36o CONGRESSO VEGETARIANO MUNDIAL

FLORIANÓPOLIS SC

Gratidões

Gesine Schmersahl

 06/11/2004
 Agradeço Nereida por trazer o material do nosso suco e almoço e por ser minha  companheira de barraca, gerando encantamento

 Agradeço Inez por seu humor, que me deixa alegre.

 Agradeço Rosangela por me esperar para irmos juntas para PUC e por me  apresentar a banana-figo, gerando afeto.

Agradeço a Ana pela garra e coragem de viajar conosco e por eu poder participar desse movimento, gerando tudo de bom.

 Agradeço Zélia pela massagem nas costas, no ônibus, gerando alívio.

 Agradeço a Suely e a Jussara pela conversa, no ônibus, sobre nossos filhos, pela oração por meu filho, e pelo colo, gerando amizade.

 A Mônica pela montagem das nossas barracas e por sua alegria, gerando alegria.

 Agradeço a Marise por me apresentar a jaca-banana, gerando vontade de comê-la.

 Agradeço a Angelina por sua alegria e por me emprestar a agulha para costurar  minha sacola.

 Agradeço ao Geraldo pelo transporte incansável do nosso material, gerando alívio e união.

 Agradeço a Ethel pelo abraço caloroso, gerando aconchego.

 Agradeço a Neide e Gilmar por trazer nossa comida, gerando união.

 Agradeço a Elisabeth vê-la montar a barraca com a Ana.

 Agradeço ao Alexandre vê-lo arrumar e consertar o que precisávamos com tanta tranqüilidade e suavidade.

 Agradeço Suely ter me acordado com canto de passarinho, gerando encantamento.

 Agradeço Lourdes por seu carinho em vários momentos, gerando carinho por ela.
 
 07/11/2004
 Agradeço Rosangela pedir o abraço de todos na roda, me deixou mais próxima.

 Geraldo pedir o momento de silencio que fizemos na roda, me aquietou.

 Ethel pelo canto da manhã, gerando emoção

 Lourdes pela nossa conversa sobre religião, gerando proximidade e quando  disse que ia arrumar um namorado no congresso, gerando descontração.

 Rosangela pelas meias de lã, para agasalhar meus pés e também por dizer, à  tarde, que somos sua família, gerando amizade.

 Zélia por me ajudar a descascar as castanhas, gerando companheirismo, e  também pela descoberta do pudim de cacau.

 Gilmar por arrumar a entrada do nosso galpão, para não pisarmos mais na lama,  gerando conforto.

 Suely por sua alegria estampada no rosto, apresentando seu irmão e também  pela terapia do riso na hora do alongamento, gerando alegria.

 Ana pela alegria com que contou o nascimento de sua neta, gerando
 encantamento.

 Vera pelo esforço de chegar aqui, gerando admiração.

 Mônica pelo banheiro reformado e limpo e pelo arranjo de flores que fizemos  juntas, gerando companheirismo.

 Marise por guardar as sementes de jaca para mim e me mostrar um lugar para guardá-las, gerando cuidado.

 Nereida pelo suco da manhã e pelo sorriso de menina, gerando admiração.

 Martha por sua alegria contagiante e pelo gergelim preto, gerando alegria.

 Inez pela emoção que sentimos juntas quando Ethel cantou na roda.

 Neide por todas as sementes que vou usar.

 Angelina pela sua conversa com os cavalos, gerando cumplicidade, pois faço o mesmo.

 Jussara por seu companheirismo e pelo abraço na roda.

 Elisabeth pela conversa na hora de arrumar as flores no banheiro e por varrer  a nossa bagunça.
 
 08/11/2004
 Agradeço o tombo da Zélia, na hora da gratidão, que me fez acordar.

 Ana, por sinalizar o uso da água, me fez realmente tomar consciência sobre o  desperdício da água.

 Mônica, vendo-a tomar o suco de forma tão suave, me gerou ternura e me fez pensar no meu filho, que toma o suco da mesma forma.

 Lourdes, quando afundou o pé na lama e não reclamou, gerou admiração.

 Gratidão a quem colocou as pedras para subirmos a escada do galpão.

 Gilmar e Neide quando estavam abraçados após tomarem o suco, me gerou ternura.

 Gilmar e Neide pela trabalheira com as compras.

 Nereida por colher as flores para o nosso banquete e pelo abraço espontâneo  da manhã.

 Marise, falando com suavidade do seu experimento de plantar com sucesso nabo  daicon em terra com camadas de terra e folhas secas, gerando vontade de  plantar nabo também.

 Vera, por ajudar a descascar amendoim, gerando companheirismo.

 Suely, pela alegria no término da feitura do suco na apresentação no
 Congresso, me contagiando.

 Rosangela pelo olhar na hora da roda da oração e pela nossa convivência  harmoniosa durante o dia.

 Geraldo, pelo casaco laranja, gerando alegria.

 Jussara pela ajuda em descascar as castanhas, gerando companheirismo.

 Inez pela tradução simultânea na apresentação no congresso, gerando admiração  pelo seu trabalho.

 Marizete por ter conseguido se juntar a nós.

 Martha pela sua alegria contagiante, me deixando alegre também.

 Angelina pela parceria no uso do banheiro, me fazendo perder a vergonha.

 Elisabeth pelo abraço da manhã.

 Ethel por tirar nossa roupa do varal na hora da chuva, gerando companheirismo.
 
