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BioChip Rumo ao Nordeste 2006 Dia 28 de dezembro 05 Associação de Pescadores e Moradores de Atalaia/ Canavieiras BA Apresentação da pesquisa Biochip com demonstração de germinação de sementes e extração de clorofila. Dia 29 de dezembro 05 Associação de Pescadores e Moradores de Atalaia/ Canavieiras BA Desenho coletivo de investigação com frutas.
Gratidões
da Equipe: Ana Branco
Dia 28 de dezembro de 2005 Travessia Itamarajú BA - Canavieiras BA Agradeço ver o Luis cheio de ternura colher uma flor roxa no meio da estrada e dar a Marcela que põe no cabelo. Gerou em mim igual encantamento. Agradeço a Marcela mostrar a flor que ganhou toda contente. Gerou em mim igual alegria. Agradeço ver a alegria dos dois quando chegamos na Escola Casemiro Luis Gomes na ilha de Atalaia. Como é bom estar perto de gente onde o amor é o mais importante. Agradeço ao Almir abrir a porta da escola e mostrar orgulhoso a sede da associação dos pescadores construída ao lado da escola municipal. Agradeço ele voltar a tarde e perguntar se faltava alguma coisa. Gerou em mim fraternidade e solidariedade nessa acolhida. Agradeço ao Carlinhos mostrando os projetos Biochip que imprimiu via internet, contando que Tinha conseguido doação das verduras orgânicas e frutas para a oficina. Gerou em mim alegria de vê-lo animado com o evento que faremos juntos. Agradeço ao Rubinho passar bem rápido somente para dar um abraço. Gerou em mim carinho por ele. Agradeço ao André falar que quem tem amigo não precisa de dinheiro.... contando de quanto está sendo bom nos receber, ofertando-nos cajus que colheu no seu quintal. Gerando em mim satisfação ao espremê-los junto com abacaxi. Agradeço aos amigos jangadeiros que chegaram do mar oferecendo peixes . Quanta gentileza. Agradeço ao André lembrar de nossa festa de despedida com a mesa cheia de coco fresco! Gerou em mim saber que também nele esse fato ficou gravado em seu coração. Agradeço ao Luis Vicente contar de sua alegria com o trabalho na USP, que vai caprichar tanto na sua tese de mestrado para ser convidado a fazer o doutorado continuando com seu tema. Gerou em mim alegria de vê-lo assim. Agradeço a Marcela nossa brincadeira no mar catando as estrelas do mar vivas que vinham parar na minha mão...Gerou em mim estar mergulhada na barriga de minha mãe, na água quentinha. Agradeço ao Almir vir ligar a geladeira da Escola, pois foi exatamente nesse local há seis anos atrás que aprendi a não precisar usá-la. Agora estarei aprendendo outra coisa...
Dia 29 de dezembro de 2005 Apresentação da pesquisa Biochip ,produzido pela APEMA - Associação de pescadores e marisqueiros do Atalaia na Escola Casemiro Luis Gomes Atalaia Canavieiras BA Agradeço ao Carlinhos e André terem nos levado na horta orgânica do Carlos Alberto no Km 18. Colhemos e podamos muitos pés de couve. Com isso trouxemos muitas mudas para serem plantadas nas casas de todos que participarem do curso Convivência com o Biochip. Gerou em mim alegria de estar dirigindo um veículo que subiu a montanha atravessando grotões de lama. Agradeço ao Luis Vicente abrir buracos no quintal da escola e planejar seus tamanhos em função de nossas refeições. Com isso fizemos compostagem, adubando a horta da escola e diminuindo as moscas a nossa volta. Agradeço a Marcela dormir no carro, mesmo pela manhã depois de ter dormido a noite, mesmo podendo ver uma paisagem desconhecida, mesmo indo para uma horta! Gerou em mim reconhecer que seu corpo precisa processar o que está vivendo. Agradeço ao Luis Vicente e a Marcela produzirem o Suco da Luz do Sol, para ser servido em sincronicidade com o ritmo da apresentação de uma hora. Gerou em mim felicidade de poder brindar com a presença dos dois. Agradeço ao André querer servir o Suco para os participantes do curso. Gerou em mim esperança dele germinar as sementes e continuar a produzir o seu próprio. Agradeço ao Carlinhos trazer sua mãe e sua esposa para essa apresentação. Gerando em mim confiança no nosso trabalho. Agradeço a Marcela coçar minhas costas antes de dormir e ainda procurar e espremer cravos que pudessem estar no caminho. Gerando em mim ativar a circulação naquele local.
