clara e foi bem mais do que o esperado.

Agradeço a grama do girassol, pela sua cor verde amarronzada e disponibilidade de sempre estar presente em minha casa me trazendo felicidade e vida, o que gera em mim uma paz interior muito grande.

Agradeço as folhas de rúcula, por terem o seu sabor intenso, marcante bem como a sua cor mega vibrante, um tom verde escuro lindíssimo, o que gerou em mim encantamento.

Agradeço ao pilão e ao voal, pelo fato de terem me auxiliado na extração dos pigmentos, o que gerou em mim alegria.

Agradeço aos pigmentos obtidos, pelo fato de proporcionarem com suas diferentes tonalidades, a criação de desenhos em um papel de fundo claro fazendo com que identificássemos qual vegetal apresentava mais clorofila ou não devido a sua fixação no mesmo, o que gerou em mim encantamento as novas descobertas e possibilidades de pintar com minha filha e meu esposo gerando muita gratidão e felicidade.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO RECONHECENDO A TERRA NO PROCESSO DE COMPOSTAGEM

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de compartilhar a sua casa e modo de viver, para que pudéssemos conseguir estar mais próximos de como se realizaria as compostagens tanto fina quanto grossa, o que gerou em mim encantamento com a sua conduta.

Agradeço as compostagens fina e grossa, pelo fato de serem “simples” a sua execução, o que gerou em mim indignação por não sermos conscientes com o nosso lixo e seguirmos o exemplo proposto ainda que em espaços reduzidos.

Agradeço ao mamoeiro da compostagem de folhas, pelo fato de ter nascido naquele local, como que se estivesse gritando para deixá-lo viver, o que gerou em mim vislumbramento em descobrir que a natureza também tem suas vontades próprias, são livres, e ter sido respeitada a sua escolha me emociona muito.

Agradeço ao pinheiro, pelo fato de ter sido generoso com o cuidado que lhe fora dado permanecendo como um fiel escudeiro ao longo dos anos, o que gera em mim ternura.

Agradeço a árvore de Abricó de macaco, pelo fato de se renovar a todo instante com suas folhagem frondosas, oxigenando o ar, oferecendo a sua sombra, permitindo que com suas folhas secas possam virar compostagem e também enchimentos de maravilhosas almofolhas, o que gera em mim um prazer imediato ao ver a Ana deitar na cama feita de folhas, consegui sentir até o aroma do outro lado da tela ao escutar o delicioso som extraído pelo deitar sobre elas, magnífico tudo isto.

Agradeço ao fogo, pelo fato de ter sido tão compreendido realizando trocas a todo instante, limpeza, purificação, calor, aproximação, contemplação, oração, cinzas, o que gera em mim acalento, silenciamento e pequenez.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de ser transparente com a sua forma de viver, sem máscaras, ser aquilo que é diariamente, por ser generosa em compartilhar conosco seus conhecimentos e sua vida, por ser um ser de luz ao pensar no próximo quando planta sementes de frutas nas ruas, por ser responsável e consciente com o seu lixo e reutilização, devolvendo a vida e fazendo ela reciclar, se renovar, o que gera em mim um respeito profundo e gratidão eterna.

Documentário “O lado negro do chocolate”

https://www.theuniplanet.com/2011/03/o-lado-negro-do-chocolate-documentario.html

Agradeço ao Miki Mistrati & U. Roberto Romano, pelo fato de produzirem em 2010, o documentário "O lado negro do chocolate", que gerou em mim muita revolta com a máfia existente nas indústrias cacaueiras e entre os órgãos de "proteção" que existem na Costa do Marfim. É muito triste pensar que os direitos de uma criança em pleno século XXI ainda não são preservados e como o dinheiro sujo, criminoso, e de baixo valor está no mais alto patamar em relação a nossa própria existência, muita crueldade.

Agradeço ao Youchaou Traor, pelo fato de não ser indiferente a exploração das crianças e lutar pela liberdade das mesmas, o que gerou em mim gratidão pelo esforço e reconhecimento pela sua luta diária.

Agradeço a Interpol, pelo fato de realizarem operações como Bia, Nawa, entre outras, e com elas obterem o sucesso no resgate de inúmeras crianças que são traficadas e obrigadas a trabalhar na indústria cacaueira mesmo após a sua proibição após 2008 baseado no protocolo Harkin e Engel que fora assinado em 2001. É vergonhoso saber que as "leis" não são cumpridas em detrimento de interesses econômicos e exploratórios.

