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Aprendendo
e conhecendo através de suas diferentes formas Equipe: Luciana da Silva Bezerra Marco Antonio da Conceição Junior Grupo Social: Regina Lúcia Escola
Municipal Pedro Ernesto Rua Prof. Abelardo Lobo, nº 5,
Lagoa, Rio de Janeiro CEP: 22470-240 reginalfs@gmail.com Acompanhamos o trabalho da professora Regina Lúcia nas
aulas em que dava todas as matérias para crianças que cursam o 4º ano do
ensino fundamental na Escola Municipal Pedro Ernesto localizada na Lagoa. As
aulas que pudemos acompanhar com mais freqüências foram as de matemática em
que Regina trabalhava armações de contas matemáticas e frações, e as de
Português em que eram trabalhadas interpretações através da escrita, da fala
e de desenhos dos textos lidos. A partir do
conjunto de palavras que compõe o universo vocabular da intercessora Regina
Lúcia reconhecemos como tema para o
projeto: “Ouvir a criança escutando o que ela fala ajuda a aprender o seu olhar
do desenho do seu mundo”. Relacionando com a frase, a intercessora
nos disse que quando pergunta aos seus alunos suas opiniões em relação aos
textos, os dá a oportunidade de se expressarem e dizerem seus diferentes
pontos de vista. A partir das experimentações, foi definido
que o objeto deveria ser uma superfície que desse mobilidade e praticidade a
intercessora de ilustrar as suas aulas e assim começamos a pensar nas possíveis
formas de tornar real o nosso objetivo. Por fim, acabamos por fazer três
superfícies de papel paraná revestidas por carpete bege, cada uma com
cinqüenta e sete centímetros de comprimento e setenta e quatro centímetros de
altura, sendo cada superfície pressa por zíper de casaco e como forma de
colagem das ilustrações, letras alfabéticas e números usamos tecido duratran
preto com velcros pretos costurados atrás. Ao apresentarmos à intercessora o protótipo
final, ela o usou dispondo a superfície apoiada no quadro negro e começou sua
aula ilustrando para as crianças os diferentes pontos turísticos do Rio de
Janeiro e seguindo isso, as diferentes formas geométricas e as várias
possibilidades de formar novas formas a partir de um tangram. Luciana: Essa experiência que tive oportunidade de viver
na barraca para mim foi tudo. Pude escolher o Marco como dupla para o
projeto, e juntos conseguirmos achar uma das melhores coisas que podia nos
ter acontecer, que foi nossa intercessora. Cada dia que eu chegava de manhã
na escola, Regina fazia uma oração em conjunto e sempre dizia algo que tocava
lá no fundo, isso foi um dos pontos que me fez continuar e ter forças pra
seguir em frente com o projeto. Além disso, a cada encontro na barraca, Ana
dizia coisas que me faziam parar para pensar e me perguntar sobre tudo que
estava acontecendo naquele momento, naquele projeto, e isso foi me
fortalecendo e me fez perceber que eu era capaz de conseguir fazer o projeto,
de passar pelo desafio que tinha escolhido. O projeto foi um
autoconhecimento, pois eu não sabia que tinha tanta capacidade e força para
encarar um desafio como esse, e conseguir ter um autocontrole de nervosismo e
estresse que teria em outros momentos. Agradeço ao Marco pelo fato de ter
estado a todo tempo ao meu lado me passando uma energia boa, que me ajudou a
desenvolver com mais paixão o projeto, isso me fez aprender que tudo ao seu
redor têm uma conexão importante para que possamos nos conhecer e ter forças
para desenvolver um trabalho com carinho e paixão. Agradeço à Regina pelo
fato de ter dado a todo o momento uma importância para o projeto e por ter se
envolvido comigo e com o Marco, mas, além disso, fico grata por cada oração
que ela fazia no inicio de cada aula, isso me fez aprender que quando nos envolvemos
com carinho com o que estamos vivendo, nos surpreendemos com nós mesmos e com
o resultado final do trabalho. Marco Antonio: Esse projeto foi na forma mais pura e
mais intensa do verdadeiro sentido de aprender. Através das atividades e das
vivencias dentro da barraca pude construir um pouco de mim. São muitos os
momentos marcantes que levo comigo pelo resto de minha vida. Sinto que mudei
muito ao ter a oportunidade de lidar com o desconhecido e a partir daí sentir
os mais intensos sentimentos que variavam desde o máximo de um até o máximo
do outro. Destaco nessa conclusão três momentos em que jamais esquecerei: os
inúmeros momentos aos quais consegui sentir-me tocado. Um dos mais intensos
foi durante a aula da Ana, quando nos disse que deveríamos ser “Juquinhas”,
pois somente pessoas assim conseguem sobreviver no mundo sem olhar pra trás.
Que assim conseguimos o que queremos e desejamos, pois de tanto questionar e
pedir, acabamos por fazer o outro fazer o que queremos. Isso gerou em mim uma
maior confiança em relação aos desafios que temos que enfrentar, pois não
podemos ter medo das coisas, temos que questioná-las para poder entendê-las e
seguir em frente, temos que nos atirar nos desafios e lutar para podermos ter
o que queremos. Saio dele com a certeza de que foi importante o que fiz, mas
que muito mais foi o que consegui aprender com eles e como isso se incorporou
na minha vida. Agradeço a Luciana pelo fato de ter me acompanhado e não ter
desistido nem de mim e nem do projeto em si. Isso me fez aprender a ser mais
maduro e consciente em relação a tudo que eu vier a me dispor fazer, e mais,
a me entregar sempre de corpo e alma e não ter medo de me auto-conhecer. Agradeço a Regina pelo fato de cada oração
feita nos inícios de suas aulas, pois isso me fez aprender a saber valorizar
as pequenas coisas que no dia-a-dia achamos naturais e insignificantes, mas
que na verdade se pararmos para analisá-las descobriremos um verdadeiro e
enorme valor, bastando parar para contemplá-las. Disciplina: DSG 1002 Turma: 1AC Professores: Ana Branco e Gabriela
Gusmão |
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