30 de dezembro de 2005 Desenho coletivo com frutas - APEMA - Associação de pescadores e marisqueiros do Atalaia na Escola Casemiro Luis Gomes - Canavieiras BA Agradeço a Carlinhos conseguir trazer todas as frutas maduras como combinamos. Gerou no grupo poder desenhar com cores e sabores intensos. Incluindo a cor marrom brilhante obtida com a semente de cacau germinada moída com passas pretas e abacate. Agradeço ao André ajudar a conduzir a oficina de frutas . Gerou em mim respeito por ele. Agradeço a Marcela sua atenção sempre por perto ajudando a continuar o gesto iniciado por mim. Gerou solidariedade. Agradeço ao Luis liderar a roda dos homens descascando amendoim, continuando o movimento mesmo separado das mulheres do grupo. Gerou em mim alegria de vê-lo enturmado. Agradeço ao Luis e a Marcela nossa caminhada assistindo a exposição de desenhos mais viva do mundo! As formas geradas pelas águas, do rio , do mar e da chuva na areia da praia. Gerou em mim felicidade e encantamento. Agradeço ao Luis e a Marcela as estrelinhas anotadas ao lado da receita e os gemidos enquanto saboreavam a farofa de jiló com coco e coentro! Gerou em mim vontade de cada dia fazer mais gostoso. Agradeço a Marcela ensinar a botar minha perna no colo e balançar. Gerou ampliação da flexibilidade na articulação da coxa. Agradeço ao Luis e Marcela catarem, junto comigo, as conchas para a aula desse semestre na Puc. Gerou em mim solidariedade e companhia nessa tarefa tão gostosa. Agradeço ao Luis a coçada nas minhas costas antes de dormir.Gerou em mim relaxamento e sono. Agradeço as respostas dos participantes diante da pergunta: Para quê serviu fazer esse curso? Gerou varias surpresas na hora da entrega do certificado ..."a moda agora é alcalinizar"... "aprendi a não ter medo de misturar as frutas, abacaxi com abacate por exemplo "...aprendi a germinar sementes"...
31 de dezembro de 2005 Dia da festa do Ano Novo na ilha do Atalaia Agradeço estar de mão dada com a Marcela quando tropecei nos cipós na areia da praia durante a procissão com as cocadas preta e branca para oferecer na festa. Pude apoiar meu corpo antes de cair no chão. Agradeço ao Luis Vicente abrir seu coração a partir da conversa sobre o comportamento que geram doenças. Com isso veio a tona as histórias de seus avós, pais, irmã e sobrinha. Gerou em mim entender porque escolhe ser Vicente Barros. Agradeço a Marcela pegar carona nessa conversa e trazer suas histórias com avós, pais e irmãs. Suas metas para aprender em 2006. Gerou em mim clareza de que vai conseguir todas elas: costurar, fazer massagem no pé do pai, administrar seu prédio, se formar na Puc... Agradeço ao Vicente o castiçal itinerante que construiu com bambu vulgaris encontrado no mar...produzir o barco que levou os docinhos de coco para a festa no mar... fazer a torta de "peixe" de jaca... enrolar as cocadas pretas no coco branco... Isso gerou em mim paz nesse fazer coletivo amoroso que estamos vivendo hoje e sempre. Porque sempre foi e será assim. Agradeço nossa conversa a três quando nos perguntamos..será que estamos falando mal dos outros...esclarecemos que estamos relatando fatos vividos sem julgamento. E que cada um de nós agradece a cada pessoa que nos serviu de espelho durante esse ano ampliando nossa possibilidade de ama-la aceitando-a dentro de nós. Agradeço a Marcela a caneta-tinteiro que me presenteou para a viajar, será usada para escrever nosso relatório de 2006.
Feliz Ano Novo! 1 de janeiro de 2006 Ilha de Atalaia - Canavieiras BA Agradeço ao Vicente atento aos buracos para fazer a compostagem, com isso não temos mais mosca. Agradeço a Marcela catar as conchinhas "dando beijinhos" quando elas se abrem e não se descolam totalmente. Gerou em mim ternura de ver como ela está vivendo o amor. Agradeço a Marcela, Vicente e a chuva, o nosso movimento com a coleta de água potável, que permitirá beber água do céu de verdade nos próximos dias. Agradeço estar viajando com pessoas apaixonadas não só um pelo outro, como também pelas descobertas e pelas manifestações da vida no entorno. Gera em mim a reafirmação do amor. Agradeço ouvir Marcela pela manhã , falando " hoje é dia de podrão" se referindo ao nosso almoço com queijo de soja fermentado, temperado com curcuma, alho, tomate, aipo...Gera em mim vontade de faze-lo gostoso. Agradeço ao Vicente mostrar o segredo de onde estavam escondidas as conchas..bem na linha onde teria ido a maré, junto com as palhas e galhos secos. Com isso ficou mais fácil cata-las. Agradeço a Marcela, durante nossa hidromassagem no mar, dizer que ainda tínhamos direito a esfoliantes, se referindo a areia que vinha junto. Seu jeito de menina gerou graça no meu coração. Agradeço a Marcela ter tirado retrato junto comigo do grupo de meninas sentadas num fim de dia, sobre um monte de tijolos...gerou em mim saber que encontramos graça nas mesmas coisas.
