Isabela Queiroz CONCLUSÃO 2016.2
Agradecimentos das aulas de Biochip
Dia 25/08/2016
Eu agradeço a corda de sisal por ter me mostrado que o outro é um universo, e que as nossas vidas são ligadas de alguma forma. A corda me mostrou que confiar no outro é essencial para uma harmonia, para estar em paz comigo mesma e estar em paz com o outro. Confiar é mostrar pro outro segurança, e receber essa confiança de volta.
Dia 30/08/2016
Eu agradeço a corda de sisal por ter me proporcionado paz interior, e saber que cada um pode fazer um pouco por você. E saber que a gente não está sozinha, que o outro se importa com você. A corda me mostrou que poucas pessoas podem formar um universo.
Dia 01/09/2016
Eu agradeço a cenoura por me proporcionar leveza e curiosidade. A cenoura me mostrou quantas formas ela pode ter, sabores, texturas. Ela me mostrou que a mudança faz parte do ser, de viver. Que todo mundo, no fundo, está em constante mudança, e que isso é bom.
Dia 06/09/2016
Eu agradeço a corda de sisal por me mostrar que uma simples corda pode fazer uma ligação enorme entre uma pessoa e outra, que não se conhecem. Depois de trabalhar com a corda em dupla, eu me senti mais próxima da pessoa que eu não conhecia, mas ela estava compartilhando a corda comigo, e eu confiei nela. A corda aproximou a gente.
Dia 08/09/2016 Eu agradeço ao filme Ponto de Mutação por ter me mostrado que o diálogo existe para instigar o pensamento. Que três pessoas diferentes, com pensamentos diferentes, podem ter um bom diálogo e chegar a grandes pensamentos e conclusões. E por mostrar que não podemos isolar um problema, e não resolvermos um problema geral. Precisamos olhar pro mundo e tentar mudar as relações existentes nele. Tanto relações entre pessoas, e relação do homem com o meio ambiente. Sem equilíbrio nunca teremos uma harmonia no mundo, e isso que a cientista tenta mostrar. Que o problema dos políticos é tentar resolver o problema sem olhar o todo.
Dia 13/09/2016 Eu agradeço ao repolho verde, repolho roxo e a cenoura por ter nos proporcionado uma união na hora de cortar os legumes, por ter feito a gente se unir e perceber que a natureza pode nos proporcionar muitas sensações e sentimentos, com cores incríveis e sabores ótimos. A natureza pode nos dar tudo, e nos proporcionar uma leveza e bem estar. Montar os potinhos fez com que a gente se unisse mais à natureza e percebermos o quanto devemos ser agradecidos a ela.
Dia 15/09/2016 Eu agradeço ao pote de legumes por ter nos proporcionado uma ótima transformações de cores, a mutação dos pigmentos. Os legumes podem se transformar e ainda nos dá um ótimo alimento. Depois da nossa atividade ainda tivemos a possibilidade de fazer uma salada com o pote que fizemos, e vimos tantas cores e formar que os legumes tomaram.
Dia 20/09/2016
Eu agradeço a corda de sisal por ter me mostrado que uma corda e nosso corpo podem conversar entre si, se mudar, se exercitar. A corda tomou formas no meu corpo, e foi se moldando a ele. A corda também serviu como uma forma de me alongar, de relaxar, de deitar. Meu corpo e a corda conversaram, e disso saíram diversos movimentos que eu nem sabia que meu corpo podia ter.
Dia 27/09/2016
Eu agradeço a argila por ter me mostrado que uma argila de mais de mil anos pode ter uma grande sabedoria. Mexer na argila, em silêncio, me fez refletir sobre o universo, as coisas, como aquela argila veio parar na minha mão. A argila me deu muitas coisas para pensar, e eu agradeço à ela pela reflexão em paz que eu tive, me dando algumas respostas.
Dia 29/09/2016
Eu agradeço aos legumes por ter nos feito ver como cada alimento pode ser transformado em diversas coisas, inclusive um suco com uma cor incrível. Ralar os alimentos, colocar no liquidificador e transformar em suco me fez perceber as tantas possibilidades temos de fazer algo gostoso com pouco. Não precisamos de muito para ter um alimento gostoso e natural.
Dia 04/10/2016
Eu agradeço ao trigo, aveia e amendoim por ter me proporcionado curiosidade. Eu não sabia que apenas esses grãos poderiam nos dar pão. Basta explorarmos os tantos alimentos da natureza para termos algo bom e saudável. Precisamos ser mais curiosos com os nossos alimentos, e tentarmos e arriscarmos mais nas possibilidades.
Dia 06/10/2016
Eu agradeço aos grãos por terem se transformado em plantinhas e terem crescido por si só. As nossas plantinhas nos mostraram que o tempo pode ser um grande aliado, e de fato mudar as coisas, apenas temos que esperar e teremos uma resposta, uma mudança.
