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Ih alá, bola na frente Equipe: Gabriel Jaguaribe Giucci - vvicore@hotmail.com Suelen Figueira - lenf@gmail.com
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Meu projeto ocorreu na escolinha de futebol de areia Geração, localizado na praia de Copacabana. Acompanhei sozinha às aulas de futebol feminino, que tem como professor Fabrício Santos. Todos os dias da semana, das 20h às 22h, ocorre o treino feminino, das alunas mais avançadas na modalidade. No inicio de cada aula, há um aquecimento e alongamento, seguidos de atividades que o professor escolhe para o dia. Atividades, estas, sempre com alguma finalidade especifica, tais como: treinar as goleiras, fortalecimento muscular, preparação para os campeonatos, etc. E no final de cada aula sempre há uma partida de futebol, mais como recreação. Fabrício tem um papel muito importante, não apenas como professor, mas também como técnico e incentivador. Durante o semestre inteiro, indo duas vezes por semana, analisei as aulas, que eram compostas de chutes a gol, corridas em volta da quadra, treinamento de cabeceada, tiros (corrida em alta velocidade, mas distância pequena), abdominais. Nesse período, anotei também palavras que Fabrício dizia enquanto dava aula e a partir do conjunto de palavras que compõe o universo vocabular de Fabrício reconhecemos como tema para o projeto: “Ih alá, bola na frete”. A frase estabelecida como tema do projeto, relaciona-se a quase todas as atividades exercidas pelas meninas do time. Quando não estão trabalhando com a bola, estão fazendo algum exercício que tem o intuito de ir à frente, de levar o time para frente. Uma partida de futebol seria um bom exemplo desta frase. Após diversos experimentos para definição do projeto, a bola ficou decidida como objetivo do projeto. Mas esta bola deveria ter aproximadamente 1kg e 20cm de diâmetro. Serviria para trabalhar o fortalecimento muscular, e treinar principalmente as goleiras, pois seria usada com as mãos. Depois de muitas pesquisas quanto melhores materiais, ficou escolhido fazê-la com o interior de areia, dentro de um saco plástico, envolvida com retalhos de malha, revestida com duas camadas de espuma, pois assim aumentaria seu tamanho e deixaria a bola com uma textura mais macia, que era o que o Fabrício desejava. Mais uma vez foi envolvida com retalhos, a fim de deixá-la mais compacta. E por fim este “miolo” foi colocado dentro de uma malha, previamente cortada em círculos e costuradas na extremidade. Para melhor acabamento, foi colocada uma faixa no franzido que a costura produziu. Fabrício adorou o resultado, e vai utilizá-la no treinamento das goleiras, pois se elas conseguirem agarrar com uma bola pesada, na hora do jogo fica muito mais fácil para elas agarrarem uma mais leve.
Foi muito importante a experiência de vivenciar um projeto. Mesmo sendo apenas um semestre, aprendi muito. Aprendi a: ter coragem e enfrentar o desconhecido, não esperar que tudo der certo de primeira; tentar; arriscar; fazer “bobagens”. É preciso estar atento a tudo, todos os detalhes são necessários. Coisas simples, às vezes, têm importância muito maior do que imaginamos. Agora tenho consciência e maior noção de como é estar em contato com o cliente, que o que ele quer, não necessariamente, é o que a gente também quer. Temos que acreditar e nos empenhar, que o resultado será satisfatório.
Agradeço ao Fabrício pelo fato de ter se dedicado ao meu projeto, sempre solícito ao que lhe era proposto e pedido, que gerou em mim enorme alegria, motivação, carinho e respeito por esse seu empenho e pela pessoa maravilhosa que se mostrou.
Disciplina:
Art1031
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