2 de janeiro de 2006 Ilha de Atalaia - Canavieiras - BA Agradeço a Marcela ter voltado na escola para pegar as esteiras, com isso pudemos deitar no chão ao lado da fogueira que fizemos na praia e contar as estrelas cadentes. Gerou em mim fazer tantos pedidos quantas estrelas caiam. Agradeço ao Vicente acender a fogueira junto comigo e no dia seguinte cheirar sua roupa dizendo que gostava daquele cheiro de fumaça. Gerou em mim igual sentimento. Agradeço a Carlinhos e André nos presentearem com carrinho de mão cheio de cocos para serem bebidos durante nossa travessia, reafirmando seu desejo pela nossa volta no ano que vem. Agradeço a Marcela e Vicente nosso suco sincronizado pela manhã, sem fazer lambanças...Gerou ver o quanto já estamos habilitados a fazer isso. Agradeço ao Vicente sua alegria contando da rede que está fazendo em torno dos brinquedos e brincadeiras, Rio, São Paulo, Minas, Bahia..gerou em mim alegria de vê-lo tão feliz. Agradeço a Marcela ter me ensinado o hino Luz do Sol, cantei, cantei, cantei muito pela manhã, mergulhada nas águas do mar. Agradeço ao Vicente e Marcela ver vocês dois deitados no banco da praça, como fazem os nativos. Gerou em mim um carinho enorme quando olhei pela janela da cozinha...pronto! já estão misturados com o povo daqui.
Luis
Vicente Barros 28 de dezembro de 2006 - Canavieiras, Bahia. Oiti, fruta que parece um cajá manga, mas tem pouca carne. Agradeço a Marcela por vê-la correndo quando chegamos na praia, o que gerou alegria de ver sua alegria. Sempre que faz esse movimento de correr é porque a alegria é tanta que extrapola. Agradeço a Ana por presenciar no encontro com André e Almir a amizade resultante do trabalho feito aqui em Canavieiras que gerou em mim orgulho de ser seu aluno, parceiro, amigo. Agradeço a Ana por falar que da vez que estiveram aqui na escola, adubaram toda a terra, onde hoje está a horta, que gerou encantamento por hoje estar compartilhando o reconhecimento do trabalho feito antes. Agradeço a Ana por ir falar com todos os pescadores que chegavam com as jangadas nas praias, querendo saber da madeira, como eles tinham conseguido, pois da vez que tivera aqui só havia uma jangada na praia pela dificuldade de ter a madeira e reconhecer que isso foi fruto do trabalho realizado, o que gerou em mim encantamento. Agradeço a Marcela por sua vontade de ir jogar queimado lá com as crianças, o que gerou alegria de vê-la alegre querendo brincar. Agradeço ao jogo de queimado na rua à noite, que reunia criança grande, criança pequena, menino, menina, o que gerou beleza. Agradeço a Marcela a inocência de tirar uma foto de nós dois conversando, eu e Ana, e a Ana falar depois que ela estava tirando foto de nada, e ela falar que achou bonito, o que gerou graça.
29 de dezembro de 2005 - Canavieiras, Bahia. Rango do dia Amornado: Abóbora, aveia, batata baroa, pimentão vermelho, alho, missô e pimenta. Bate tudo no liquidificador. Depois coloca batata yacon fatiada fininha. Farofa: Pila o tempero (alho, pimenta de cheiro, pimenta dedo de moça e sal) e depois misturando com a mão, couve e coentro bem fininho, cebola cabelinho de anjo. Ao final bota a farinha. Agradeço a Ana por mostrar que para fazer muda de couve, é diferente de muda de bambu, o que gerou ver que cada planta é uma, e tem suas características, algumas tem alguns aspectos em comum, outras vão ter outras coisas em comum. Agradeço a Marcela pelo ritmo casado enquanto fazíamos o suco da apresentação, entre o tempo dela bater e eu espremer, o que gerou tranqüilidade. Agradeço a Ana, quando estávamos na horta, por falar que iríamos levar toda a couve que eles estavam tirando e que iriam jogar fora, o que gerou alegria de ver toda aquela abundância. Agradeço a Marcela pela sua alegria ao experimentar comer na horta a pimenta de cheiro ainda verde, que gerou unidade ao compartilhar da mesma experiência. Agradeço ao André pela sua alegria saltitante com que catava e achava os cupuaçus no chão, o que gerou a mesma alegria de vê-lo carregando os cupuaçus. Agradeço a Ana por escutar a história que Carlinhos contava sobre a acidificação do solo, e vê-la como um sinal de como ela deveria fazer a apresentação, associando a lição do Curso em Milagres, o que gerou confiar de que a lição que tem que ser aprendida naquele dia sempre virá de alguma forma, lendo o Curso em Milagres facilita, permitindo fazer o cruzamento do que foi lido com o que foi vivido. Agradeço ao Carlinhos pela rápida apropriação da informação sobre a floresta de clones de eucalipto que teve conversando com a Ana, que mostra não sabermos o que vai acontecer com a informação que estamos manifestando. Agradeço ao Phalcão por ver a barraca que fez a partir do modelo construído no projeto passado, o que gerou encantamento por ver mais uma forma que o trabalho deu continuidade aqui em Canavieiras. Agradeço ao pescador que chegou de jangada e deixou-a no mar, sem puxá-la para a areia, dizendo "ah! O mar leva ela lá pra cima, pra lá (apontava para a direção do mar) ela não volta mais não", o que gerou vontade de aprender dessa confiança. Agradeço a jangada por sua simplicidade, por ser um barco que a água passa por cima e não afunda, como numa prancha, os pescadores vão em pé, o que gerou vontade de andar numa.
