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Saulo Stéfano saulodacri@yahoo.com.br Grupo social: Professora
Lígia Mefano Escola Municipal Dr. Cócio
Barcelos Rua Barão de Ipanema, 34 – Copacabana CEP 22050-050 Tel.:2236-7422/ 2548-0475 CIEP
Presidente João Goulart Rua Alberto de Campos, 12 – Ipanema CEP 22471-020 Tel.: 2521-2939/ 2523-1131/ 2523-3085 No
início, eu queria produzir algo que não fosse descartável e evitasse o
desperdício de materiais. Não queria que fosse mais um objeto que depois de
seu tempo útil fosse para o lixo. Por isso deveria ser algo que tivesse uma
real “necessidade”, um desejo que estivesse à espera de alguém. Desta forma,
escolhi a metodologia da barraca para abordar essas questões. Fui
ao encontro da professora de artes Ligia Mefano, no CIEP de Ipanema, onde ela
desenvolve atividades como manuseio do barro e visita à galerias de arte com
seus alunos. Ligia também me convidou para assistir às aulas em que ela
desenvolve o Trabalho de Arte Popular, no Colégio Cócio Barcellos, em
Copacabana. Acompanhei suas aulas nas duas escolas e a partir do conjunto de
palavras que compõe o universo vocabular da professora reconhecemos como tema
para o projeto: “ A cultura da
comunidade se origina combinando participação”. Se origina uma nova cultura
da comunidade quando acontece a exposição do Trabalho de Arte Popular, onde
os alunos combinam participação ao fazerem seus trabalhos. A
partir da convivência com o grupo escolar, do carinho com que fui recebido
pelos alunos e professores das escolas que estive durante o projeto, pude
enxergar o gesto humano das mais diversas formas. O gesto humano, expressado
através de manifestações artísticas é o sentido da aula de artes quando a
professora expõe imagens desse universo para os alunos, propondo o Trabalho
de Arte Popular, um exercício onde eles fazem a sua arte a partir dessas
imagens apresentadas que recordam suas memórias-afetivas. Essas imagens eram
apresentadas “presas” nos livros e com dimensões variadas. E, em suas aulas,
Ligia sempre apoia a igualdade de valores entre as artes popular e erudita.
Definimos, então, transpor essas imagens dos livros para pranchas e igualar
esses valores igualando os tamanhos das imagens. As
pranchas foram feitas com duas folhas impressas (frente/ verso), uma folha de
cartão kraft entre elas e colocadas em um envelope plástico transparente. Foi
criado um apoio feito com dobradura de papel, que permite as pranchas se
conectarem e ficarem na posição vertical. E foi feita uma bolsa de pano onde
a professora pode carregar essas pranchas. Agora, as imagens são entregues
aos alunos e, com isso, favorecem o diálogo em sala de aula. Com
esse projeto pude aprender que esse material não vira lixo pois se transforma
pelo uso e pela manutenção à medida em que o professor(a) renova a vida das
imagens com a participação dos alunos. Disciplina: PPD CV Conclusão Art1040 Turma: 1AG Professores: Guto Lins Orientadora: Ana Branco |
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