|
1º Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino Americano Memorial da América Latina - Agosto 2006 São Paulo SP
Gratidões Inez Arieira - São Paulo - Agosto 2006
3 agosto Agradeço à Ana ter a tranqüilidade de saber que ficaríamos na frente da feira, num espaço aberto; essa entrega e clareza que o melhor vai acontecer; gerando em mim uma tranqüilidade de atrair o que é o melhor.
Agradeço à Sueli poder observar o seu momento tranqüilo, silencioso durante os preparativos do dia, fazendo tudo que se apresentava na maior tranqüilidade, gerando em mim uma sensação boa de trabalhar ao seu lado.
Agradeço à Nereida estar nos esperando com as hortaliças da horta e a energia total fazendo o suco, gerando em mim uma felicidade de te reencontrar e reencontrar essa sua disposição de fazer tudo acontecer.
Agradeço à Socorro quando cheguei com 2 vidros para o final do fermentado, ter assumido a tarefa e resolvido um processo que eu queria muito ver resolvido, gerando em mim solidariedade e companheirismo. Agradeço à Inês ter escolhido a vida nesse momento, gerando em mim uma felicidade de trilhar esse caminho contigo.
Agradeço à Neide termos quebrado juntas as cascas das castanhas-do-Pará, ficando fácil o que parecia ser uma tarefa demorada e árdua, gerando em mim a clareza da tranqüilidade que gerou o trabalho em conjunto que fizemos.
Agradeço à Marta ter colocado mais água no amendoim quando viu que eles incharam até a superfície que faltava água para cobri-los, gerando em mim uma gratidão pela solidariedade dos movimentos.
Agradeço à Celina quando agradeceu à Rosana tudo que aprendeu com ela, gerando em mim admiração por esse olhar de não estar sozinha, da não autoria, do movimento em conjunto.
Agradeço ao Noel por canalizar uma energia em arrumar o galpão dentro do ônibus da melhor maneira possível, gerando em mim admiração pela sua paciência.
Agradeço ao Thomaz ter falado sobre a sua escolha de desapegar do afeto mentiroso e escolher o afeto verdadeiro que respeita e incentiva o que é melhor, gerando em mim uma admiração pelo seu amadurecimento. Agradeço ao Duda a oferta do pinico, quando viu que eu fiquei sem o meu – gerando em mim um agradecimento por querer resolver um problema tão importante.
Agradeço à Julia quando resolveu colocar nos vidros os ingredientes do fermentado, fazendo, como em vários momentos do dia, com tranqüilidade, leveza e alegria, gerando em mim uma sensação de que ia dar tudo certo.
Agradeço à Rose ter dado a idéia do cobertor quentinho do forno e o isopor para fazer o fermentado, gerado em mim uma alegria enorme de resolver o processo do fermentado e alegria por estar reconhecendo uma pessoa tão hospitaleira.
Agradeço ao Marcio o seu sorriso aberto tranqüilo de estar vivendo aquele momento inteiro, gerando em mim uma tranqüilidade interna.
Agradeço à Suiá a tranqüilidade com que lidou com as suas enxurradas internas e o seu depoimento ligando isso ao desapego de padrões, gerando em mim admiração pela coragem.
Agradeço à Cristina pela sua forma verdadeira de ser, respeitando os seus momentos, como no momento pela manhã que estávamos à mil e você me disse: “antes de tudo bom dia” e nos abraçamos, nessa hora vi o que era prioritário.
4 de agosto
Agradeço à Sueli falar sobre a harmonia que ela sentiu no grupo, gerou em mim gratidão de fazer parte desse grupo e alegria de estar junto de você.
Agradeço à Cristina as lágrimas em quanto preparava o fermentado, fazendo com que dentro de mim desmanchasse a pressão do ter que.
Agradeço à Celina ter levantado e falado suas gratidões em pé para todo o grupo, gerou em mim a sensação de estarmos num momento solene.
Agradeço à Neide ter assumido a quebra das cascas das castanhas-do-Pará e formado uma comunidade em volta para ajudar, gerando em mim um alívio pois já estava chegando no meu limite, uma admiração pelo grupo que se formou solidário e uma alegria por estar tudo encaminhado.
Agradeço ao Marcio o momento de descontração que tivemos quando brinquei ao passar por você e pudemos rir descontraidamente.
Agradeço ao Gilmar ter relatado sua revitalização em relação à arrogância, substituindo com flores e a abertura para aprender, gerando em mim uma reflexão sobre as minhas resistências.
Agradeço à Lourdes ter te encontrado em volta do suco de luz depois da palestra da Ana, fiquei feliz de ver que você veio mesmo, feliz de conviver com você esse intensivão.