30 de dezembro de 2005 - Canavieiras, Bahia. Rango do dia Amornado: Grão de bico, baroa, pimentão vermelho, alho, aipo, pimenta. Tudo batido no liquidificador. Farofa de jiló: Coco, pimenta de cheiro e alho processados juntos, coentro e jiló fatiado fino sem casca. Mistura tudo com azeite. Ao final coloca a farinha. Salada: Rúcula, missô, abacate, azeite, tomate, limão, cebolinha e manjericão. Agradeço a pimenta da farofa, pimenta de cheiro, nativa desse lugar, por temperar nosso almoço, que gerou alegria. Agradeço ao boto por vir nos saudar, colocando suas barbatanas de fora, fazendo graça, que gerou um sentimento de unidade. Agradeço a Ana pelo seu encantamento com os desenhos feitos por iemanjá, pelas mães d'água na boca do rio, e pelo desenho feito no chão mostrando o fluxo de água do rio quando entra no mar, que é igual a todos os fluxos, que gerou alegria por compartilharmos desse encantamento pelos desenhos oferecidos pela natureza. Agradeço a Marcela por vê-la descobrindo com seu corpo a força da correnteza do rio, assim como várias outras coisas que está vivenciando aqui na viagem, que gera em mim mais encanto, me deixando mais apaixonado por ela. Agradeço aos moradores de Atalaia que participaram da oficina de desenho de frutas, por formarem uma grande família, onde um brinca com o outro, ajuda o outro, que gerou em mim vontade de estar nesse bolo, e alegria de reconhecer que já estava nele, quando descascava o amendoim germinado. Agradeço a Ana pela graça em perguntar aos moradores para que havia servido a oficina na hora de entregar o diploma, que gerou reconhecer que quando isso é feito, damos significado àquela ação para nós e para quem participou. Agradeço ao André por trazer a notícia de que já estavam todos conversando sobre o que havia gerado neles a oficina, o que gerou realizar que o trabalho foi feito, as pessoas já estavam se perguntando, em movimento. Agradeço a Marcela pela sua atenção a toda a movimentação da oficina, dando suporte a todo o movimento feito pela Ana, que gerou disponibilidade para estar ao seu lado. Agradeço a viagem por estar o tempo todo em contato com o vivo, com os alimentos, seu local, as pessoas, as situações inesperadas, que gera fortalecer o corpo em unidade, o peito mais aberto, a respiração ampliada, as costas inteiras, braços e pernas articulando, pés e mãos engrossados.
31 de dezembro de 2005 - Canavieiras, Bahia. Rango do dia Risoto da prosperidade: Trigo processado com baroa, pimentão vermelho, pimenta, alho e missô. Mistura com lentilha descascada, cebola fatiada, trigo germinado, passas e orégano. Coloca na panela e mexe, mexe... Farofa: Amendoim processado com alho, pimenta malagueta e de cheiro. Mistura com cebola roxa fatiada, coentro, cebolinha, sal e azeite. Ao final coloca a farinha. Agradeço a Ana e a Marcela pela conversa que tivemos sobre família, caminhos, tramas se entrelaçando, que gerou paz por poder conversar dessas coisas com naturalidade, confiança, que possibilitou mais clareza. Agradeço a Marcela por suas descobertas novas, pela sua inocência de menina, que gera encanto. Agradeço a Ana pela convivência ha dez anos, e ver que sempre temos coisas novas para conhecer e aprender com outro, pois estamos em movimento, quando conversarmos hoje pela manhã, e pela tarde, que gerou intimidade. Agradeço ao bambu banhado e trazido pelo mar por se oferecer, para ser nosso porta - vela, que gera em mim encanto pela facilidade de conversar com ele em qualquer situação. Agradeço a Marcela por pedir a bicicleta emprestada ao pescador enquanto ele limpava o jardim, o que gerou alegria de ver a liberdade com que ela pediu e a alegria de vê-la pedalando. Agradeço a Ana por apresentar o que tem dentro do caroço da ameixa, uma deliciosa castanha, que gerou encanto por esse universo dos oferecidos de Deus. Agradeço a Ana e a Marcela por celebrarmos esse fim de ano em paz, fazendo tudo o que tinha que ser feito para celebrá-lo, o que gerou paz e um ano novo começando diferente, em outra sintonia.
