Nana Frissoli CONCLUSÃO 2016.1



Primeira aula - Apresentação

Agradeço desde já por todo o conhecimento que irei adquirir ao longo desse período, nesse curso que já algum tempo tentava me matricular.

O entendimento do "Biochip", das diferentes histórias compartilhadas nesse primeiro dia e, de poder conhecer a Ana.

"Você é o que você come", então que possamos nos nutrir cada vez mais com vida, com cuidado, respeito e atenção. Entender que tanto o cozimento e o congelamento fazem com que o alimento perca a sua energia vital. Aprender mais sobre a germinação.

Que tenhamos um belo curso.

07/03/16

De forma geral, aprendi com essa atividade a importância de um trabalho em equipe, desde o momento em que pensamos juntos na formação da “estrela”, uma pessoa após a outra, até o momento em que caminhamos juntos na volta, todos com a lembrança apenas da corda de cisal ainda em nossos corpos.

A confiança foi algo testado e comprovado. Eu tive a sensação de estar dentro do mar, com a água me sustentando enquanto boio e as ondas fazendo com que o grupo inteiro oscilasse como um todo.

Pude entrar em contato pela primeira vez com essa planta nesse formato. No caminhar, ainda vi uma teia como a nossa, mas de aranha, entre as folhas. Teia que pode ser resistente, mas ao mesmo tempo depende de cada componente, cada fio, que por si só são fragéis.

Além disso, pude me familiarizar mais com os nomes dos outros alunos da classe.

11/03/16

Eu agradeço à corda de sisal por mais uma experiência, dessa vez diferente, assim como seria seu eu entrasse em contato com ele novamente. Sempre diferente.

Uma relação, talvez uma metáfora com a vida!

Quando entra ou sair uma pessoa na sua família, por exemplo, todos os outros “componentes”, “integrantes” daquela família se ajustam para se acomodar da melhor forma possível.

E mais uma vez aprendendo com a professora o que é o movimento, a fluidez que estabelecerá a confiança entre os membros. As atitudes e não o ato de falar. Quando você entra em um espaço novo e desconhecido, tem que driblar as questões ja existentes do ambiente.

14/03/16

Fiz intercâmbio há dois anos atrás e tive a seguinte experiência: ralei a cenoura nos furinhos menores, mas como cansava muito o braço, resolvi ralar no mais grosso para ser mais rápido. E foi instantâneo, senti muita diferença no sabor, mas não achei que fosse possível tratando-se da mesma cenoura! E aquilo ficou guardado na minha cabeça...

Anos depois, na aula de hoje, eu descobri o porquê! E descobri ainda que se de uma forma a cenoura não te agrada muito, você ainda tem inúmeras outras formas de tentar de novo e amar!

Além disso, o fato não só da “cabecinha”, do topo da cenoura, ser a parte mais nutritiva (que eu sempre descartei), como também da rama, tinham o mesmo destino: a lata do lixo.

E, por último, mas não menos importante, a consciência em relação à água, que mesmo nos dias de hoje, infelizmente muitas pessoas não tem. Devemos entender que menos é mais.

Gratidão.

21/03/16

Eu agradeço à corda de rami pelo fato de mais uma vez testar a minha confiança em outra pessoa e a credibilidade que eu passo para que outra pessoa possa confiar em mim também.

Dessa vez, na primeira etapa experimentamos posições que sozinhos não alcançaríamos e testamos movimentos antagônicos para descobrirmos cada vez mais.

Na segunda etapa, além de alongar muito várias partes do meu corpo, fiz uma posição que uma colega de classe disse que seria impossível fazer também e, ao tentar de barriga pra baixo, sem o julgamento dos olhos, ela alcançou a mesma posição que eu.

Com apenas uma corda, que vem de uma planta, podemos vivenciar várias experiências novas e isso, sem dúvidas, gera conhecimento e satisfação.

01/04/16

Eu agradeço à experiência que ainda está por vir com essa fermentação, algo que eu nunca fiz antes e já estou curiosa com esse novo aprendizado.

Agradeço pelo conhecimento adquirido em relação a cor de tinta que foi extraída do repolho roxo.

Acredito que a tarefa de vedar bem o pote foi uma das mais difíceis até hoje. E, além disso, a questão de pouco repolho roxo ser capaz de tingir muito do branco e da quantidade enorme que cabe no pote!

