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BioChip
Rumo ao Leste Janeiro de 2004 Conclusões da Equipe Wellington de Araujo Um
breve resumo de uma das minhas experiências mais marcantes. Experiências
de comunicação e sintonia interna com elementos da natureza – animais,
astros, plantas, iniciadas há longo tempo em ocorrências ocasionais, e
de manifestação imprevisível, tendo como pré-requisito a presença da
própria natureza e o meu estado psicológico e emocional. O
resultado que estas experiências de “diálogo mudo” deixaram em mim
foi a nítida certeza de que não estou só, e que a vida pulsante
universal está ao alcance dos meus sentidos, ou melhor, manifesta-se o
tempo todo no meu interior , só que preciso colocar o meu ritmo interno
em compasso com aquela sinfonia, para não “atravessar o samba” e
poder sentir a vibração dos acordes para entrar em ressonância – mas
isto, aprendi com técnicas de meditação, é uma simples e ao mesmo
tempo difícil questão de acalmar e silenciar a mente tagarela. O outro
ponto, o mais importante, é que o amor é o grande substrato disso tudo.
A dor e o sofrimento também podem ser portas – e já foram no meu caso. Talvez
essa certeza na vida que pulsa em mim tenha me dado independência e
liberdade de pensamento do que normalmente vejo existir em outras pessoas,
em expressões mais ou menos coerentes e de acordo com as formas clássicas
e padronizadas do pensamento e crenças humanas. Mas isto é uma outra
história. Respondendo
às perguntas: 1)
o que nós agradecemos de nossas experiências anteriores? e o que gerou
em nós essa gratidão? As
experiências anteriores são como peças de uma bússola que vamos
construindo para seguirmos nossa viagem na vida. Agradeço por ter
aprendido com elas lições e habilidades necessárias para seguir em
frente, sabendo que outras virão - podendo inclusive carimbar e finalizar
o prazo de validade das anteriores. Estas são as mais esperadas por
mim... Agradeço sempre a vida que vive em mim, por conter tudo que
existe. O que gerou essa gratidão foi a consciência de ser um elo
indivisível da vida universal, e,
por que não, a própria. 2)...o
que vim eu fazendo esses anos que me deu alegria?
e o que vim eu fazendo que quem estava a minha volta me agradecia
por isso ? Amar
e dar amor. Procurando dar o
melhor de mim. Wellington
de Araujo |
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