Agradeço novamente ao Miki Mistrati, pela ousadia em relatar o documentário e arriscar a sua vida em prol da verdade que a indústria cacaueira esconde do resto do mundo, o que gerou em mim gratidão por ter expandido minha visão sobre o tema.

PRODUZINDO CHOCOLATE A PARTIR DO CACAU

Agradeço ao cacau, pelo fato de ser uma fruta com inúmeros benefícios para a nossa saúde, por possuir ao redor da sua semente uma polpa branca com um sabor adocicado e por encontrar em sua semente negra, o verdadeiro sabor do cacau, um amargo característico e saudável, o que gerou em mim satisfação pela descoberta.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de nos ensinar uma possibilidade de fazer um chocolate vivo, sem culpa, saudável, sem exploração laboral, sem escravidão infantil, nos instruindo a sermos pessoas melhores e acreditarmos que existem outros recursos diferentes dos que nos foram impostos, o que gerou em mim esperança por tempos melhores.

Agradeço ao abacate, as tâmaras e as sementes de cacau, pelo fato de se combinarem muito bem entre si, nos proporcionando um dulçor agradabilíssimo e driblando nossa percepção, ganhando o espaço da afetividade em nosso paladar, o que gerou em mim felicidade.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM MASSA DE MODELAGEM COMESTÍVEL PRODUZIDA COM AMENDOIM GERMINADO E CÔCO SECO PROCESSADOS COLORIDO COM PIGMENTOS VIVOS.

Agradeço a "argila" formada pela massa de amendoim germinado, coco e damasco (já que não tinha as passas no dia executado), pelo fato de trazerem um sabor maravilhoso com a suas combinações e uma textura ótima para modelar os docinhos propostos, o que gerou em mim alegria em produzir doces sem o uso do leite "condenado".

Agradeço a couve, pelo fato de apresentar a cor verde, ter gerado o pigmento bem intenso porém com um sabor mais marcante, o que gerou em mim encantamento com o docinho verde formado entretanto desapontamento com o paladar não tão satisfatório com a combinação.

Agradeço a beterraba, pelo fato de apresentar a cor fúcsia, ter gerado o pigmento bem marcante e com um sabor bastante adocicado, o que gerou em mim surpresa com a coloração do docinho bem como o paladar bem afetivo, característico de docinho infantil.

Agradeço a cenoura, pelo fato de apresentar a cor laranja, ter gerado o pigmento bem sutil mas com o sabor sui generis, o que gerou em mim prazer em saborear o doce proposto e também satisfação em fazer novamente o "cajuzinho de cenoura" o que me trouxe muita alegria.

Agradeço ao repolho roxo, pelo fato de apresentar a cor roxa, ter gerado o pigmento roxo intenso mas com uma sabor não tão apreciado ao meu ver, o que gerou em mim espanto pela cor lilás suave deixada no docinho, já que o pigmento era bem intenso e um sabor agradável na combinação ainda que não tenha gostado do sabor do pigmento sozinho.

Agradeço aos pigmentos presentes na couve, beterraba, cenoura e repolho roxo pelo fato de nos proporcionarem inúmeras criações como os doces propostos nesta atividade bem como "tintas" naturais, no qual eu e minha filha produzimos alguns desenhos com elas, o que gerou em mim felicidade, em vê-la principalmente, vencer alguns obstáculos como "sujar" suas mãos, permitindo ser criativa.

DESENHO DE INVESTIGAÇÃO COM MANUTENÇÃO DE TEMPERATURA

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de ter nos ensinado essa comida maravilhosa para mim, de todas até o momento, foi a que teve maior explosão de sabores, o que gerou em mim uma reorganização positiva no paladar que me foi apresentado, fantástico!

Agradeço a cúrcuma, pelo fato de ser tão intensa no seu sabor e tão forte quanto raiz, o que gerou em mim encantamento e espanto pois a usava com cautela e desta vez, descobri que quanto mais a utilizava mais apreciava o seu sabor, incrível!

Agradeço a nova forma apresentada de manutenção da temperatura, pelo fato de nunca ter realizado este procedimento e ter gerado uma maciez bastante evidente na cevadinha, o que gerou em mim prazer na degustação.

Agradeço ao aglomerante formado com cevadinha, alho, água e cúrcuma, pelo fato de terem driblado minha percepção quanto aos sabores intensos e afetivos, o que gerou em mim vontade de repetir novamente a receita.

