RELATOS DA VISITA DOS ALUNOS durante a FEIRA DO DESENHO VIVO PUC RIO
Por Luiza Dreyer em 12/09/18

EM Cláudio Besserman Viana
Professores : Eunice Cassemiro
Turma: 1504

Agradeço aos alunos pelo fato de chegarem com os olhinhos brilhando e empolgados para a atividade, gerando em mim perceber que as turmas que já foram contam um pouco do que acontece para os que ainda não foram, gerando em mim querer ser uma mosquinha para vê-los conversando sobre a visita!

Agradeço à Ana que enquanto me ajudava com os alunos morria de rir com o que eles falavam, gerando em mim doçura em contemplar seu encantamento.

Agradeço ao aluno de 14 anos que, durante o reconhecimento dos orgânicos, se esforçava pra responder todas as perguntas, mesmo que sua resposta fosse “tá na ponta da língua!!!” gerando em mim gratidão por ter o mais velho da turma como um ótimo exemplo para os amigos.

Agradeço aos alunos que falaram que o orégano tem cheiro de pizza. Gerando em mim perceber o quanto a memória afetiva é importante no nosso processo de aprendizagem.

Agradeço à vovó Ana pelo fato de, ao preparar o suco, se lembrar da “parte mais importante no final”, que é colocar a beterraba, gerando em mim morrer de rir com o aluno falando “ah, agora sim está bom”. Gerando em mim lembrar que não comemos só com a boca.

Agradeço ao aluno que não conseguia abrir a semente de girassol, me pediu ajuda e observou atentamente enquanto eu abria, gerando em mim reconhecer que a gente aprende muito mais vendo como se faz do que ouvindo como se faz.

Agradeço à aluna que desenhou uma flor cheia de detalhes, gerando em mim entender que a parte mais gostosa não é comer o desenho, é comer o amor e o capricho que a gente coloca no nosso desenho.

Agradeço ao aluno que desenhou “PUC” com o redondinho da uva, o triangulo de morango, e o quadradinho do abacaxi. Gerando em mim encantamento pelo seu olhar tão amoroso que deixou a PUC docinha, docinha!

Agradeço à Juju pela sua boa vontade e proatividade em desmontar as cadeiras e mesas sozinha enquanto eu secava o material das crianças, gerando em mim perceber que quando trabalhamos juntas em pouco tempo damos conta de algo que não daríamos sozinhas.

Agradeço à Nina pelo fato de chegar junto da Juju enquanto ela desmontava as mesas, gerando em mim lembrar que nossos ancestrais indígenas também gostavam de fazer as coisas junto.

Agradeço à Rosi que preparou e deixou lá na feira bem cedinho todas as cores e formas para nossa mandala coletiva, gerando em mim felicidade por poder ter uma parte dela na mandala colorida que fizemos.