Musa Carvalho Mahoney CONCLUSÃO 2016.2
Agradecimentos das aulas de Biochip
Dia 30/08/2016
Agradeço a experiência hoje. Eu senti a respiração da corda com todo mundo junto. Tive que soltar meus pensamentos logísticos para sentir melhor os elementos e confiar na corda para me segurar. O que gerou em mim eram os elementos básicos em comunidade e humanismo (não tão fácil achar hoje em dia).
Dia 01/09/2016
Eu agradeço essa experiência de fazer arte com uma cenoura. Eu nunca pensei em transformar um vegetal em tantas formas. A forma muda totalmente o gosto do elemento natural. Pelo fato de largar as atitudes normais de adultos e brincar como uma criança, eu descobri um novo jeito de me alimentar com a arte e minhas mãos. Com minhas mãos, transformei um simples vegetal em uma arte e nunca pensei que isso mudaria o gosto. Foi ótimo!
Dia 06/09/2016
Eu agradeço a habilidade do meu corpo de poder chutar minha perna para trás na corda. Me senti como uma marionete, porém, livre. A corda se tornou meu novo membro e senti a conexão me balançando. Eu preferi trabalhar em dupla pois me senti mais confortável. Talvez seja mais fácil estar se apoiando em outra pessoa do que por conta própria. Isso me lembrou muito Vinyasa Yoga, onde nós usamos a corda para levantar as pernas para o ar com as costas apoiadas no chão. Foi um alongamento muito relaxante.
Dia 09/09/2016
“Não estamos cozinhando, estamos rezando.”
Eu amo essa filosofia! Como eu estou tentando viver mais saudável, essa aula está me ajudando a mudar meu pensamento sobre religião e alimentação. Os dois estão virando um. Pensando mais profundo, a religião começou para ensinar o povo a como selecionar seus alimentos e não morrer (Kosher). Falando sobre mim mesma, eu nunca fui muito religiosa mas eu acredito que tem uma força dentro de cada pessoa que está conectado com o universo. E nosso trabalho da vida é conhecer melhor a relação do ''eu'' com o universo (natureza, outras pessoas, o mundo… deus?). Eu acredito que tudo mundo já tem tudo dentro de si, como a professora mencionou nesta aula. Usando só comidas/elementos básicos e cru, nós estamos aprendendo como voltar ao jeito que nossos corpos foram criados para alimentar e conectar. A reza mais pura é o agradecimento do que nos permite viver, nossas alimentações e essas máquinas maravilhosas chamadas nossos corpos. Eu me sinto mais completa quando eu preparo minha própria comida. Isto é a base da religião.
Dia 27/09/2016 Porque eu gosto de separar a semente do barro? A aula inteira eu fiquei fixada em limpar e purificar o barro das pedras e sementes que estavam no meio. Eu faço a mesma coisa com minha pele. Eu mexo em minha pele as vezes até sangrar para tirar as impurezas. Isso me relaxa. Hoje foi uma terapia. Não fiz uma imagem ou bichinho como o resto do meu grupo, só fiquei apertando o barro. Mas ficou legal quando nós juntamos todos, virou uma peça meio surreal como Alice no país das maravilhas.
Dia 29/09/2016 Aula: Experimentando cores. Estava imaginando como que eles inventaram tinta. Nós extraímos as cores de frutas e vegetais, e a professora nos falou que estávamos bebendo cores. Apesar disso, eu segui sentindo que estava bebendo as vitaminas (e não as cores) pois estou acostumada a fazer sucos em casa.
Dia 06/10/2016 Eu agradeço as conchas por me fazer sentir, entender e conhecer as diversidades e complexidades delas. Também é interessante para ver todas as alunas pensar e não pensar em alguma coisa tão estruturada. Essa filosofia é completamente contra os ensinamentos tradicionais, deixando para trás julgamentos e classificações que normalmente nos prende por todo o tempo. É legal escapar disso. Ser como uma concha é mais difícil do que parece. Eu achei quase impossível me desligar desta parte que quer organizar esses pequenos pedaços e conchas (e tirar foto deles também).
Dia 18/10/2016
Eu nunca pensei em beber aipim (mandioca). É interessante pensar nas várias formas que posso preparar e consumir a mandioca. A forma preferida minha é de Tapioca. E muito bom e eu aprendi a preparar quando eu vim para cá. Não é comum nos EUA. Não gosto muito de aipim frito ou cozido. Talvez em purê com manteiga…. Não gostei muito do gosto de leite de aipim. Tenho certeza que é um laxante. Tem o mesmo gosto.
Eu agradeço esse novo conhecimento com o aipim, ele tem várias formas.
Dia 20/10/2016
Bolinho de Naná
Eu absolutamente amei o refeição de hoje! Acho que eu comi 4 bolinhos! Foi tão fácil fazer essa refeição, e eu fiquei bem satisfeita. Estou tendo uma sensação parecida ao mesmo sentido de ´formigando´na minha língua de uma outra vez que a gente fez comida ao vivo. Talvez meu corpo não está acostumado a comer comida tão pura. Isso me faz triste. Como que eu faço tanto tempo sem comer comida tão pura que meu corpo não aceita. Meu corpo está rejeitando essa comida porque ele está acostumado a comer comida cozida e processada. Meu deus.