Dia 13/10/2016
Eu agradeço o filme La belle verte por ter me proporcionado uma reflexão. Por ter feito eu pensar que ainda temos muito o que mudar no mundo, sobre diversos aspectos. Politico, social, da natureza. E que temos que evoluir muito para que possamos viver num mundo melhor, mais justo, mais tranquilo. Precisamos pensar se é essa a forma que queremos viver, se é isso que queremos proporcionar aos nossos filhos e netos. O mundo está muito intenso, de uma forma ruim. E precisamos entrar em harmonia com a natureza e com o outro para termos uma vida melhor.
Agradecimentos e conclusão do Curso
Eu agradeço a terra por ter me mostrado que o tempo pode mudar tudo, e com ele podemos ver grandes mudanças. A vida da terra também está ligada ao tempo. Os meses passam e ela muda também, criando vida dentro dela e sendo boa para nós.
Eu agradeço a lentilha germinada por ter feito eu observar mais atentamente aos processos envolvendo a natureza. E me fez ser mais calma e olhar com mais precisão para as coisas. Muitas vezes deixamos de apreciar as coisas simples pelo estresse do dia a dia e a rotina. Mas as coisas que importam estão diante do nosso nariz e não percebemos, ou não paramos para apreciar com calma.
Eu agradeço as conchas por ter me mostrado que a vida pode ser muito breve e ao mesmo tempo eterna. Que o humano e a natureza podem ser “confundir”. Na aula eu encontrei muita calma e paz, e isso me fez muito bem. Todos precisam sentir isso em algum momento do dia.
Eu agradeço à sopa de aveia por ter nos unido no processo de cortar os legumes e verduras. Eu percebi que se cada um fizer sua parte podemos fazer uma grande receita. O alimento que fizemos hoje nos mostrei a simplicidade e ao mesmo tempo a complexidade da natureza.
Eu agradeço ao documentário “a carne é fraca” por ter me mostrado como é cruel o tratamento dos animais, que sofrem a vida toda para poderem servir, no final, de comida. Além de toda a injustiça, somente uma pequena parte da população tem acesso à essas carnes. Precisamos repensar o que é certo e o que é errado, e o que é realmente necessário pra gente. Estamos destruindo os animais e a natureza por um simples capricho humano.
Eu agradeço a minhoca por ter me mostrado as mudanças que ocorrem em 1 mês, 6 meses e 1 ano. Por ter me mostrado como a natureza é inconstante e sofre diversas mudanças e como a vida se manifesta nos lugares mais improváveis.
Eu agradeço ao risoto de cevadinha por ter me dado a oportunidade de provar algo que eu nunca tinha provado antes, e proporcionado sensações pela primeira vez. As barreiras que eu derrubei em provar o alimento novo me deram confiança para fazer muitas outras coisas, sem medo.
Eu agradeço aos três documentários por terem me proporcionado uma reflexão. Com os curtas pude perceber a variedade de sementes, plantas, flores, frutas que a natureza nos proporciona, e que muitas vezes não olhamos para isso dando a verdadeira importância, apenas tratando como mais uma coisa no “ mundo das coisas” que vivemos.
Eu agradeço a areia por ter me dado a oportunidade de num pequeno momento me tornar parte dela. Sem julgamento, apenas sendo. Me “fundir” com a areia me trouxe muitas reflexões sobre a vida, o que somos e o que fazemos na terra.
Eu agradeço ao fogo por ter me mostrado que ele pode nos mostrar caminhos. O fogo não é ruim, como muitos pensam. Ele pode ser nosso amigo. Em parceria com o fogo, podemos aquecer nossa comida, aquecer à nós mesmos e nos confortar.
Eu agradeço ao filme “super size me” por ter me mostrado como o mc donald’s (que antes eu comia muito) pode ser um vilão e inimigo nas nossas vidas. Hoje em dia, e depois desse filme, eu vejo a imensa diferença entre o alimento vivo e as redes de fast food. Não podemos considerar comida o que consumimos nesses lugares. A comida viva mudou minha visão.
O que eu aprendi com o BIOCHIP durante esses meses foi, além de muitas outras coisas, a ter gratidão. Ao final de todas as aulas agradecemos ao alimento, à natureza, à vida. Nesse simples exercício diário percebi o quanto eu vivia sem olhar ao meu redor, sem notar todo o mundo que tem a minha volta. O convívio maior com a natureza me fez ser mais calma e trouxe equilíbrio. A vida agitada e o estresse do dia a dia foram aos poucos suavizados pelo contato com a natureza, me mostrando o que realmente vale a pena, o que deve ser visto, pensado e admirado. Durante esses meses eu aprendi não só a olhar com mais calma e gratidão a natureza, mas olhar à mim mesma com menos severidade