1de janeiro de 2006 - Canavieiras, Bahia. Feliz Ano Novo!!! Rango do Dia Podrão da Bahia: Soja fermentada (germina, depois bate no liquidificador e deixa num local abafado por 4/6 horas) batida no liquidificador com corcuma, alho, pimenta de cheiro e pimenta malagueta. Mistura com tomate, pimentão vermelho, cebolinha, cebola, coentro, aipo, azeite e limão. Agradeço a Ana por propor de antes de darmos uma caminhada pela praia, que parássemos e sentássemos na jangada encostada na areia, que gerou um tempo de respiro e simplesmente estar ali, sentado naquela jangada. Agradeço as conchas por nos dar a função do dia, o serviço do dia, e por se apresentarem para cada um, o que gerou ver que são as conchas que escolhem ir passear com a gente, e entrar em contato com os alunos lá da barraca. Agradeço a Marcela seu sono pesado à tarde, que os bichinhos pousavam no seu rosto, e ele nem se mexia, o que gerou vontade de aprender a descansar assim. Agradeço a Ana por falar que os docinhos preto e branco que fizemos para o Ano Novo e o cortejo até o local da festa, foi nosso ritual de ano novo, parecia uma oferenda para obaluaê, que gerou graça de ver que estamos fazendo tudo que é para ser feito, direitinho. Sinal de que estamos presentes. Agradeço a pá com cabo longo para cavar os buracos para enterrar as cascas e sobras que gerou reconhecer que os movimentos para se cavar se assemelham aos movimentos feitos pelos pescadores com o remo da jangada no mar, por isso que usam a pá para cavar ao invés da enxada. Agradeço as águas internas e externas que estão o tempo todo sendo trabalhadas, colocadas em movimento, sendo coletadas da chuva, lavando os pratos, as folhas, as extraídas das folhas, das frutas, o mijo, as que circulavam, que gera me sentir abençoado pelas mães d'água. Agradeço a Marcela por falar que recordou de que na infância catava conchas, que gerou recordar da minha infância na praia de Rio das Ostras, catando conchas, fazendo potes desenhados com as conchas.
2 de janeiro de 2006 - Canavieiras, Bahia. Dando continuidade ao aprendizado com as águas, agradeço a Ana por falar da quantidade de água que entra e sai e associar isso a flexibilidade, que gerou reconhecer que essa é a maior graça da viagem, viver essa flexibilidade no corpo, me fez recordar do que Regina, minha orientadora no mestrado em São Paulo, disse sobre a flexibilidade como qualidade essencial da criança, do ser humano ainda novo. Agradeço a Ana e a Marcela pela fogueira de céu estrelado com chuva que compartilhamos ontem à noite, que gerou muitos risos e mais intimidade entre nós. Agradeço a Marcela pela atenção aos movimentos na montagem da baleia, o que gerou alegria quando ela propôs de abrirmos a lona para colocarmos ela na posição certa em cima do carro, pois eu iria subir com ela de qualquer jeito e ia acabar tendo mais trabalho. Agradeço a Ana por nos iniciar nas delícias do cupuaçu e da graviola, que gerou saborear novos sabores, conhecer frutas que não fazia idéia do sabor, e graça por está experimentando essas novidades no corpo, isso me encanta muito no bio-chip, por toda a vivência passar pelo corpo como um todo. Agradeço a Marcela por falar "nossa! Parecia que era tanta coisa" quando arrumávamos a escola, que gerou eu ver que estamos tão sintonizados com nossos movimentos, os três, que tudo acontece com ritmo, sem esforço. Agradeço ao fogo pelo aconchego na beira da praia, enquanto víamos as estrelas, que gerou uma noite de sono tranqüila.
Marcela Carvalho Dia 28 de Dez. Chegamos em Canavieiras! Saímos às 7:30 chegamos 12:30 Agradeço à Ana por brincar com a minha ignorância quando passávamos por um abacateiro. Por me reconhecer ignorante e feliz diante da possibilidade de conhecer muitos pés de muitas frutas e me deliciar com elas. Agradeço à Ana por falar da carta que ia escrever de apoio aos Jangadeiros, incentivando o manejo da árvore que eles precisam para construir seu "Meio" e dar continuidade a tradição, por ela assinar a carta como designer e pesquisadora da vida. Fiquei muito feliz com esses 2 fatos, e as ondas que vieram seguintes nos trouxeram estrelas do mar. Agradeço ao Curso em milagres "Eu sou um só ser unido ao meu criador". Na hora que vieram as estrelas ficou muito clara a unidade, a honra do criador, vendo o ser em meta na ação presente. Me fez querer materializar mais ainda minhas metas esse final de ano e viver o 2006 em unidade exercitando a mente e lembrando da meta. Agradeço à Ana por reforçar a rima "contente Valente", como eu brincava com o Vicente. Percebi melhor ainda a origem da valentia, não se é forte sem alegria. Agradeço ao Vicente por aparecer de capa amarela com tudo que faltava pro sucão, na cozinha da pousada Bentivi. Gerou agilidade e felicidade de ver que tudo cabia ali. Agradeço ao Vicente por estarmos juntos em Canavieiras brincando sem parar por ver que a profecia se cumpriu. Sou grata por vê-lo em seu caminho predestinado e aberto, fazendo só o que lhe deixa muito feliz. Gera saber mais do meu caminho e busca.
