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Depoimento para Ambiente 1: consumo de 100% de Alimento Vivo. Acordar para Vida. É para isso que serve o Alimento Vivo. Fiz o curso “A Convivência com o BioChip”, no segundo semestre do ano passado, com a professora Ana Branco na PUC. Na primeira aula já fui logo perguntando e perguntando sobre como fazer o Suco da Luz do Sol. De posse de um coador de pano, meti a mão na massa (ou melhor no pano) e comecei a extrair o sumo das hortaliças, maçãs, germinados, raízes e legumes. Larguei o velho café com leite e seus agregados. Não dava mais para continuar com aquele infalível café matinal. Que substituição vantajosa. Passei a fazer todo dia a extração de clorofila, o Suco da Luz do Sol. Deixei de ficar parada lendo o jornal. Com essa troca me despedi também de uma tristeza que sempre me abatia já no período da manhã, no começo de cada dia. Em vez disso, saí, peguei a bicicleta fui ao mercado escolher verduras. Fui para cozinha, coloquei o umbigo na pia. Passei a germinar sementes de girassol: deixo todas as noitinhas 200gramas de molho num vidro tapado com filó e elástico. São 8 horas na água. Como diz a Ana enquanto a gente vai dormir elas vão acordar. De manhã quando me encontro com elas de novo, retiro a água, chacoalho bem lavando e deixo mais 8 horas o vidro de boca para baixo tomando ar. O milagre acontece: crescem sem que a gente consiga enxergar! Coloco três mãos cheias no liquidificador quando faço o suco. Agradeço essas sementinhas de girassol que nascem todo dia em minha casa. Elas são fundamentais no Suco da Luz do Sol. Utilizando essas sementes germinadas, com a pontinha branca saindo que se a gente plantar nasce uma flor, estou ingerindo o princípio da biogênese, um ser vivo que provém de outro ser vivo. Ao colocar essas sementes no suco fico assim como a flor de girassol: solar e carregada de energia vital. Mudou minha atitude em relação ao Sol. Não uso mais protetor solar e curioso: as várias manchas escuras que até o ano passado cresciam cada vez mais no rosto desapareceram. Não tenho mais nenhuma precaução em relação a receber muito Sol, pelo contrário, estou sempre ligada nele: Será que já nasceu, onde está ele agora, será que amanhã ele vem. É dependência mesmo, sou consciente que não vivo sem ele. Quando fiz o curso de BioChip, seguindo orientação da Ana, durante duas semanas, tomei um choque de suco: oito copos grandes por dia. Agradeço essa dica que me proporcionou a possibilidade de resgatar o ver, sentir e cheirar como a natureza. De novamente ser parte dela. A cada dia me envolvo mais com seus frutos, descubro verduras que não conhecia, como o almeirão e a bertalha que passei também a colocar no suco. É tanto néctar que já desconfio ser um vício esse estado de abobamento de ficar cercada todos os dias por tanta beleza. Tantos sabores, cores, formas e texturas. Minha vida foi se colorindo com o laranja da abóbora. Agradeço esse fruto de aboboreira, casca grossa por fora, cheia de sementes no miolo, doce e mole por dentro. Agradeço o sabor da maçã, o perfume do funcho e seu gosto de anis, a hortelã cheirinho de menta (tem uma que descobri recentemente que é brincadeira, o perfume envolve a casa toda). O verde tão verde da couve, a acelga, o brócolis e suas folhas compridas. Que variedade de opções! Às vezes coloco um pouco de aipo no suco e também o chuchu esse fruto verde. Agradeço ainda as folhas de pitangueira que colho pelos jardins verdes que passei a enxergar pela cidade. Mudei toda minha alimentação, mudou minha energia. Hoje estou verdadeiramente mais entrosada com as pessoas, com o trabalho, com a meditação, com os vizinhos, com os filhos e com meus pais.