Agradeço ao aipo, cenoura, maçã, passas e cevadinha, pelo fato de se complementarem muito bem, elevando o meu paladar, o que gerou em mim uma satisfação inenarrável.

GERMINA A SEMENTE DE CEVADINHA 8H NA ÁGUA, 8H NO AR

AQUECE A CEVADINHA NUMA PANELA COM FOGO EMBAIXO E A MÃO DENTRO DA PANELA. QUANDO A MÃO NÃO AGUENTAR O CALOR, DESLIGA O FOGO E EMBRULHA A PANELA COM JORNAL PARA QUE PROLONGUE AQUELE CALOR AUMENTANDO A HIDRATAÇÃO DA SEMENTE DE CEVADINHA.

Agradeço a cevadinha, alho, água e cúrcuma

Agradeço ao aipo, cenoura, maçã, passas e cevadinha

Documentário “Les Ballons Pirates De Rio - 2001” https://youtu.be/WK6Fvo7wP8I

Agradeço ao Etienne Chambolle, pelo fato de ter produzido o documentário Les Ballons Pirates De Rio em 2001, o que gerou em mim a princípio, foi resistência em acreditar no que eu estava assistindo e após tanta sensibilidade evidenciada ao longo do documentário, me fez refletir o quanto somos tolidos pelo nosso sistema capitalista, nos impedindo de pensar, viver nossa própria cultura. A mídia faz com que acreditemos que tudo é criminalidade, até a nossa arte e não nos leva a refletir além do que nos é imposto. É preciso quebrarmos paradigmas, ainda que sejamos resistentes, e vendo este documentário que nos foi sugerido, precisamos questionar por que só é proibido aqui no Brasil? Precisamos de fato estudar mais e ir mais além, não julgarmos tanto e reafirmar aquilo que não é real de fato…

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de nos proporcionar o resgate com a nossa essência, nos reorientando a encantarmos novamente com o presente, o que gera em mim amor próprio, auto conexão.

Agradeço ao movimento organizado coletivo de arte, pelo fato de fortalecerem o grupo de artesãos, não deixando com que nossa cultura, nossa tradição seja esquecida, o que gerou em mim respeito.

Agradeço ao poeta João Maia, pelo fato de representar tão bem o balão, os baloeiros e os seus admiradores em sua poesia (Com desenhos definidos de formatos coloridos Muita arte no papel No firmamento a beleza Na tela da natureza Um unilíngüe painel Quantas noites, noites quantas Violações de horas santas Na busca na opinião Traços na fisionomia De cansaços e euforias Em cada um artesão Delírio de quem assiste Loucura para quem insiste Na incendiaria paixão Permuta da agonia Por um raio de alegria subindo... Nosso balão), o que gerou em mim comoção e sensibilização a arte baloeira, principalmente quando recitado por Tura, no documentário assistido.

Agradeço ao Tura, João Artur Gonçalves Vieira, pelo fato de ser baloeiro de coração e de alma, trazendo a tona sua verdade sem medo de ser visto, olhado e ouvido, por ser um exemplo vivo, de que o ser, o corpo, a mente e a alma devem estar conectados, o que gerou em mim muita emoção ao escutá-lo.

MANDALA DE FRUTAS CITRICAS

uva, goiaba, tangerina, morango, manga, abacaxi e neutras (mamão e abacate) e amendoim germinado

Agradeço a manga, o abacaxi, a tangerina e o morango, pelo fato de serem classificados como frutas cítricas e se complementarem entre si, intensificando o sabor como um todo e vibrando suas variadas cores dentro da mandala o que gerou em prazer em fazer o desenho proposto.

Agradeço ao mamão e ao abacate, pelo fato de serem classificados como frutas neutras podendo estar presente tanto na combinação cítrica quanto na doce, o que gerou em mim criatividade na elaboração dos pratos.

Agradeço ao amendoim germinado, pelo fato de ser uma semente oleaginosa acessível e muito saborosa, fazendo com que minha mandala tivesse o seu potencial nutritivo ampliado, o que gerou em mim gratidão.

Agradeço a execução de dois desenhos distintos, uma mandala e um infantil, pelo fato de atender a proposta da atividade e também ao encantamento da minha filha pelas várias cores e frutas em formato artístico, o que gerou em mim alegria.