O que me intrigou foi todo o liquido formado ao espremer a cenoura com os repolhos.

04/04/16

Eu agradeço à continuidade da atividade com o repolho e cenoura fermentados, por conhecer a “captura selvagem” que apenas poucos alunos conseguiram fazer. E entender que os que espumaram ou não, não tem certo ou errado, foram apenas processos diferentes. Com isso aprendemos uma nova forma de “temperar” o alimento.

Agradeço também pelo novo conhecimento em relação a também dar comida de volta à terra. É uma troca, pegamos e também damos.

Muitas vezes vi receitas de queijo sem ser feito pelo leite da vaca, mas nunca havia feito, e agora acompanhando o processo do início ao fim, não tenho a menor dúvida de que testarei com outros alimentos como grão de bico, etc.

11/04/16

Eu agradeço a argila, uma bela senhora de 15 mil anos, pelo fato de mais uma vez entrar em contato comigo, dessa vez numa outra versão.

Quando era criança, eu e minha irmã brincávamos com uma argila parecida, um pouco mais clara apenas. Ela sempre muito artística, formava coisas incríveis com a argila e eu, com meu conceito enraizado de certo e errado, não acreditava que era capaz de fazer nada bonito.

Hoje, além de quebrar esse preconceito, vejo o trabalho da turma como um todo, uma escultura formada por cada um de nós, que não seria possível se não trabalhássemos juntos. E, mais uma vez, a natureza sendo surpreendente, com a areia no auxílio da limpeza das mãos (sentir, entender, compreender, reconhecer e aprender).

Aula Anterior:

Em relação ao filme “Os Camelos Também Choram”, me gerou muita angustia e tristeza no início, mas com o desenvolver senti alívio e leveza. Muitas vezes julgamos atos dos outros sem nos imaginar nas respectivas situações, sem empatia. Muito ensinamento com pessoas que nem atores eram e passaram uma mensagem lindíssima.

15/04/16

Eu agradeço à explicação no início da aula, pelo aprendizado em relação a desinfetar e esterilizar tanto os alimentos, quanto os materiais. Em uma das primeiras aulas que usamos as 6 bacias para lavarmos as mãos, uma menina que tinha perdido a explicação, perguntou o que tinha dentro da água para lavar nossas mãos e ficou muito surpresa ao descobrir que era apenas água.

Algo que me impressionou muito foi a diferença da tonalidade entre a beterraba e o repolho roxo! E, claro, a intensidade dos pigmentos!

As aulas interativas nos ensinam quanto o trabalho em equipe é importante e que não precisamos nos comunicar durante o processo para que alcancemos um resultado de trabalho incrível!

A compostagem também por não nos deixar desperdiçar nada!

A cor tem sabor!

18/04/16

Agradeço a aula de hoje primeiramente pelo processo de moer os grãos, principalmente no pilão, que me parece ser um processo quase como uma meditação pelo tempo que deve ser feito até que fique propriamente moído. Entender que o chuchu e abóbora tem propriedades para substituir o ovo como um aglutinador, saber que quando ficar pronto, depois de "assado" ao sol, terá tantos nutrientes benéficos para o nosso corpo, ao invés de ser basicamente farinha branca, como é nos pães que encontramos em padarias.

Isso me gera curiosidade, para que abra meus horizontes para descobrir ingredientes alternativos e principalmente novos sabores agregados à saúde.

Agradeço também pela terra riquíssima para que possamos germinar e plantar nossas sementes de girassol e trigo. Engraçado que as pessoas desenvolvem um apego, quando se tornam produtoras. Saem um pouco apenas do lado de consumidor. Enquanto comem sem produzir não sentem nada, mas quando veem o fruto de algo que surgiu da própria mão de obra, não querem se desfazer. Conforme vão praticando esse hábito, isso se torna natural e também necessário. Quando se recebe todos os benefícios dessa alimentação, percebemos quão prejudicial é o estilo de vida que temos, pois a cada refeição ao invés de nos sentirmos revitalizados, com mais energia e dispostos, queremos descansar para fazermos a digestão, já que o corpo precisa trabalhar muito para conseguir digerir todos os alimentos processados que ingerimos, o que nos desgasta mais ainda.