Agradeço à Socorro quando te encontrei após seu banho quente à noite, na mesma hora gerou em mim um desmanchar de padrões estabelecidos como; não tomar banho quente à noite e sair no frio, e ver que eu não preciso ter medo.
Agradeço ao Thomaz ter me oferecido as bacias quando perguntei se estava usando, me senti num movimento harmonioso contínuo onde uma intenção e gesto eram complementados pelo o outro.
Agradeço à Suiá o cuidado com que preparava as pizzas, num movimento harmonioso, fazendo com que me sentisse muito bem só de observar.
Agradeço à Gesine a alegria quando soube que a Inês tinha cuidado da sua toalha que tinha ficado em cima da minha barraca pára secar, senti como se o cuidado da Inês e a gratidão da Gesine tivessem acontecido comigo.
Agradeço à Inês ter sido a fada que limpou e arrumou todo o galpão, senti uma felicidade indescritível quando cheguei e vi o galpão todo pronto, e maior ainda por saber que você estava se sentindo melhor.
Agradeço ao Noel ter continuado a organizar a saída do suco junto ao grupo da melhor maneira possível, mesmo quando eu cheguei estressada colocando pressão, na hora e depois quando deu tudo certo, senti mais uma vez, a inutilidade do estresse.
Agradeço à Julia a alegria em compartilhar, como pela manhã sempre pronta a ajudar quando preparávamos as frutas, gerando em mim uma leveza alegre de trabalhar em conjunto.
Agradeço ao Duda ter me mostrado o seu pai, gostei de conhecer mais de você.
Agradeço à Marta ter assumido os seus desejos indo para o casamento, fiquei feliz dela não ficar dividida.
Agradeço à Rose a gentileza de me dar uma força com o meu saco d’água quente, fez toda a diferença do mundo.
Agradeço à Ana ter falado que sempre quis ter a dobradinha com a Maria Luiza e a sincronicidade de termos atrasado para isso acontecer, fiquei feliz de sentir a felicidade da Maria Luiza e a união que gerou com você.
Agradeço à Nereida ter brincado comigo quando eu estava quebrando as castanhas, pois vi, com a resposta que te dei, que não estava bem naquele momento.
5 de agosto
Agradeço à Julia quando nos abraçamos no meio do caminho da estradinha de terra pela manhã e cantamos “Bom dia!”, senti que o dia seria maravilhoso.
Agradeço à Ana quando mostrou com movimentos a linha reta desde a varanda até o final das cestas e sacos que eram para ir para o ônibus e mesmo assim gerou confusão na minha percepção e desavença de pontos de vista, gerou em mim uma sensação nítida de como é difícil a comunicação, seja por palavras ou movimentos, quando se refere ao entendimento e interpretação de cada um. Agradeço quando falou sobre filmar os movimentos de idas e voltas e batidas de cabeça, me sinto muitas vezes assim.
Agradeço à Lourdes ter ido à cachoeira com sua canga, coragem e alegria, isso me deu coragem para entrar na cachoeira e ficar em paz por alguns momentos naquele paraíso me renovou.
Agradeço à Suiá me dar força para entrar debaixo da cachoeira, me senti acompanhada e a sensação da água me renovou.
Agradeço à Neide ter encarado todo o processo do “quebra nozes”, é muito bom trabalhar na sua parceria.
Agradeço à Inês ter mostrado o caminho mais fácil para a fogueira me dando a mão para descer a rampa; nesse momento e com ela de braços dados esquentando os pés com meia na fogueira, esquentou meu coração debaixo daquele céu estrelado.
Agradeço à Rose ter deixado o nosso espaço irradiando limpeza, organização e cuidado, me tocou fundo o amor desse gesto.
Agradeço à Cristina já quase no final da Feira me trazer um potinho de fermentado dizendo que já estava acabando, fiquei feliz com a lembrança e poder parar e saborear o fermentado.
Agradeço ao Duda o sorriso aberto e amoroso quando comecei a falar do seu irmão Felipe, das coisas que ele tinha me falado na feirinha, fiquei contagiada com o amor dele com sua família.
Agradeço à Nereida ter dito “pois não sabe com quem está lidando” ter se referido com uma situação com ela, gerando em mim vontade de rir de seu jeito gaúcho de ser.
Agradeço à Gesine ter se emocionado na roda com a oração, gerou em mim profundidade.
Agradeço ao Gilmar ter providenciado tudo que precisamos no nosso cafofo no Memorial, gerando em mim admiração.
Agradeço à Marta resolver todas as pendências que estão ao seu alcance com veemência, gerando em mim uma aceleração.