Dia 29 de Dez. Segundo almoço em Canavieiras, na escola Municipal, depois da horta dia do Verde em abundância. Aquecido com a mão na panela: aveia, abóbora, batata baroa, pimentão vermelho, alho, missô, dedo de moça, gengibre, tudo batido, depois batata yakon fatiada fininha. Farofa: Couve e coentro bem miúdos, alho pimenta e sal pilados, cebola bem fininha e farinha de aipim desidratado. Salada: Rúcula, feno grego, cebolinha, tomate, abacate, azeite, limão.
Dia da primeira apresentação do Biochip no "Rumo ao Nordeste 2006"! Agradeço à Ana por dizer que a é a pessoa mais feliz do mundo, diante da horta. Senti-me igualmente feliz do tamanho do mundo. Grata de ouvir a expressão "pessoa mais feliz do mundo" por acreditar que existe esse lugar, esse estado de graça e é assim que eu chamo quando estou assim. Agradeço ao Vicente por vestir desde cedo a camisa do trabalho, da tripulação, da "lambidinha". Realizando o momento que foi designado na feitura das camisas com toda alegria. Fiquei feliz de ver que ficou melhor ainda na hora de usar. Agradeço à Ana por na hora que André procurava cupuaçu ter falado do olhar encontrado. André viu um e depois começou a ver todos e ficou eufórico pegando tudo que era fruto do chão, na saída da fazenda da horta. Fiquei encantada de ver como nosso olhar muda e de repente somos capazes de ver além, ver o que já estava ali mas não víamos. Agradeço às filhas da família de Phalcão, duas menininhas de vestidinho na porta de casa, estavam lindas, me encantei por elas e quis entrar na casa. Senti-me "menininha de vestido" igual a elas. Agradeço ao Vicente por falar para eu não acelerar internamente e ainda fazer mil coisas ao mesmo tempo, e por terminar agradecendo conhecer a "Técnica de Alexander". Entendi imediatamente e mudei a forma e a intenção, fiz tudo mais rápido. Agradeço nossa comunicação fina de sempre que se torna mais fina a cada espaço inaugurado. E ainda, por trazer as aprendizagens da aula do Beto para a prática. Agradeço ao Vicente por ter me chamado no fim do suco e ter dito_ "calma aí, vamos rezar". Foi muito importante para respirar, acalmar, pude pegar a bandeja cheia em outro ritmo. Agradeço á Ce, minha irmã, por ontem no telefone estar feliz com minha viagem, pois eu vou voltar magrinha e de cabelo grande e ainda tendo usado bastante o orelhão telemar. Eu respondi, achando graça "você só pensa nisso". Sou grata pela alegria dela do jeito dela, por sermos tão diferentes, gera saber que nos amarmos tanto. Agradeço ao "Curso em Milagres" que disse hoje: defender- se é igual a ser atacado. Defender-se incluiu planejar o futuro e buscar reviver o passado. Foi bom exercitar inibir esse "planejamento do futuro", querer saber o que vai ser depois disso e daquilo, o projeto do semestre e as aulas e quem será ou como será o intercessor. Hoje, eu inibi esses pensamentos e entendi como isso é diferente da meta. Entendo que a meta é a intenção do exercício, e os planos são fatos que não exercitam, é esforço e não leva a nada. Agradeço ter falado com as crianças na rua que gerou eles quererem saber mais daquele povo morando na escolinha deles. Fico encantada de ver a pilha de brincar. Todos posando para uma foto que uma delas tirava com uma pedrinha, gerou em mim desejo de fazer de conta.