O cuidado com os alimentos, na hora de lavar, cortar, picar, misturar, preparar e saborear, nos traz mais para perto dessa energia.

Gratidão sempre.

29/04/16

Filme: La belle verte

Mesmo para os que já viram o filme, vale muito a pena revê-lo. É chocante mesmo saber que as gerações se adaptam, considerando normal as situações que criamos na terra. Meu pai e irmã já tinham me falado desse filme.

Algo que me chamou atenção no filme foi o espanto da mulher em relação à todas as pessoas carregarem bolsas/mochilas. O porquê de sempre termos que carregar algo conosco e não podermos sair apenas com nós mesmos, livres. O fato do planeta se chamar Terra e não ter terra, de encontrar Jesus crucificado... De ter dificuldade de encontrar água, comida e até ar puros, a quantidade de pessoas doentes, a "vitrine de cadáveres", toda troca ser feita em função do dinheiro, o "carregamento" dela ser através do bebe e vice-versa, a extrema falta de educação e impaciência das pessoas e da conexão entre os mundos ser através da água.

A alimentação ser toda viva no outro mundo, que é o que de fato basta. O compartilhamento de tudo o que tem lá, a idade que eles adquirem por terem um outro estilo de vida e com outra sintonia. O que eles aprendem, como telepatia por exemplo.

Assim Mila transforma vidas, desconectando pessoas das suas realidades, que passam a falar a verdade, querem fazer o bem e viver de verdade, de uma forma mais pura e leve.

Que esse filme possa ser mais difundido e recebam a mensagem para que amemos mais a vida, para que possamos de fato vivê-la enquanto estamos aqui. Viemos à serviço para cá.

02/05/16

Eu agradeço a cada sabor individualmente, pois já havia consumido todos esses alimentos anteriormente, mas nunca puro e em formato de suco.

A hortelã foi uma que me surpreendeu por já ser a mais conhecida, até em sabores de chiclete, e por apresentar um bagaço tão exótico, extremamente fibroso. Acredito eu que por conta do talo ter sido batido junto também.

A chicória, couve e grama de girassol, sem dúvida nenhuma, na minha cabeça, deve fazer um bem danado para ter um sabor tão ruim.

Algum dos alunos plantou a semente em uma terra diferente e quase não germinou, provavelmente não teve nutrientes suficientes para fornecer à semente e assim, ela não teve força para crescer tanto.

09/05/16


Agradeço à nova perspectiva de concha recebida por nós na aula de hoje, reavaliando razão e emoção. Há seres íntegros, que são elementos que não se abalam, como areia, pedra, etc.
Elementos que compõem a ação movimento sensação sentimento e pensamento.


O julgamento é algo que venho tentando trabalhar em cima, pois para mim é algo difícil de não fazer e, essa foi uma atividade extremamente enriquecedora nesse sentido.
Saber que conchas que estão aqui a tantos mil anos que não se sabe quanto, tem em sua composição silício em moléculas de água, assim como nós, nos torna muito mais próximos do que jamais fomos, pelo menos para mim.


Tão bom entre uma aula e outra poder parar um pouco e nos conectar com elas! Nos conectar com diversas formas, cores, texturas e tamanhos diferentes. Algumas tão lindas, que é difícil de acreditar que a natureza sozinha foi capaz de construir e, outras já em pedaços, assim como nós, as vezes quebradas, mas que no fim, compõe o todo.
“Sentir entender compreender reconhecer aprender.”


Algumas se encaixam perfeitamente no nosso corpo, fiz um teste nas unhas outros fizeram nos olhos e até narizes.

Que todos possamos um dia termos a experiência de voltar a enxergar caramujinhos, metaforicamente falando, purificando nossos olhos e voltando à inocência da visão de uma criança.

25 de abril de 2016

Eu agradeço a muitas coisas diferentes na aula de hoje. Primeiramente pelo processo de germinação e plantio tanto do trigo que cresce em grama, quanto pela semente de girassol, que brota e floresce. A cada vez que regava cada uma delas, acompanhava o rápido crescimento.

Agradeço também pela nossa torrada crocante e saborosa que preparamos na aula passada, e já quero fazer em casa e disseminar entre minha família, para mostrar que há muito mais saúde e principalmente vida do que o pão que a sociedade está habituada a comer. Assim como a substituição do ovo como aglutinador pelo chuchu e abóbora.