Agradeço à Socorro ter me falado que nos conhecemos de longa data, pois sinto o mesmo com um amor muito grande.
Agradeço ao Thomaz gritar no ônibus, me fazendo achar graça das suas reações repentinas. Agradeço ao Marcio ter ficado direto conosco pois desde cedo até tarde da noite posso admirar seu rosto compenetrado, presente e de repente se abrir com uma saída engraçada.
Agradeço à Sueli me perguntar às vezes “porque fazemos assim agora”, me deixando sempre com essa sensação de impermanência da vida.
Agradeço à Celina o cuidado e atenção que fala com cada pessoa, gerando em mim admiração.
Agradeço ao Noel quando dei o creme de manga da torta e ele entrou no cafofo oferecendo para todos também, gerou em mim admiração
6 de agosto
Agradeço à Suiá, enquanto lia as gratidões, mergulhei nas suas feições maduras, vi seu brilho e pude vê-la daqui há alguns anos, gerou em mim uma reflexão de que quando envelhecemos podemos deixar o nosso brilho permear a forma já transformada pelas experiências, ficando só o que realmente importa.
Agradeço à Inês vermos juntas o nascer do sol atrás da serra e você cantando “vem o sol atrás da linda serra...”, e me senti no paraíso.
Agradeço à Nereida logo cedo quando não achei alguma coisa me falar séria que a gente tem que se “empoderar”, na hora respondi alguma coisa, mas senti realmente que ela tem razão.
Agradeço à Marta passar por mim no ônibus e falar “ô água!” e me oferecer um copo na hora certa da sede, gerando em mim sincronicidade.
Agradeço ao Marcio, no final do dia, nos encontrarmos no meio do caminho entre a feirinha e o ônibus, um vindo o outro indo e trocarmos umas palavras e sorrisos, senti como se tivesse reforçado a rede de nosso afeto.
Agradeço ao Gilmar o carinho e atenção quando se comunica com a Neide, gerando em mim admiração por esse tipo de relacionamento.
Agradeço à Neide ter feito o trabalho que eu não gosto que é cortar o coco e tirar o coco da casca grossa, enquanto eu tirava a casca fina.
Agradeço à Socorro ter feito a história da sementinha com tanto gosto e ter me incentivado a continuar, fazendo com que me sentisse livre de um padrão antigo.
Agradeço à Ana puxar esse cordão interno dentro de mim como se estivesse positivando um emaranhado muito antigo sobre contar histórias e ser o centro das atenções e senti uma leveza.
Agradeço à Gesine ter dito, quando pedi um pouco do aquecido no final da feira, que assim não era comer como rainha pois o nosso banquete seria depois, na hora argumentei, mas depois senti que realmente se não temos um espaço e tempo adequados viramos pedintes.
Agradeço ao Noel ter ficado tão feliz de levar as bandejas lindamente arrumadas para suas amigas, gerando em mim prazer em observá-lo.
Agradeço à Sueli quando me colocou seu limite quando falei sobre as águas para lavar no cafofo respondendo que não iria ficar na água, gerando em mim uma sensação de que na hora a comunicação pode truncar mas em seguida desmancha e vira entendimento.
Agradeço à Julia quando ficamos juntas vendo o destino das frutas e senti sua total presença, desprendimento, senti que é muito bom conversar assim.
Agradeço à Rose ter conversado sobre seu gosto pela macarronada e o meu também e a possibilidade da macarronada ao alho e óleo no vivo com a abobrinha e farinha de mandioca, fiquei com vontade de fazer vários pratos de macarronada com você.
Agradeço à Cristina falar sobre seus padrões rindo e aberta para mudá-los.
Agradeço ao Duda quando você passou por mim pela 2ª vez numa passagem estreita entre as mesas me tocando no ombro, falei algo como com licença e você me respondeu que estava em silêncio, me lembrei depois de como eu não gostava quando o meu pai me dava um empurrãozinho no ombro para ele passar e de com isso ficou gravado no meu ombro, e agradeci o seu silêncio.
Agradeço à Celina dançar de felicidade quando depois de muito procurar seu óculos a Inês dizer “mas está comigo, você me pediu para guardar”, senti como podemos passar de uma apreensão para felicidade tão rápido.
Agradeço ao Thomaz quando disse que o molho de manjericão com abacate estava delicioso e ele brincou dizendo algo como que tinha sido a patroa que tinha feito, achei engraçado e senti um desprendimento de autoria de sua parte, e senti que assim fica tudo leve.
