|
Adaptação para
autonomia do aluno Equipe Renan Kvacek R3nan_kvacek@hotmail.com Luiz Eduardo Carvalho luiz_educar@hotmail.com Grupo social Risomilda Escola Municipal Marly Froes Peixoto Rua Jardim Botânico, 660 Jardim Botânico, Rio de Janeiro CEP: 22461-000 Conseguimos
o local de projeto logo na primeira tentativa, a escolha é a Escola Municipal
Marly Froes Peixoto, no Jardim Botânico, dentro da Associação Brasileira
Beneficente de Reabilitação - ABBR. Uma
escola para crianças com deficiência, seja física ou mental. Fomos recebidos
pela diretora que nos apresentou a nossa intercessora, a professora Risomilda (Como ela não gosta do seu nome, preferiu ser
chamada de Riso). Muito atenciosa e bem receptiva, ela nos mostrou sua turma
de alfabetização, são crianças com mais facilidades de assimilação e
coordenação motora. Muita
empolgação com este desafio novo, pois nenhum de nós tinha a experiência de
conviver com crianças com estas especialidades. Logo percebemos
como poderíamos aprender com elas e como elas nos provariam que são capazes
de realizar variadas tarefas que nem imaginávamos serem capazes. O
foco pedagógico deste colégio é trazer um tema anual e, através deste tema,
realizar todas as atividades que relacionem se relacionem. O deste ano é “Franciscos e Franciscas do
Brasil”, ou seja, textos e desenhos falaram sobre o Rio São Francisco, Chico
Anísio, Chico Buarque, etc. Ela realizava muitos ditados de palavras com
aqueles quem sabiam escrever e para aqueles que não escreviam, ela pediu para
desenhar e depois ler a história do rio São Francisco e contar para todos o
que aprendeu. A
partir do conjunto de palavras que compõe o universo vocabular da Professora
Riso, reconhecemos como tema para o projeto: “Adaptações de
recursos na escrita, na leitura, nas palavras e nos desenhos são necessários
para garantir a autonomia do aluno”. Atividades
que se relacionaram com a frase tiveram muitas, mas a mais interessante, era a constante comunicação com os alunos, a todo momento
havia a preocupação de saber o que eles não entenderam, ou o que desejavam,
através de palavras na mesa (para aqueles que não sabiam falar, mas liam e pudéssem indicar o que desejavam), conversas sobre suas
vidas (pois são crianças muito carentes de atenção) e por desenhos
(mostravam, através de seus traços o que poderiam estar sentindo). Pedimos
para Riso relacionar as iscas mais quentes, e ela elegeu do bloco com sílabas
até o caça palavras e pediu que conseguíssemos juntar isso para
criar adaptações melhores aos alunos com deficiência e que isso trouxesse sua
autonomia. No
andar deste processo, chegamos a conclusão de que
botões, leds e quadros brancos deveriam se juntar e
montamos um painel onde cada placa de quadro branco possui um botão
liga/desliga e um led. A professora escreve/desenha
o que imaginara e as crianças indicam o que foi pedido apertando o botão e
acendendo a luz. O
painel foi fechado com madeira leve, pois seria deslocado de lugar com frequência e, por dentro, um circuito criado pelo Professor Mauro (Dep. de Eng. Elétrica da PUC-Rio) que nos orientou na parte eletrônica. A Riso está usando da maneira que foi prevista, com muita
criatividade, ela coloca sílabas e pede para as crianças formarem palavras, ou
coloca letras e pede para indicar onde estão, ou ainda, desenha objetos e
escreve palavras e pede para indicar a relação correta. Esta
experiência serviu como uma nova etapa de aprendizado e de muitas escolhas,
preparando-nos a cada dia para as adversidades que surgiam. Desenvolver
projeto a dois foi muito importante, pois nos ensinou muito sobre horários e
como deveríamos ter mais responsabilidade. O processo foi difícil e
desgastante, com muitas pedras no caminho, mas nunca desistimos, sempre sabíamos
que no final tudo iria dar certo, e deu bastante certo. Disciplina: DSG 1002 Turma: 1AC Professores: Ana Branco e Gabriela Gusmão |
|
|
||
|
|
||||
|
|||||
|
|
|