E por fim, pela experiência de comer algo vivo e quente pela primeira vez. Com o toque especial da pimenta, o pimentão vermelho para tingir o molho rosé e, drible da maçã e da batata juntas. Uma coisa muito interessante que aprendi na teoria no meu primeiro período da faculdade, foi que com o aumento da superfície de contato, a reação química ocorre mais rápido, e agora na prática, aprendi com a cebola que com o aumento da superfície de contato, o sabor é potencializado.

13 de maio de 2016

Foi passado o filme: A Carne é Fraca. Mesmo não tendo assistido inteiro por achar que as cenas são muito fortes e, às vezes apelativas, acredito que tenha entendido a mensagem que desejaram passar. Não agradeço especificamente ao filme, mas as possíveis vida que ele possa tocar e transformar.

16 de maio de 2016

Eu agradeço a mandioca, agora por saber a história da origem do seu nome. Agradeço por esse conhecimento da cultura indígena, chamado tipiti, que nos ensina que o trabalho em grupo, de pelo menos duas pessoas, além de mais eficiente, também é muito mais prazeroso.

Aprendi hoje também, como descascar aipim, que acreditava ser super difícil. Entendi o processo de "fabricação" da tapioca, que antes era conhecida por mim apenas nos pacotes já prontos e processados do supermercado. A sedimentação do líquido espremido e então seco ao sol, que pode ser conhecida em alguns lugares como farinha de telhado. E ainda há alternativa para quem não tem telhado disponível, que é usar lâmpadas para secar a farinha.

20 de maio de 2016

Um dos agradecimentos especiais do dia vai para o Lucas, que pediu a farofa e tenho certeza que agradou a todos. Agradeço pela cúrcuma, que até então, não sabia que além do toque especial dado ao sabor, também tingiria a farinha, deixando-a mais atrativa. Foram três aulas em uma só, muito conhecimento agregado.

Estava ansiosa pela aula da compostagem, pois já havia tentado fazer na minha casa e depois de alguns meses desisti, pois achei que não estava dando certo. Pude entender melhor que não é necessário adicionar terra, e nem minhocas. Ver a evolução dos meses foi impressionante e, de fato, agora entendo o porque de ser algo tão valioso. A sua composição, incluindo os tamanhos dos bichos (e os nomes claro, pois nunca tinha ouvido falar em "papa defunto" antes).

As aulas de sexta feira não são as mais aproveitáveis pra mim, por ter uma aula em logo em seguida que se chegar atrasada, não posso entrar. Então não pude ficar até o final e sinto que não aprendi tudo que poderia nessa aula. Gratidão pela liberdade de poder estar presente nessa aula no período que vem.

22 de maio de 2016

Um agradecimento especial a esse domingo no sitio São Cosme e Damião!

Pela colheita, pelo aprendizado, pelo compartilhamento do alimento, pelo lindo dia de sol, pela troca de informações, pelo trabalho coletivo, pelas ofertas e trocas das mandalas, pelos novos sabores explorados, pelo reconhecimento dos alimentos nos pés (em especial pelo repolho que é como uma linda flor, pelo brócolis que parece ter folhas azuis, pelo chuchu que nunca ia imaginar que se cultivava no alto, mas principalmente pela folha de mostarda maravilhosa!)

O dia como um todo foi excepcional. Assistindo o nascer do sol a caminho da PUC pela manhã e, o pôr do sol na estrada no caminho de volta! A história de transição do sítio do orgânico para o uso e agrotóxicos e, a tão louvável volta para o orgânico. E ainda receber a notícia da construção de um restaurante vivo! Foi um domingo maravilhoso e de muita troca de energia boa.

23 maio de 2016

Eu agradeço a essa aula em especial, do estudo com a temperatura, pelo frio que está fazendo hoje. Nunca tinha provado cevadinha antes, e é assim que expandimos nossos horizontes, ampliando nosso paladar com sementes germinadas tão saborosas e nutritivas. Sabendo ainda que há alternativa de comer alimento vivo mesmo que não seja servido necessariamente frio. Mais uma vez trabalhando em conjunto, mesmo com um número menor de pessoas. E talvez pelo frio, nos unimos mais, em busca do calor humano...