7 de agosto
Agradeço à Ana ter dito “fogo na barraca não!” e explicar sobre a regra básica dos campistas, esclarecendo e alertando sobre acender vela na barraca, gerando em mim uma admiração pela sua maneira de esclarecer tão didática.
Agradeço à Celina quando no auge da loucura pedi uma pereça e você paro tudo e disse “eu tenho” e me emprestou, gerou em mim uma admiração pela sua solidariedade.
Agradeço ao Marcio nos encontrarmos cedo pelo caminho e ele me perguntar alguma coisa e em seguida rir e me abraçar, e depois a conversa que tivemos sobre a importância de ir até o final de uma tarefa; porque ele levou o carrinho com as frutas lá pra cima pra mim e alguém levou pra baixo de novo sem saber; gerou em mim uma vontade de ficar mais presente e atenta.
Agradeço à Julia quando cheguei em sua barraca quando estava fazendo um desenho de frutas para uma pessoa, lhe disse que queria um achando que como éramos rainha que ganharia aquele, ela me respondeu que Inês Braconnot também queria um e eu disse que levaria para ela, e quando terminou de fazer entregou para outra pessoa, naquele momento não me senti uma rainha; agradeço em seguida termos uma conversa a respeito e ela me falou da energia que ela colocava para cada pessoa ao fazer o desenho, gerando em mim flexibilidade, presença e paciência.
Agradeço à Cristina a conversa quando ela queria que alguém a substituísse na lavagem da louça e que disse para ela que era só sair, fazendo com que eu me lembrasse da história do barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro do rio, mas não queria mais fazer isso e não sabia como largar até que alguém lhe falou “me atravessa para o outro lado que eu te digo” e na outra margem a pessoa disse: “a próxima pessoa que pedir para você atravessá-lo entrega os remos para ele e diz atravessa você!”.
Agradeço ao Noel depois da conversa com a Ana sobre gratidões ter escrito suas gratidões da melhor forma possível; gerando em mim a observação de que quando realmente queremos e fazemos do coração tudo flui.
Agradeço à Gesine na hora da gratidão ter positivado uma situação com a Marta de uma maneira tão amorosa e direta; gerando em mim admiração pela sua verdade.
Agradeço à Neide ter trazido nozes pecan já descascadas e ter colocado para germinar para todos comermos à noite e depois ter dado para cada um nozes macadâmia de presente; gerou em mil agradecimento Por esse gesto de cuidado e pensar nos outros dessa forma tão amorosa com ela faz.
Agradeço à Nereida ter me cutucado e eu ter caído na rede e ficarmos trocando desaforos como se fôssemos duas garotinhas brigando e mais tarde fazermos as pazes com dedinhos como se fazia na infância; senti que foi uma maneira de positivarmos o cansaço do momento.
Agradeço à Socorro ter arrumado tudo ela e a Rose e terem lavado toda a louça quando ficaram no galpão por causa de seu pé inchado com a torção; e ter dito que lavaram bem lavado tudo, senti o cuidado e carinho de sua ação.
Agradeço à Rose ter se encantado cada vez mais com tudo que ela viveu nesses dias de intensivão de Biochip, senti que seu semblante estava cada dia mais em paz, gerando em mim uma felicidade de ganhar mais uma irmã.
Agradeço à Suiá quando no final da feirinha do Congresso ver que as pizzas tinham terminado segurar uma para o Thomaz e oferecê-lo, fiquei encantada com esse amor entre eles.
Agradeço à Inês a cada dia que passa ser cada vez mais quem realmente Ela É com toda sensibilidade e conexão com o divino que ela tem a olhos vistos; gerando em mim uma admiração muito grande por essa irmã que eu gosto tanto.
Agradeço ao Duda no momento certo me trazer sua água colorida cor fúccia exuberante enquanto eu fazia a torta, fazendo com que eu parasse tudo e mergulhasse naquela beleza e delícia, e achasse engraçado todos em volta participarem desse momento.
Agradeço ao Thomaz pelas gratidões que fez tocando a alma de cad um de um jeito inteligente, engraçado e muito amoroso, fazendo com que eu risse muito e me sentisse leve e feliz.
Agradeço à Marta quando na correria para irmos para o ônibus com tudo para o Congresso eu pegar uma tampa de pirex do seu balaio e chamá-la para perguntar se podia e ela responder: “pega pô!”; senti nesse momento como se ela estivesse me dizendo: deixa de ser fresca e se atém ao que é importante, senti que essa sua maneira direta e aparentemente agressiva me ajudou a lembrar da importância para mim de não ficar cheia de dedos com as pessoas e ser mais direta e verdadeira.