MANDALA DE FRUTAS DOCES com amendoim germinado - banana, mamão, caqui e abacate

Agradeço a banana e ao caqui, pelo fato de terem tanto dulçor, o que gera em mim uma memória gustativa muito prazerosa. Agradeço ao mamão e ao abacate, pelo fato de serem frutas classificadas como neutras e se combinarem com suas cores, sabores e digestão se suavizando com o todo formado, o que gera em mim prazer na degustação.

Agradeço ao amendoim germinado e a amêndoa germinada, pelo fato de terem seu potencial nutricional ampliado, o que gerou em mim gratidão.

Agradeço a possibilidade de criar dois desenhos, desta vez duas mandalas, pelo fato de conseguir ofertar uma a minha filha e a outra ao meu esposo, o que gera em mim satisfação em executar a proposta sugerida além de gerar também, ansiedade em como ficará a nossa mandala formada pelo grupo todo.

FESTA JUNINA, Canjica de banana d´água com amendoim germinado, coco ralado, canela, gengibre e banana prata

Agradeço aos marimbondos, pelo fato de serem seres vivos com tamanha capacidade em construir sua própria moradia e terem a autonomia em escolher o momento que querem se mudar, o que gerou em mim encantamento pela preciosidade da estrutura da sua casa e curiosidade em saber, como seria a parte interna da mesma.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de dividir esta receita maravilhosa conosco, uma receita rápida, fácil e que fez muito sucesso aqui em casa, devido a combinação de sabores magníficos, o que gerou em mim vontade de repetir várias vezes.

Agradeço aos alunos presentes, pelo fato de entrarem no clima junino com músicas, decorações, dança, fazendo com que a execução desta receita fosse uma celebração bem marcante, o que gerou em mim uma felicidade enorme e saudades da minha terrinha e cultura popular.

Bibliografia disponível em: http://anabranco.usuarios.rdc.puc-rio.br/arquivos/biochip-texto.htm

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de nos repassar todo o seu conhecimento pessoal, que lhe foi adquirido durante as suas experiências e também, advindo de seu acervo bibliográfico pessoal, o que me gerou satisfação em conhecer os mesmos e adquirir alguns, gratidão!

Agradeço a militante Clara Brandão, pelo fato de ter realizado estudos e trazer a tona gráficos comparativo de valores nutritivos, o que gerou em mim espanto com o alto percentual de proteínas e minerais presentes nas sementes e folhas quando comparadas com o próprio alimento em si, que se apresentava infinitamente menor, quebrando novamente paradigmas.

Agradeço ao Frei José Goretti, pelo exemplo de desprendimento ao entregar seu livro com tudo que tinha dentro dele, bilhetinhos, marcações, entre outros, para a Ana Branco, assim como São Francisco de Assis o faria, o que gerou em mim admiração.

Agradeço a Ana Branco, pelo fato de ter encontrado a sua oratória do evento sobre sobriedade que teve na PUC e ter lido novamente para nós, o que gerou em mim encantamento com o seu relato sobre o desintoxicar do seu corpo e registros belíssimos que fez a Humberto Maturana. Gerou em mim também, impacto, devido aos resultados clínicos apresentados no seu exame de sangue, cujos valores referenciam ao de uma pessoa com 10 anos entretanto sua idade real era de 56 anos, como é fabuloso saber o quanto a alcalinização do nosso corpo é benéfica driblando até a própria ciência.

FESTA DA PROVA / APRESENTAÇÃO FINAL 2020.1

Nhoque de grão de bico com amêndoas ao molho de tomates com manjericão

Ingredientes

Grão de bico germinado
Alho
Pouco Sal
Tomate fresco
Cebola
Azeite extra virgem
Manjericão
Castanha do Pará germinadas

Modo de preparo

Germinar as sementes de grão de bico 8h na água e 8h no ar e descascar.

Processar as germinadas e descascadas com 1 dente de alho pequeno e sal.

Semi-desidratar o grão de bico ao sol e processar até ganhar a textura de uma farinha fina.

Colocar a farinha do grão de bico aos poucos sob o processado da Castanha do Pará e misturar até adquirir a consistência para enrolar e cortar como se fossem nhoques.

Para o molho de tomates, retirar as sementes e a parte mais líquida de tomates frescos, cebola pequena, pouco sal, azeite e manjericão para aromatizar.

Amornar o molho de tomates (opcional) e verter sobre os nhoques já colocar folhinhas de manjericão para decorar.