Triste saber que já estamos na reta final do curso, mas muito maravilhoso ver o quanto ainda aprendemos uns com os outros. Senti no dia de hoje, a aula diferente, no sentido de sintonia dos alunos como um todo, que puderam participar da ida ao sitio São Cosme e Damião ontem.

Agradecer também que mesmo depois do conhecimento ter sido passado a aula não acabou, ficamos até as 14h conversando e trocando experiências, histórias... Isso me gera sem dúvida alguma, muita alegria :)

30 de maio de 2016

Agradeço a todas as frutas existentes por serem tão ricas em vitaminas e em sabor! Em especial as frutas trabalhadas hoje na aula.

Agradeço pelo conhecimento das combinações das frutas, da explicação da má digestão das frutas devido a uma combinação equivocada! Já que as neutras (mamão, abacate, maçã, etc) podem ser misturadas com dois grupos separadamente: ou doces (caqui, banana, pera, atemoia, jaca, etc) ou cítricas (manga, goiaba, kiwi, abacaxi, tangerina, laranja, uva, etc). E ainda que, por mais que melancia e melão pertençam ao grupo classificado como doce, devem ser consumidas isoladas de qualquer outro alimento.

Ainda utilizamos amendoim germinado e uva passa para compor os desenhos e diferenciar um pouco na textura. Aula muito útil pra quem tem o hábito de preparar salada de frutas, agora elas serão mais eficientes para a absorção dos nutrientes e terão uma digestão não tão demorada. Explosão de sabores, gratidão.

03 de junho de 2016

Eu agradeço ao filme Super Size Me por mais uma vez me mostrar, de uma forma chocante, todos os malefícios de uma alimentação totalmente nociva. Já havia assistido esse filme quando era bem mais nova, e por mais que soubesse na teoria, que aquilo não me fazia bem, ainda não sabia na pratica, pois não conhecia meu corpo da forma como conheço hoje.

Alguns fatos que me chamaram muito atenção no filme foram: nem o médico saber que era possível prejudicar tanto o fígado com alimentação rica em gordura, imaginava que seria possível apenas com excesso de álcool. As crianças que não reconheciam imagens de pessoas que foram sem dúvida, muito importante pra história dos Estados Unidos e, nem a figura de Jesus Cristo, enquanto a do Ronald McDonalds, todas sabiam e falavam animadamente. E também, pelo personagem principal ter ficado viciado, criado de fato uma relação de dependência com o açúcar e, saber que até a salada do McDonalds tem açúcar!!! No mínimo, assustador.

06 de junho de 2016

Como disse em uma aula anterior, graças a esse curso puder entender um pouco mais sobre a cultura e principalmente história dos balões. Um pouco triste ver que baloeiros de profissão são reconhecidos apenas lá fora, vide pelo filme ser legendado. Triste em saber que um canal de televisão tem tanto poder de manipulação sobre a população. Ver que há tanta luta contra vaquejadas e rodeios, mas que um dos argumentos utilizados é a preservação da cultura. Enquanto a cultura dos balões desaparecerá para as futuras gerações, um evento que devia ser palco para histórias contadas no céu e, até musicas infantis proibidas de serem cantadas nas escolas, mesmo em épocas propicias, que é nas festas juninas. Ver que no Brasil, um meio de comunicação que envolve muito dinheiro, é mais poderoso do que toda a zona oeste reunida como uma família.

Mas muito contente em conhecer pessoalmente um baloeiro que de fato fez história, assistir ao filme e me arrepiar com as imagens. Grata por entender que as histórias contadas de incêndio não são verdadeiras. Feliz por saber que mesmo que não possa praticar o que ama aqui no seu próprio país, tem a oportunidade de viajar anualmente para os festivais de balão ao redor do mundo. Espero ainda poder vivenciar um momento como essa, da soltura de um balão com o nascer do sol.

Alguns dos muitos pontos que me chamou atenção no filme foi a parte em que ele fala que as crianças não estariam soltas nas ruas e, sim dentro de casa na confecção dos balões. As imagens formadas nas bandeiras abaixo dos balões, claro, lindíssimas e muito detalhadas. A "corrida" dos barcos para conseguir pegar os balões que caem. E criminalização de envolvidos (seja produzindo, vendendo, soltando, etc) com balões.