Dia 25/10/2016
“Para descobrir algo novo, nós temos que nos perder e confundir” -Ana
Estrogonofe ao Vivo
1.arcia? e pimentão batido no liquidificador + água (molho rosé)
2. Cilrda?, Brocolis, maçã
3. Batata, pimentao picado,
4.Esquentar tudo na panela de barro, só para a panela ficar quente. Não é para cozinhar.
5.Depois de tudo, Limão + sal +azeite + água
Eu agradeço a nova experiência de confundir a batata e maçã. Nunca pensei em fazer essa mistura de sabores mara. Mudo meu pensamento de maçã e batatas.
Porque eu não preparo minha comida:
-e porque eu como fora
-é difícil achar tempo no dia para eu mesma
-para sentir novos gostos. E eu conheço poucas receitas. Eu posso sentir quando a comida é feita por alguém que conheço, muitas comida e feitas pela mesma pessoa têm o gosto similar. O mesmo para quando eu preparo minha própria refeição. Descobri que fiquei tão cansada do gosto de minha comida que prefiro comer em restaurantes ou pedir delivery em casa.
Depois dessa aula eu sei que essas razões são só preguiça mesmo. É só querer mudar alguma coisa dentro de mim que eu consigo. Agora eu sei como que é tão importante preparar o que eu boto dentro de meu corpo. Eu agradeço muito esse curso para abrir minha cabeça.
Dia 27/10/2016
A Carne é Fraca (2004)
-A gente não precisamos matar para viver. Pára de matar o que a gente ama.
-Naturalizando o abuso do animais (participando do massacre)
-Animais são meus amigos e eu não vou machucar meus amigos.
- Pensamos que comer carne é saudável. (Boa fonte de proteina). Vacas não comem vacas para crescerem fortes. (Antigo/falso/não comprovado pela ciência/normas sociais antigas)
Eu posso ser vegetariana ou vegana. Para mim, não é o fato de gosto. Eu até prefiro me alimentar de comida fresca e vegetais (eles são maravilha). Quando eu morei na Índia por 2 meses, eu vivi com uma família vegetariana e eu não senti falta de comer carne.
O problema que comer carne é tão normal (geral) na nossa sociedade. Ninguém sabe mesmo como que é feito nossas carnes, burgers… E ninguém quer saber. Na verdade, todo mundo sabe que eles estão matando animais inocentes mas eles não querem pensar nisso.
Não precisamos comer carne. Eu não bebo leite. (Não sou intolerante a lactose, eu sinto que meu corpo não gosta de leite de um outro ser) Eu sei que o gosto de carne e é gostoso, mais a sociedade [ou vendedores que ganham vendendo carne] não conectam a carne com animais vivos. (as criancas crescem comendo carne por causa dos pais). Se mais informações sobre esse tópico fossem publicados e ensinados, talvez mais pessoas se conscientizariam sobre.
Eu agradeço os vídeos de hoje por me informar melhor (combater a ditadura de informação) e me dar uma força para virar vegetariana. As vezes eu esqueço como que um filé de frango, ou bife grelhado chegou ao meu prato. Tem separação bem forte entre carne e animais (marketing forte). Eu sei que é difícil (que pena). Essa nova postura e um movimento pela paz, mudar o consumo humano. Tenho que divulgar mais, e espalhar essas informações e ideias. É muito importante se informar ao invés de virar os olhos, é difícil ver as verdades do mundo. Ignorance is not bliss.
Obrigada Instituto Nina Rosa.
Eu tenho que me mudar antes de ser capaz de mudar o mundo.
E porque temos mais opções de comida feito com carne do que vegetariano (pelo menos nos cardápios de restaurantes em geral)? Para ser vegano você tem que escolher bem a comida que você come. Não é fácil. Você tem que escolher mais o que você compra, come, até quem está a sua volta.
Dia 11/11/2016
Não precisamos matar para viver.
A gente pode desenhar com a terra e se alimentar com o que está disponivel no solo. Nós temos todos os informações para se alimentar dentro do nosso DNA. Nosso instinto de sobrevivência é de nos alimentar. Humanos são animais e não precisamos matar para sobreviver (hoje em dia, nem acredito em guerra com razão). Entretanto, nós somos humanos e temos o instinto de matar uns aos outros, mas isso é um outro assunto.
Todos os povos nativos em qualquer lugar come as frutas e verduras da sua terra.
Ana´s African story:
Um dia Ana estava bebendo água da uma lagoa na África e ela viu os animais de várias espécies bebendo a mesma água todos juntos no lado dela. Leões, gazelas, zebras todos em paz.
A Ana explicou pra mim que os leões [normalmente] só comem gazelas velhas, que tem sangue ácido, que pode morrer de doenças naturais de qualquer maneira. A gazela não é a comida primária do leão. Isso é a limpeza do ecossistema.
Musa, veja você mesma:
Huberto Maturana Homensim
“La belle Vert” -coline sehow
“Tava bom mesmo, em.”