|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
||||
|
Encaixando o som nas músicas Maia Matida maia.matida@hotmail.com Grupo social: Mariza
Ubeda Escola Municipal Santo Tomás de
Aquino Praça Júlio de Noronha, 40 –Leme. Rio de Janeiro,
RJ. CEP: 22010-020 Meu projeto foi realizado na Escola Municipal Santo
Tomás de Aquino, localizada no bairro do Leme, com a intercessora Mariza
Ubeda. Mariza é professora das crianças do Jardim, suas
aulas acontecem de segunda a sexta, de 7h30 às 11h30. Ela se enxerga como
responsável por formar seus alunos, dando noções de respeito, cuidado e boa
educação. Durante os meses que acompanhei o trabalho da Mariza, pude
observá-la realizando diversas atividades, tais como construção com blocos de
encaixe e cantar em grupo. A partir do conjunto de palavras que compõe o universo
vocabular da Mariza, reconheci como tema para o projeto: “BRINCAR EM GRUPO
COM A MÚSICA” Uma das
atividades realizadas por ela que se relaciona com a frase-objetivo é a
dinâmica desenvolvida durante os trajetos que ela faz com as crianças saindo
ou entrando na sala de aula. Consiste em colocá-los em fila indiana,
respeitando o caminho que ela fizer, e cantar com os alunos. Após a
experimentação das primeiras idéias, foi possível identificar os atributos
que ela considerava importantes ao produto final, sendo eles: emitir som,
promover a socialização, representar as músicas que ela trabalha com os
alunos e possuir algum tipo de encaixe. O
produto final foram trinta e quatro chocalhos de feltro costurados na máquina
e à mão; para o enchimento, usei pedrinhas e pedaços de papel. Cada chocalho
representa de maneira objetiva um elemento de uma das músicas cantadas em
aula. Os
chocalhos podem ser utilizados em aula de diversas formas, sendo principal a
seguinte: cada aluno fica com dois ou
mais chocalhos e alguns ficam com a professora; ela levanta um chocalho e
pergunta: “Que música é essa?”, as crianças respondem e todos cantam juntos
chacoalhando e levantando seus chocalhos conforme aparecem na música. Também
já foram usados para trabalhar as noções de espaço, posição, grandeza; e para
construir histórias com as crianças. Eu
acredito que essa experiência de projeto tenha sido, até então, a mais
importante que já vivi devido ao fato de ter me decepcionado comigo mesma. Ao
fim do semestre, me vi diante da imensa ajuda que muitos ofereceram e eu não
soube aproveitar, das oportunidades perdidas de me envolver com aqueles que
estavam passando pelo mesmo processo que eu e, principalmente, de um projeto
que eu não conseguia avistar a conclusão. Agora tudo parece muito mais
simples. Venci, eu poderei dizer. Sim, venci minha insegurança de não fazer o
melhor, meu orgulho de reconhecer que precisava – e muito! – de ajuda. Venci
meu sono. Mas não venci sozinha – que graça teria nisso? – contei com uma
equipe de peso: quatro profissionais incrivelmente carinhosos Ana, Vicente,
Socorro e Mariza; duas monitoras sempre presentes e prestativas, Manu e
Marcela; amigos; alunos; irmãos; pai. E uma mãe, uma não: a mãe. Projeto,
como tudo que vale a pena, é uma construção. Para dar certo é preciso estar
envolvido e apaixonado. É preciso compreender que não construímos sozinhos,
portanto devemos aceitar o ponto de vista do outro e respeitar seus limites.
E, principalmente, é preciso mergulhar de cabeça em um universo que nos é inteiramente
novo, aprendendo a lidar com as diferenças e adquirir conhecimentos. Projetar
é, acima de tudo, navegar. Sempre há de contar com as tempestades, o mar
agitado, o cheiro de peixe e o vento que teima em nos carregar para o caminho
contrário ao que desejamos. Mas persista, que logo chega a calmaria, o colete
salva-vidas e o sol transbordando energia, então só resta curtir a viagem. “Agradeço a professora Mariza por ter se
mostrado extremamente envolvida e disposta a ajudar durante todo o processo, gerando
em mim a confiança necessária para finalizar o meu projeto.” Disciplina: DSG 1002 Turma: 1AD Professores: Ana Maria Branco e Luis Vicente Barros |
|
|
|
|
|
|
||||
|
|
|
|||
|
|
|