10 de junho de 2016

Agradeço a aula de hoje, pela bibliografia compartilhada. Por tanto conhecimento contido nas páginas de diversos livros. Quando a aula começou me questionei porque Ana estaria fazendo tanta referência a algo que é proibido (os balões). Até que então entendi que a proibição foi algo exclusivamente criado por um meio de comunicação com o objetivo de acabar com parte da nossa cultura.

Agradeço sempre pelas histórias de vida que são contadas em sala, por saber um pouco mais sobre a trajetória e, de como o universo fluiu para que a alimentação se transformasse e se baseasse apenas no vivo. Alguns livros despertaram a minha curiosidade e acredito que o único que já tenha lido seja o Bhagavad gita.

Queria compartilhar uma história da minha infância. Meu pai tem uma fazenda no sul do Brasil e, uma vez estava com meus primos voltando da cachoeira. Vimos uma parte da mata pegando fogo e nos unimos para apagar o fogo o mais rápido possível. Depois de muito esforço, meu avô brigou com a gente e na época não entendi o porquê. Hoje, depois de ver a reportagem dizendo que a região ficou melhor depois do fogo, tudo faz sentido. Só o que é seco queima e esse ato serve para readubar a terra. 

13 de junho de 2016

Não foi uma aula que pude participar por inteiro por conta de uma prova super importante e difícil no mesmo dia. Mas agradeço pela troca de informações e sugestões em relação ao cardápio para a festa da prova no final da semana e, claro, pela melhor canjica já criada de todos os tempos. Uma forma de preparo tão simples e ao mesmo tempo tão deliciosa.

17 de junho de 2016

Eu agradeço a areia da aula de hoje por ter me lembrado de um momento que vivi há uns dois anos atrás. Eu estava em Florianópolis com meu pais e fomos a uma praia com uma das areias mais finas que já vi. Ficamos por horas sentindo e brincando com ela, quase que como uma meditação... E mais uma vez, as pessoas em volta nos olhavam e se questionavam se éramos malucos.

No período passado, eu fiz uma matéria e uma das curiosidades que o professor nos contou foi o processo de formação das areias por conta da erosão, vento, tipo/força/tamanho das ondas predominantes daquela praia, etc.

E hoje, além da sensação prazerosa com o toque da areia, pude desvendar novos desenhos, aprimorar mais uma vez o meu lado criativo, que não é muito incentivado/desenvolvido no meu curso. Pude também ver, mais uma vez, a impermanência de tudo, a fragilidade de um grão de areia e o quanto somos todos frágeis e sucetíveis a muitas e grandes mudanças ao longo da nossa vida. Agradeço por todas as vezes que textos eram disponibilizados pendurados.

"Elementos que compõe a ação: Movimento, sensação, sentimento, pensamento.

Sentir, entender, compreender, reconhecer, aprender simultaneamente."

PS: Ana, estou muito curiosa pra saber como foi a conversa com a mulher que de São Paulo, que saberia ler e interpretar as linhas da sua mão scaneada.

Agradecimento Final

Feliz de concluir esse primeiro semestre como aluna biochip. Feliz com cada conhecimento compartilhado e adquirido ao longo das aulas, seja com a importância crucial de um trabalho em grupo, seja pela visão ampliada em relação à alimentação, por cada sabor novo experimentado, seja por cada filme passado, seja pela aula/palestra com o baloeiro, seja pelas atividades fora do horário de aula (tanto a ida ao sítio orgânico, quanto a feira nas quartas e também a festa da prova), seja pelas gratidões diárias, pelo conhecimento da "bibliografia" da sala entre as árvores, seja por cada pessoa com quem tive a oportunidade de conviver e me aproximar, pessoas incríveis, seja pelas aulas com conchas/areia/argila, pela prática e explicação da compostagem, seja pelas canções e celebrações à vida, seja pela diferente visão com os índios, seja pelas histórias de vida ouvidas ao final da aula...! Seja por tudo que eu sei que a senhora gostaria de passar para nós, mas mais uma vez (meus olhos lacrimejam ao escrever isso) por ver a esperança que a senhora tem no mundo e nas pessoas.

Realizada de ter saído um pouco da caixa quadrada e inflexível que é o departamento de engenharia, podendo expandir sempre meus horizontes, numa realidade que de terça a quinta era imposta sobre mim. 

Gratidão eterna pelo convite de participação nas feiras e inspirada por esse projeto que terá início no próximo período com os especiais.