Dia 30 de Dez Almoço Delícia no penúltimo dia do ano! Farofa de jiló: coco, coentro e pimenta. Bate o coco com alho e pimenta. Mistura com coentro, jiló fininho, azeite e farinha. Aquecido :Grão de bico, baroa, pimentão vermelho, aipo, alho e pimenta. Molho salada: missô, limão, azeite e abacate. Rúcula, cebolinha, tomate e manjericão. Agradeço ao Vicente por falar dos trabalhos dos invisíveis quando arrumávamos os azulejos na sala A da escolinha, percebi a força que aquela ação tinha quando quis fotografar e ele falou do axé de ser de fato invisível o trabalho. Aprendi que quanto mais invisível melhor, mais forte e inteiro, pois mais intenção tem a ação. Agradeço ao Vicente por ele falar catando conchas na praia que a meta dele era terminar o dia menos cansado, só depois entendi que ele falava do esforço cansativo, desperdiçado quando não se esta presente. Busquei estar ainda mais inteira, respirando e atenta com ritmo. Grata pelos toques dele que me deixam tão comigo. Agradeço a menininha que falou que gostou do verde, se referindo ao creme de abacate na oficina de frutas. Me encanto muito por essa sinestesia gerada pelo Vivo, e acusado pelo olhar da criança. Gera em mim a mesma inocência de misturar cor, sabor, som, textura. Agradeço à Ana por ter se emocionado com o desenho de Iemanjá na areia, por contar a história do logotipo que fez da "síntese" usando o desenho das raízes e dos fluxos falando do desenho da mãe terra, mãe d´água com toda propriedade e clareza. Pude me emocionar junto e identificar a natureza como a maior fonte de real inspiração para a vida criativa e quis aprender mais desse caminho regido pela vontade reinante. Agradeço ao boto que saltava e se mostrava no rio para nós aplaudirmos. Fiquei boba de ver o presente que ele nos deu e muito feliz de estar ali naquela hora. Agradeço à Ana por sugerir que levássemos conchas daqui para a aula, eu tinha acabado de desejar que fizéssemos isso. Gerou cata-las com todo cuidado e alegria. Agradeço à Ana e ao Vicente pela conversa da manhã sobre materializar o desejo. Falamos sobre meu desejo de curar a psioríase nas mãos e nos pés, onde e como me incomodam. Grata por gerar esperança. Agradeço à três meninos espertos que notei na oficina, o que me deu o azulejo com a onda, o último que desenhava com cuidado e também ajudou a lavar e aquele que chegou para tirar os caroços das ameixas. A ação atenta deles gerou em mim amor pela atenção na aprendizagem. Agradeço ao Luis Vicente por amarrarmos as bandeiras com atenção e desenhando com os tecidos no ar. Grata aos nos diversos e o desejo de enfeitar as arvores, por ver que as formas vão fluindo. Agradeço à Sara, menina que brincava na praça, que quis desenhar flores nas bandeiras, por ver a inocência e por ela usar a palavra bandeirolas que me trouxe bem para Bahia. Agradeço ao rio pela reza forte de virar mar que somado ao desenho da Ana dos fluxos, me fez perceber que é só entregar.
Dia 31 de Dez. Último dia do ano, e o primeiro sem trabalho em Canavieiras. Agradeço ao homem praça que comia um favo de mel que eu não imaginava como era tão lindo. Ele comia com facilidade pegando na mão inteira, gerou ver mais essa possibilidade da natureza, e recordar os contos de fadas com favos de mel. Agradeço ao trio pela nossa conversa de manhã, onde a Ana gastou todas as fichas do "palpite a qualquer hora". Gerou um alívio e uma alegria de estar entrando em um novo ano. Agradeço à Ana por dizer que me deu a função do caderninho dos gastos da viagem por saber que preciso aprender mais disso. Grata por ela ter tido atenção não só a mim como à minha mãe. Eu logo reconheço e não só como sei que esse ano serviu para isso, como em 2006 é mais ainda para eu chegar na minha independência. Grata por ouvir o que já estou refletindo o que gera saber que o caminho é certo. Agradeço ao Vicente por se emocionar falando de sua família de origem, por ele saber o papel de cada um, e o dele, dentro e fora de casa com a casa dentro e ainda agradecendo. Gera querer saber mais desses encaixes de arvores genealógicas na minha vida. Grata por me encantar por sua clareza que me dá a certeza de que eu também vou entender assim. Almoço Amendoim germinado batido com alho, pimenta de cheiro e malagueta, cebola roxa fatiada, coentro, cebolinha, sal e azeite. Risoto da prosperidade: lentilha e trigo. Metade do trigo batido com baroa, pimentão vermelho, pimenta, alho e missô. Na panela, cebolas fininhas, passas, orégano e o creme. Agradeço ao Vicente por querer toda hora achar sementes de "chapéu de Napoleão" que ele gosta tanto, por repetir a história de quando vê um, vê vários e é bonito ele tão encantado. Gera em mim querer buscar sementes. Agradeço a Ana por acordar do cochilo com água cor de rosa (melancia), e inventando uma função para brincarmos de co-criadores _ um castiçal para nossa vela. Fomos na praia, arrumamos uma serra, Vicente serrou no tamanho um bambu que encontramos, depois ainda catamos lenhas para nossa fogueira. Gerou um divertimento inesperado e novo. Agradeço ao Vicente pelo cuidado, corte acabamento que teve com o Vulgares, seco e molhado, como ele faz com quase tudo_ dá o valor. Faz entender que é botando o afeto e sabendo para que serve, ou seja, para que você agradece, que você dá as dimensões e os valores aos objetos, às ações e às relações. Agradeço ao Vicente e a Ana por deitarem do meu lado na esteira com os pés apoiados, as pernas para cima na parede da sala A O clima de fim de tarde uma moleza no corpo abaianado foi compartilhado no maior conforto e chamego. Agradeço a sensação de estar presente e acolhida. Agradeço à dupla pelas risadas quando preparávamos a oferenda da noite, por me sentir em um clima de festa de virada de ano, realmente estávamos. Agradeço à dupla por me sentir tão feliz, à-vontade e perguntando tudo sem para. Grata por me sentir tão no lugar certo na hora certa cada vez que me reconheço. Agradeço à Ana por me contar das camisetas que são a fonte de renda para o suco dos calouros, que eu sou encantada, e agora ainda mais por ver esse ciclo também se fechar. Entendi de demanda gerando a criação e a produção gerando trabalho invisível encantado. Agradeço à dupla por ter podido colocar a roupa do reveillon e termos os 3 virado o ano da forma mais sincera que havia e cabia. Entendo 2006 assim: sinceramente feliz.
