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Labirinto de Sopro
para exercício Fonoaudiológico Bruna Saddy brunasaddy@gmail.com Marina Sirito ma.svc@hotmail.com Grupo Social: Isabela Heluy Reviva: Centro de tratamento de anomalias
crânio faciais do Rio de Janeiro
Rua Padre Leonel França, 248, Gávea, Rio de Janeiro CEP:
22451-000
Realizamos nosso projeto no
Reviva, o Centro de tratamento de anomalias crânio faciais do Rio de Janeiro,
com Isabela Heluy, fonoaudióloga, como nossa intercessora. Lá são oferecidos
tratamentos gratuitos de diversas especialidades como nutrição,
fonoaudiologia, cirurgia e psicologia, entre outras, para pacientes que
apresentam lábio leporino. Isabela trabalha para que seus pacientes tenham
uma melhor comunicação (uma vez que a maioria dos pacientes apresenta fala
nasalada), respiração mais correta e,
também, incentivá-los a ter auto confiança e auto estima. Durante o processo, observamos a
intercessora realizando suas atividades profissionais cotidianas, como
realizar exercícios com os pacientes. Dentre eles, os de repetição de frases,
palavras e sílabas, solfejo e sopro. A partir do
conjunto de palavras que compõem o universo vocabular de Isabela, reconhecemos como tema para o
projeto: “O trabalho fonoaudiológico com fissurado é baseado na percepção
auditiva e visual, a fim de direcionar o som da fala, para a cavidade oral.”
Reconhecemos que muitas de suas atividades realmente se relacionam com
esta frase, como é possível perceber quando ela pede para o paciente repita
palavras e sílabas, usando a percepção auditiva, para tentar copiar o som da
fala, e visual, para mimetizar o movimento da boca de Isabela, até que ele
consiga pronunciá-las corretamente, isto é, direcionando o som da fala para a
boca. Após,
realizarmos diversos experimentos, para conceber como faríamos um objeto
material que representasse a frase objetivo, chegamos à conclusão de que um
labirinto onde o paciente pudesse soprar, por meio de um canudo, uma bolinha
e, no qual haveriam imagens, palavras e sílabas que se “misturassem” às paredes
do tabuleiro, para estimular o raciocínio do paciente, seria ideal. Tal
labirinto foi feito de PET, cortada, lixada e colada à mão. Os cartões, que
podem ser colocados entre as paredes, apresentam imagens, palavras e sílabas
foram feitos de papel Canson 180g envoltos por Contact, também cortados e
desenhados à mão. Foram torneadas três bolinhas de madeira de diferentes
tamanhos e pesos e também foi feito um
aparato giratório, para que a intercessora pudesse girar o labirinto mais
comodamente. Os canudos usados pelos pacientes são de plástico, para que
possam ser lavados ou reciclados após seu uso. Nosso
produto final está sendo usado por Isabela para auxiliá-la em suas consultas. Bruna Saddy: Fazer projeto é
estar aberto ao outro, dar contribuições e receber e aceitar contribuições de
outras pessoas, ver que há mais maneiras de se abordar um problema do que
você havia suposto e compreender que há soluções que você não havia
considerado, considerações, implicações e conclusões que você não havia imaginado
e se encantar com isso. É pedir e aceitar, ajudar e ser ajudado, ouvir e ser
ouvido, respeitar e ser respeitado. É, também, ter um compromisso muito sério
com valores, objetivos e prazos, além de desejo de auxiliar, tornar as coisas
mais fáceis e melhores. E, por fim, uma grande vontade de que aquele
pedacinho de você, que você deixou “incrustado” no seu projeto, possa ajudar
muita gente a aprender, melhorar e poder chegar a seus objetivos também. Marina Sirito: Fazer
projeto gerou em mim o entendimento da troca entre os seres humanos. A troca
independe de seu esclarecimento, trocamos o tempo todo, só precisamos estar
abertos a isso. Ou seja, trocar é deixar o outro entrar em seus pensamentos e
é pensar o outro. E que isso deve ocorrer irrestrita e intensamente. Disciplina: DSG 1002 Turma: 1AD Professores: Ana Branco e Vicente |
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