Victor Teles CONCLUSÃO 2017.1
Victor Colombo Teles 1110661
ART1849 Convivência com o Biochip 2017.1
Corda de sisal
Eu agradeço a corda de sisal a uma experiência que nunca pude imaginar que ia fazer, não só foi extremamente divertido como também foi um ótimo incentivo para unir os diversos novos colegas e nos fazer conhecer um ao outro de uma forma lúdica, gerando um sentimento de união.
Cenoura
Eu agradeço a cenoura pelo fato de me mostrar as diversas utilidades que ela tem e diversas maneiras que pode ser usada, não apenas para alimentar, mas como próprio instrumento de cozinha e também material de pintura e colorir usando seus pigmentos. Isso gerou um sentimento de descoberta ajudando a ver com outros olhos uma comida que acreditava conhecer desde criança.
Corda de rami
Agradeço a corda de rami pelo fato de ter me ajudado a não só conhecer novas pessoas como conhecer a mim mesmo, meu corpo e seu potencial, que gerou em mim um sentimento de tranquilidade e paz enquanto ao mesmo tempo gerou mais auto-confiança.
Ponto de mutação
Agradeço ao filme Ponto de Mutação pelo fato de ter me ajudado a ver como diversas questões sociais e políticas o qual a sociedade tende a aceitar como o correto e normal, especialmente a necessidade de política, devem ser debatidas, questionadas e desafiadas para ajudar na formação de uma comunidade melhor. O filme ao questionar diversos problemas da sociedade e relacionar com a natureza me gerou um sentimento de reflexão sobre como ainda falta muito e como existem diversos caminhos que temos que tomar ainda para o progresso da sociedade como um todo.
Camelos também choram
Agradeço ao filme pelo fato de ter me ajudado a enxergar como uma cultura completamente diferente da minha vive e os diferentes tipos de comunidade que muitos ainda considerariam "primitivas" ainda vivem bem nesse mundo, conectado à natureza e os animais, um ajudando o outro. Isso também pode ser visto mostrando o processo de crescimento tanto da família quanto doas camelos que eles cuidam. Isso gerou em mim um sentimento de excitação e curiosidade ao querer saber ainda mais da vida dessa família.
Tofu
Agradeço ao prato feito de tofu e diversos outros ingredientes que preparamos juntos como cenoura, repolho, maçã, cebola, etc, pelo fato de ter me ajudado a enxergar uma nova maneira de como comida pode ser coletada e feita de uma maneira comunitária entre colegas, gerado um sentimento de proximidade e descoberta.
Pão de aveia
Agradeço ao pão de aveia pelo fato de me ensinar como criar e produzir com minhas próprias mãos uma comida que como desde criança de uma maneira que nunca imaginei ser possível ao não usar o fogo para assar, gerando um sentimento mais uma vez de confiança e descoberta sobre um alimento que eu acreditava saber tudo que podia saber dele.
La belle verte
Agradeço ao filme pelo fato de ter exposto e deixado em abertos diversos problemas que sociedades de cidades grandes como a nossa tem quando se trata de interagir com a natureza e outras pessoas de uma forma mais afetiva, mas desta vez usando o humor para criticar isso, o que acredito ser uma ótima ferramenta para incentivar o diálogo. Isso gerou em mim um sentimento reflexivo mas ao mesmo tempo alegre graças ao tom humorístico do filme.
Mandioca
Agradeço a mandioca e o tipiti pelo fato de ensinar mais uma vez o que trabalho em conjunto pode gerar e seu potencial além de ensinar uma técnica que nunca havia ouvido ou visto na minha vida (tipiti), gerando mais uma vez uma sensação de comunidade entre meus colegas, algo que a aula sempre parece incentivar bastante.
Areia
Agradeço a areia pelo fato de ter me ajudado a mudar e visualizar uma nova perspectiva sobre como observar o mundo em que vivemos. Só observando e sentindo o grão de areia eu fui capaz de mudar completamente a forma como eu me vejo, descobrindo novas coisas sobre a areia (sua quantidade define sua textura, tendem a se mover juntos os grãos, ela flui, sempre tenta se uniformizar, possível sentir apenas um grão sozinho, etc) e novas coisas sobre mim mesmo. Isso gerou um sentimento de conforto em mim e alívio ao entender melhor quem eu sou.
Baloeiro e o fogo preso
Sou grato à história que a Ana contou sobre os baloeiros e o fogo preso pelo fato de ter me ensinado a ter, não medo, mas respeito pelo fogo e que não deve ser contido além de também ter gerado em mim um sentimento de ânimo e curiosidade ao ouvir um pouco sobre os baloeiros e visto exemplos dos balões lindos que eles produziam.
Argila do Mangue
Sou grato à argila do mangue por ser mais um exemplo de como uma atividade feita em conjunto é sempre mais rica e influencia muito na nossa experiência e aprendizado ao observar como podemos chegar a resultados completamente diferentes usando a mesma matéria como base. Além disso, sentindo a argila me fez lembrar dos meus primeiros momentos de infância quando comecei a ter interesse no campo da arte.
Concha
Sou grato à concha por me fazer relembrar, junto com a areia, meus momentos de infância na casa de praia da minha avó em Barra de São João, gerando novamente um sentimento nostálgico.
Areia
Sou grato à areia pelo fato de ter me ensinado diversas coisas sobre ela o qual nunca havia percebido antes mesmo tendo convivido com ela minha vida toda, e também sou grato pelo fato de ter me feito relembrar minhas férias de infância que passava em Barra de São João na praia, uma lembrança que não tinha ha anos. Isso gerou um saudosismo e sentimento nostálgico enorme.
Coco ralado
Sou grato ao coco ralado e a banana pelo fato de ter me ensinado uma maneira lúdica e diferente tanto de abrir o próprio coco como uma maneira nova de ralar ela.
Prova prática e conclusão do curso:
No dia da prova prática eu decidi fazer uma torta de legumes usando a receita que estava no site da Ana Branco, porém, fiz uma leve mudança ao trocar a castanha do pará por grão de bico como semente para germinar, a razão disso sendo que era uma semente o qual eu tinha uma certa nostalgia considerando que eu comi muito quando era pequeno e visitava a casa dos pais do meu padrasto.
Também falei nesse evento que o processo de preparar a torta foi muito divertido e de certa maneira emocionante porque eu preparei a torta junto com minha mãe e foi um programa quase inédito da gente fazer junto considerando que nós raramente cozinhamos juntos só nós dois, diferente do meu pai que quando visito nos EUA faz questão de eu sempre ajudar ele no jantar de noite. O processo foi tão gratificante que levamos mais de 4 horas pra preparar a torta (considerando que perdemos parte da massa num acidente) mas nem percebemos e no final descobri várias técnicas de cozinha que nunca imaginei minha mãe saber e um programa novo que nós dois podíamos fazer.
Junto dessa estória, também expressei o que eu senti e aprendi ao fazer o curso de biochip. E isso foi ao mesmo tempo muito fácil e muito difícil de falar porque esse curso sai completamente dos padrões de aula que costumamos ter, tanto que é impossível explicar para alguém como é o curso, só experimentando para ver. O curso me ajudou a abrir ainda mais meu olhar, algo que estou sempre disposto a fazer, mas de maneiras que eu nunca pensei ser possível. A forma como eu observo o fogo ou a areia e como tudo com que convivemos é conectado me impressiona. O curso foi também ótimo para relaxar, extremamente importante num período de final de faculdade, e considero uma aula terapêutica que todo aluno deveria ter.