Agradeço à Sueli vê-la compenetrada em seu trabalho ininterrupto e depois ouvi-la dizer algo que era para como exaurir para transmutar, gerando em mim admiração pela sua vontade de transformação.
Agradeço à Cristina estar cada vez mais centrada fazendo fermentados deliciosos e ter parado e dito, quando uma pessoa na feirinha do Congresso pegou uma colherzinha enquanto ela servia; “Não! Estou fazendo uma doação e sou eu que sirvo!” Senti a força de seu centramento e senti muita admiração por você!”.
Agradeço à Celina ter chegado ao auge de seu mergulho de coragem nessa nossa convivência e na hora da gratidão ter deixado todas as emoções e sentimentos virem à tona com muita verdade e presença.
8 de agosto
Agradeço ao Duda ter me dito no final da feirinha do Congresso que seu pai já estava aberto ao alimento vivo e que só precisava de um incentivo e que agora ele ficaria em São Paulo com o pai alguns dias fazendo o alimento vivo direto, gerando em mim alegria de vê-lo alegre com essa possibilidade.
Agradeço ao Thomaz ter se vestido de “Gisele”, sua abertura para brincadeiras, sua coragem para quebrar padrões estabelecidos, gerando em mim uma reflexão sobre o choque que pode causar o diferente, preconceitos e liberdade de expressão.
Agradeço à Marta quando eu cheguei 2 horas depois de volta na feirinha com a massa da torta que tinha ficado esquecida no galpão do sítio, me ajudar em tudo que foi preciso para que as tortas fossem feitas antes da palestra da Ana, gerando em mim gratidão por ela se colocar no meu lugar, me ver e entrar em ressonância.
Agradeço à Sueli poder ver em seu semblante tranqüilo e bronzeado de sol uma tranqüilidade de quem vem de um spa, mesmo tendo trabalhado ininterrruptamente durante o dia como ela fez, gerando em mim uma sensação de que podemos transmutar tudo quando queremos.
Agradeço à Ana através de sua palestra, sua dedicação e sua verdade ter afetado tanta gente que vai com certeza afetar tanta gente, acordando e transformando com o fruto de sua dedicação, gerando em mim gratidão, admiração e benção por participar dessa rede que você criou.
Agradeço à Celina irradiar leveza e transparência como se ela tivesse passado por um parto difícil esses dias todos culminando ontem à noite nas gratidões e renascido hoje, gerando em mim gratidão por ter participado e assistido essa gestação, parto e nascimento, me alegro muito por saber que estarei perto acompanhando esse crescimento.
Agradeço ao Marcio ter me servido o desenho de hortaliça assim que eu cheguei e depois a pizza pois já estava com muita fome, me trazendo gratidão pela sua prontidão e generosidade.
Agradeço à Julia o nosso abraço depois da palestra da Ana que foi atraindo um grande abraço com outras pessoas e uma emoção de missão cumprida.
Agradeço à Cristina na fogueira rir de si mesma, gerando em mim admiração e abertura para poder fazer o mesmo.
Agradeço ao Noel ter me perguntado cedo quantos sucos eu queria tomar e para isso multiplicava por cem exercícios que deveria fazer de pular abrindo e levantando ao mesmo tempo braços e pernas, gerando em mim a leveza da brincadeira logo cedo ainda escuro pela manhã. Agradeço à Gesine ter ido me perguntar se queria um aquecido pois já estava terminando, gerando em mim uma gratidão fraternal.
Agradeço à Neide o nosso abraço de despedida, gerando em mim uma sensação de querer estar sempre ao seu lado.
Agradeço à Nereida o nosso ritual de irmos juntas pegar água quente na casa da Rose para nossos sacos de água quente, gerando em mim uma vontade de poder sempre viver vários rituais perto dela e com ela.
Agradeço à Socorro ter contado a história da sementinha na fogueira e ter feito o ritual de colocar a folha com um desejo na fogueira, gerando em mim uma admiração pela sua doação.
Agradeço à Rose as lágrimas de sua verdade após a palestra da Ana dizendo como tudo aquilo fazia todo o sentido para ela, gerando em mim felicidade de viver esse relembrar.
Agradeço à Suiá falar tão amorosamente sobre o Thomaz quando ele resolveu colocar as roupas dela para se vestir de Gisele, gerando em mim admiração por esse amor incondicional.
Agradeço à Inês as conversas que tivemos, a sensibilidade de traduzir e canalizar o invisível, a doçura que desmancha qualquer nó, gerando em mim maior compreensão, pelas conversas, de seu processo e uma admiração pela sua espiritualidade que me traz um amor quentinho no coração.
|
|
|||
|
|||||
e-mail: ana.branco@uol.com.br |
|