Dia 1 de Jan. Almoço foi "X-egg," ou, "podrão Bahia": Soja germinada e fermentada, curcuma, pimentão vermelho, tomate, cebolinha. Bate punhado da soja com curcuma alho e pimenta= creme amarelinho. Depois mistura com coentro, cenoura, cebola fininha, azeite e limão e os vermelhos picadinhos. Agradeço ao sol forte, ao céu azulão, e ao mar, nós três tomando banho de mar ao meio dia parecíamos numa sopona com as espumas e o calor, como se estivéssemos sendo mexidos por uma nega baiana em um panelão. Senti-me entregue e mole. Agradeço à Ana pela tarefa de resgatar a ação de catar conchas na praia. Lembrei que fiz muito isso na infância e havia deixado de fazer por achar que não tinha função. Hoje, aprendi que a função é só cata-las, deixar elas se mostrarem e estar mais próxima do meio, do mar e delas_ seres vivos semelhantes. Agradeço ás conchas por irem se mostrando aos poucos por brilharem cada vez que quiseram ser vistas, gerou em mim exercitar a atenção e os olhos para ver mais. Agradeço ao Vicente por levar as conchas que eu encontrava em seu saco, até que eu pedi para colocar a minha madeirinha e ele disse: "porque você não usa o seu?". Logo depois, encontrei muitas conchas e inaugurei o meu. Ele mostrou a importância de cada um encher e carregar o seu próprio saco mesmo que seja um pouco em cada um. Aprendi a querer isso e a levar o peso que me cabe, o pesinho das minhas conchas. Agradeço ao Vicente por ver a cadencia da sua respiração no ritmo da reza, enquanto o ar da fala em oração saía a barriga entrava, na pausa a barriga enchia de ar. Pude perceber a minha respiração e saber como e quando o ar entra e sai como um espelho. Agradeço à dupla por hoje, falarmos da barraca e das aulas, alunos e professores de lá, por saber que é uma só história com a viagem "expedição" nossa, e por eu me sentir fazendo parte do trecho da história que me cabe. Agradeço à Ana por falar do mestrado em São Paulo, assim com o Vicente. Ambos chegam com tudo lá, filhos, família, associações, histórias, tudo em unidade com o trabalho, falando por 40 minutos e todos ouvindo. Me fez ver que essa é a nossa força e que falar com persuasão é resultado da unidade. Gerou alegria e alívio em saber que posso confiar nessa maneira de fazer as coisas.
Dia 02 de Jan. Lazanha de Berinjela: Corta berinjela fininha e amolece com alho e sal depois passa na farinha de maçã, creme de grão de bico, pimentão vermelho, pimenta, alho, aipo, girassol. Camadas. Hoje é o último dia de Canavieiras, arrumamos a casa, descascamos amendoim provamos cupuaçu e graviola. Agradeço aos amendoins que foram tão divertidos de quebrar, que aos poucos iam aparecendo lindinhos enfileirados, gerou em mim curiosidade de saber de seu processo como planta, como é semeado?, como as fábricas fazem para ensacá-los?, aprendi formas de trata-lo. Agradeço ao Vicente por estar do meu lado na tarefa do amendoim, da baleia, por estar comigo em tarefas, trabalhando nas férias, não só reforçando a forma que nos apaixonamos, mas podendo conciliar o prazer, o trabalho e o encontro do aprender juntos e no meio e com a Ana e histórias de origem. Agradeço à Ana por ontem na fogueira falar a solução de tudo_ ir assumir as salinas em Natal. Eu questiono mas e o meu caminho e ela explica falando da unidade e da metodologia. Quantos mil intercessores devem ter por lá? Pude refletir sobre isso, me ver nessa função. E, não que eu vá fazer isso mas que eu possa já que sei a forma de fazer através da metodologia. Agradeço à Ana por ter encontrado afinal uma graviola madura para nos deliciarmos no último dia. Agradeço às 2 frutas, graviola e cupuaçu por senti-las em manifestação de vida em mim. Gerou muita alegria em conhecer mais delícias. Agradeço ao Vicente por querer ir dormir e interagir com a "Galera da Atalaia", por querer se misturar com o bolo do lugar. Fico encantada por eu ter esse mesmo desejo e por poder ficar ainda mais livre indo e sentado no banco com ele.
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