Tembiu Porã Aguijeveté!!!

Dica: Com a mesma massa do nhoque pode ser feito uma quiche com o recheio que desejar, aqui fiz uma saladinha de berinjela, rabanete, cenoura, rúcula, limão e molho de tomates, misturei e coloquei sobre a massa modelada no formato de quiche decorando com amendoim germinado. para assistir o vídeo.

Clique aqui.

Relato do semestre de Helaine Marques Ginez 2020.1

Fazer o Biochip este semestre foi um sonho realizado e uma escolha a princípio, bem difícil para mim. Fiz o Terrapia semestre passado, fundado a 22 anos pela irmã da Ana Branco, Maria Luiza Branco, e neste semestre gostaria de ser voluntária do projeto e para isto teria que frequentar as aulas nas segundas e quintas feiras tendo uma colisão dos dias, não me permitindo estar ao mesmo tempo em ambos os locais.

Então, fui no primeiro dia de aula do Biochip para conhecer a Ana Branco, que era um sonho, pois ela já tinha todo meu respeito e carinho, por ser a pioneira no Brasil da alimentação viva e iria conversar com ela sobre a possibilidade de só assistir as aulas às terças feiras, já que era somente ouvinte. Mas, ao abraçá-la, ainda segurando as sementes do trigo em minhas mãos, não tive coragem de perguntar, já que meu coração não queria fazer o Biochip de forma incompleta…

Fui a segunda aula novamente, tornei a abraçá-la e novamente me silenciei, como se ali já se tivesse formado uma teia e que não queria se dissociar daquilo que para mim, já sentia que seria muito positivo.

Foi aí, que criei coragem na segunda-feira, minha primeira aula do curso de voluntários do Terrapia e perguntei a atual coordenadora, se haveria a possibilidade de ir nas quartas-feiras executar a minha "aula prática" ainda que perderia o vínculo entre os novos alunos que acontece de fato as quintas-feiras para não ter que abrir mão do Biochip que era algo que eu queria muito fazer e não saberia se haveria outra oportunidade… Então conversamos abertamente no grupo o qual teve a resistência de alguns alunos mas a maioria concordou com a troca e a coordenadora disse que o Biochip seria um curso muito valioso para mim com outra vertente a respeito da alimentação viva mas que se complementariam.

Fui embora naquele dia com o coração apertado pois sabia que toda escolha geraria uma perda, mas estava muito feliz e radiante em poder fazer por completo o Biochip.

Novamente fui a terceira aula presencial, tornei a abraçar a Ana mas agora de uma forma mais aliviada e feliz com minha escolha, saberia que não seria fácil estar de certa forma "presa" quatro dias da minha semana, mas satisfeita com a decisão tomada.

Entretanto, veio a pandemia, que nos atravessou e tivemos que tomar novos rumos frente a todas as questões já definidas...

Penso até hoje, que o trigo nas minhas mãos, não foi colocado ali a toa, tudo de fato está em nossas mãos, basta termos determinação e escolhermos a vida, quando nos recusamos, temos outra chance. Aprender a sacralizar a nossa existência, o nosso alimento, o nosso olhar, o ar, a água, o fogo, a terra, reverenciar a vida, foi mágico. Ainda que nos foi impossibilitado nosso abraço presencial, nos abraçamos nesta teia virtual graças ao anjo Karlla e Pedro, que possuem todo meu carinho, e que tenho certeza, que sentiremos falta de cada um aqui presente. Não sabemos ainda como se darão as nossas projeções, mas uma coisa aprendemos e semearemos mundo afora, a olhar as nossas mortes com respeito e gerar vidas.

Sou eternamente grata a todas as trocas aqui neste grupo geradas, a cada amizade conquistada, a cada ensinamento adquirido, a cada correção necessária, a cada encantamento sentido, por me tornar mais responsável por mim e pelo meu entorno, por aprender que o medo é o oposto do amor e que o caminho é sozinho, só meu, mas que somos uma estrela e merecemos brilhar e que a corda, aquela da segunda aula, ela tem memória… Então vamos avante, coragem!!!!

Ana Branco, não pare de propagar este trabalho maravilhoso que tem como modelo principal sua própria vida, você é muito importante para todos nós aqui presentes e para várias pessoas que por aqui já passaram e que ainda irão passar, muito obrigada por tudo!!!!! Gratidão!!!!