 09/11/2004
 Geraldo, de manhã, por me deixar usar o liquidificador na frente dele, gerou  camaradagem.

 Martha, pelo olhar que trocamos quando ela estava no curral e eu no galpão,  gerando cumplicidade.

 Nereida, por se oferecer a me levar ao ponto de ônibus, no sábado de
 madrugada, gerando amizade.

 Jussara, por ter me ajudado a descascar o coco e por estar sempre pronta a  ajudar, gerando companheirismo.

 Gilmar, de novo por ter tomado conta da água, me gerou aprendizado.

 Suely, me mostrar o arranjo de flores de repolho que fez, gerou contentamento.

 Inez e Gilmar, trabalhando em harmonia do meu lado, no galpão, me gerou muita  calma.

 Ana, pela emoção que sentiu, na feira  no congresso, quando estava fazendo a  tortinha de peixe e falando com os repórteres, gerou emoção em mim também.

 Elisabeth, pela pizza generosa que me ofertou, me gerou satisfação.

 Angelina, pela convivência harmoniosa.

 Marise, pelo gesto de sentarmos juntas na grama, costas com costas, no  Costão, gerou aconchego.

 Mônica, de novo pela faxina no banheiro, gerou conforto.

 Zélia, pela convivência harmoniosa.

 Neide, por sua boa vontade em ajudar a Inez e a mim a carregar nossos balaios  para o carro, gerou companheirismo.

 Vera, por ter chamado a atenção do falatório na hora da gratidão, gerou muita  compreensão.

 Ethel, por se lembrar de mim, na hora da gratidão, pois eu  estava fora da  roda.

 Rosangela, por tirar fotos p/mim, gerando gratidão.

 Marizete pela convivência harmoniosa.

 Lourdes, por compartilharmos a mesa na feira, gerou uma sensação muito boa de  entrosamento.

 Gilmar e Neide pelo mamão que iluminou as tortas.
 
 10/11/2004
 Agradeço Nereida, Mônica, Ethel e Marizete, pela limpeza do banheiro, depois  da passagem do fossão, gerando muito conforto.

 Marise vê-la de manhã, sentada na sua barraca, gerou ternura.

 Marise, Zélia e Elisabeth, por arrumar a cozinha no jantar, gerando muito  contentamento.

 Inez e Rosangela comerem um monte de pizzas à noite, gerou alegria.

 Elisabeth e Neide pela deliciosa pizza que comi a noite, gerando satisfação.

 Lourdes e Zélia pela nossa convivência nos docinhos, gerou satisfação.

 Ana, pela nossa conversa sobre minha dificuldade sem banheiro,  mostrando a importância da flexibilidade, gerando muita reflexão.

 Rosangela, me ajudando a mudar minha barraca de lugar com tanta boa vontade,  gerando carinho.

 Ana, vendo seus olhos brilharem, quando mostrou a folha " velha “, desgastada pelo sol, porem cheia de energia vital, gerou  compreensão.

 Mônica, sobre nossas diversas conversas durante o dia, gerando companheirismo.

 Gilmar, lavar a louça da barraca dos docinhos, na feira, gerando afeto.

 Suely, cantando a música da vaquinha no ônibus, gerando alegria.

 Ethel, fazendo palhaçada comigo na gratidão, gerando alegria.

 Vera sobre nosso convívio harmonioso.

 Martha, por sua alegria que me deixa alegre também.
 
 11/11/2004
 Ana, montando o toldo para ficarmos no seco (Bambu II !), gerou aconchego.

 Rosangela, pela esteira compartilhada no alongamento da manhã, gerou  companheirismo.

 Angelina, pelo conserto dos banquinhos, gerou cuidado com o grupo.

 Inez, pelo cuidado com todas as sementes do grupo, de manhã, gerou
 ensinamento.

 Gilmar, montar o Bambu II e a drenagem, gerando conforto.

 Marise, quando me entregou os amendoins para lavar e deu 1 beijinho na minha  mão, gerou afeto.

 Angelina e Ethel, pelo canto de Natal, gerou alegria no coração.

 Ethel, quando lavou a louça à noite com rapidez, gerou admiração.

 Equipe de limpeza do galpão, Mônica, Zélia, Lourdes, Rosangela e Marizete e  Geraldo, gerou muito contentamento e gratidão.

 Neide, quando comeu um pedacinho de maçã junto comigo fora da mesa de refeição, possibilitando Ana nos explicar como lidar com nossos desejos pessoais quando estamos em grupo, gerando ensinamento redobrado.

 Elisabeth, pela facilidade de fazer as gratidões, gerou admiração.

 Jussara, pela ajuda em descascar as castanhas, gerou contentamento.

 Geraldo, fazendo exercício da vela, gerou admiração.

 Martha, ajudando a descascar as castanhas, gerou gratidão.

 Nereida, quando disse que a chuva era manifestação do céu por estarmos aqui,  gerou encantamento.

 Vera, pela sua organização no caderno de gratidão, gerou admiração e vontade  de me organizar mais.
 

                                                      * * * * *

 Queria compartilhar com vocês uma experiência que vivi semana passada no jardim em minha casa  depois que voltei da viagem a Floripa:
 Comecei a replantar algumas mudas e a chuva começou forte, não parei, fui
 ficando ensopada e sentindo uma sensação tão boa  - um momento de felicidade -
 fui ficando cheia de lama quando de repente me senti toda integrada com a
 terra, ela e eu uma coisa só, como seu eu mesma fosse terra !
 
  Gesine