Sou livre. Não necessito mais vender minhas horas de produção a nenhuma empresa. Vivo feliz com uma renda que recebo. Passei a gastar pouco. Ando feliz de ônibus e bicicleta. Meu consumo se limita às verduras, legumes, raízes, frutas, sementes e castanhas. Tudo isso somado representa uma economia de 60% em relação aos táxis e dispendiosos mercados semanais de antigamente. Sinto satisfação porque tenho domínio de mim mesma, faço até jejum se quiser, sem esforço algum. Esse fato novo de não precisar comer, não só me deixa livre como me coloca em contato com energias sutis e vibrações amorosas antes desconhecidas para mim. Minha memória está ótima, passei a me lembrar do nome de colegas de trabalho até da época em que iniciei jornalismo no rádio. No ano passado não lembrava sequer dos colegas de meu último emprego. Agora também consigo caminhar longas distâncias e até carregar pesos que antes nem cogitava. Vivia pedindo aos porteiros de meu prédio que entrassem em filas por mim, que carregassem sacolas por mim e até fizessem mercados por mim. Quando entrei em contato com o Alimento Vivo fiquei muito emocionada, chorava seguido de gratidão. Eu havia desistido de fazer uma cirurgia na perna marcada para final de junho do ano passado. Essa intervenção iria me imobilizar por uns quatro meses, com conseqüências imprevisíveis. Graças a Deus e ao Suco da Luz do Sol estou fora daquele circuito de consultas médicas, raios-X e diagnoses fragmentadas. Eu mesma me curo. A cada dia, entendo melhor meu corpo, seus sinais e o modo como funciona. Não me sinto mais presa a nada, vou onde quiser, agradeço essa liberdade. Sábado desses, estive na feira orgânica da Glória, fui e voltei de ônibus. Agradeço a possibilidade de comprar produtos plantados em terra orgânica, sem fertilizantes, herbicidas e outros venenos. Nesse sábado quando voltei para casa fiz meu segundo suco, depois descasquei amendoins para fazer um creme branco cremoso para acompanhar uma colorida combinação de folhas verdes, roxas e outros legumes e raízes frescos. Agradeço ao colorido que esses frutos da terra colocam em minha mesa. Como é bonito comer assim. Como fica fácil ver Deus no alimento. Que bem que isso me faz. Aprimorei meus padrões. Por exemplo, hoje no lugar das roupas de microfibra sintéticas com as quais passava o dia inteiro no centro trabalhando, faço opção pelos tecidos 100% algodão. Com isso, minha pele agradece respira feliz e, ao final do dia, ainda tenho energia para trabalhar germinando as sementes que vou utilizar no dia seguinte. Não perco mais tempo na frente da televisão. Durmo cedo, o sono dos justos, fecho os olhos e adormeço.
Agradeço o despertar que esse caminho está me trazendo, vejo o que antes não via. Sinto muito mais amor pelas pessoas. Estou alegre e feliz por estar compartilhando um pouco dessas transformações, nunca imaginei que aos 54 anos fosse nascer de novo. Em setembro completei um ano e um mês de 100% de consumo de Alimento Vivo. Agradeço a Nereida que sou eu mesma, a previdência, a firmeza e a mente certa que mantive em todas as ocasiões em que o padrão antigo apresentou suas armadilhas.
Finalmente agradeço ao Alimento Vivo sua influência benéfica na meditação.Hoje consigo ter antes, durante e depois da meditação a mesma sensação de união com as pessoas. Medito para beneficiar todas as pessoas, e se são todas as pessoas eu também me incluo e essa inclusão expandiu meus relacionamentos. Ficou tudo mais agradável, o trabalho coletivo na PUC, os exercícios em grupo no posto 9, as reuniões de siddha yoga, os encontros em família. Tenho agora prazer na convivência em grupo e nunca mais tive aquela pressa agoniada em deixar os lugares. Ao acordar para a vida perdi a incomoda sensação de estar separada do mundo e dos outros. Até breve, com amor, Nereida
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e-mail: ana.branco@uol.com.br |
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