O som e as imagens ajudam a escrever
o texto que oxigena o trabalho.






Equipe:
Paula Rossler Baratta
paularbaratta@hotmail.com

Fábio Nogueira
nogueirafabio92@gmail.com

Grupo social:

Débora Marinho
deb_marinho@hotmail.com

Amaro Cavalcanti
Largo do Machado, 20 - Catete

Fizemos projeto no Colégio Amaro Cavalcanti situado no Largo do Machado, onde acompanhamos aulas de inglês da Professora Débora Marinho. Débora dá aulas para alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio, pensamos que isso poderia ser um empecilho, mas assim que vimos uma de suas aulas percebemos que ela seria a parceira ideal.

Assim que entramos em sua aula, percebemos que Débora gostava de relacionar as suas aulas com a Música e Artes, com textos bibliográfi- cos de artistas em seus testes. Também vimos que a professora estruturava suas aulas através de “listas” de todo o conteúdo, cada tempo verbal, classe gramatical, estrutura de frases era dado através de uma lista, algumas vezes fazendo comparação entre estas listas.

A partir do conjunto de palavras que compõem o universo vocabular de Débora Marinho reconhecemos como tema para o projeto: “O som e as imagens ajudam a escrever o texto que oxigena o trabalho”.

Entendemos que a professora almejava ensinar o texto, atra- vés de suas listinhas mas com o auxílio de som e imagens, para tentar-mos atingir issos fizemos experimentos que abordassem as listas com o auxílio de cores, sons, e letras de música. Depois abordamos variações que trabalham a associação do som e a cor com a listinha. Por fim associamos instrumentos que produzem som a cor, e esta cores. Um painel com duas cores para a professora usar resolvendo questões do conteúdo de sua matéria.

Paula Baratta: Ao aceitar a proposta da Ana Branco e Vicente de refazer o Projeto 2 com eles, fiquei muito aflita em relação ao que viria pela frente, se eu iria conseguir alcançar os meus objetivos nesse momento ou se iria fracassar. Pensei muito, até chegar o dia das aulas iniciarem. Quando entrei na barraca mais uma vez, ao sentir o acolhimento que estavam me dando de novo, não pude ter mais certeza de que a minha escolha foi a certa.

Ter escolhido o Fábio como minha dupla, apesar de ambos estarem fazendo mais uma vez, criou inicialmente dúvidas na cabeça da Ana, e isso me deixou muito apreensiva, pois eu sabia que nós iríamos dar nosso melhor juntos, e quando tivemos a aprovação da Ana e do Vicente, fiquei super feliz, mas ao mesmo tempo ainda mais focada, pois eles haviam acreditado e dado um voto de confiança.

Apesar de todos os problemas que tive durante o projeto devido a fins burocráticos, os problemas que tivemos com as escolas em greve, tudo isso só me mostrou mais uma vez que eu não devo nunca desistir do que eu quero.

Quando tivemos os problemas com as escolas cheguei a pensar que não daria certo, mas eu e Fábio batalhamos mais do que eu esperava para conseguir uma escola e um parceiro que nos acolhesse, e sem dúvida não poderia ter encontrado parceira melhor do que Débora.

Com Débora pude ver o que é a gratidão de verdade, pois no período passado muitas vezes escrevia minhas gratidões sem vontade ou mesmo sem saber o porquê daquilo, mas com Débora ela me ensinou o que é a verdadeira gratidão, pois em todas as que fiz à ela, tive vontade de fazê-las, e queria escrever mais e mais.

Ter trabalhado com o Fábio de novo me ensinou muito sobre vencer. Nós não nos deixamos abalar nenhum momento pelo que fosse, corremos contra o tempo algumas horas, mas em todas conseguimos alcançar nossos objetivos sem nos estressarmos ou ficar sem tempo no final.

Esse período na barraca com certeza só me acrescentou como pessoa, me ensinou a agradecer mais, me ensinou a ser mais flexível e além de tudo, a Ana e o Vicente me ensinaram um dos meus melhores aprendizados, que eu nunca devo parar de ser persistente. Não vou esquecer jamais o que passei durante esse período na barraca e todo amor que foi dado, toda compreensão e toda força. Com certeza foi e sempre será um dos maiores aprendizados que já tive e terei, e que ficará guardado para sempre com muita gratidão dentro de mim.

Fábio Nogueira
Quando entrei em 2013.1 não sabia que iria fazer esta metodologia, na verdade eu queria qualquer uma menos essa, então minha reação quando descobri que teria Ana Branca e Vicente Barros como orientadores foi um choque, por muito tempo me pareceu um tremendo erro e hoje sinto que foi o melhor erro que cometi. Diferente de todas as outras disciplinas que cursei, não sinto alívio por ter acabado, sinto um aperto no coração por saber que eu nunca mais terei isso durante minha trajetória acadêmica, pelo menos não com outros professores.

O que aprendi nesse Projeto? Muita coisa, aprendi mais sobre mim, sobre como eu me comporto perante as diversas complicações que esse projeto apresentou, entendi que por mais que as portas pareçam estar fechadas, sempre haverá um buraquinho para passar.Entendi o que é perceber o outro e pensar
nele, só nele, ter passado por essa experiência me fez mudar diretamente a forma como trato as pessoas ao meu redor, eu me sento mais aberto a ouvir, a confiar, a trabalhar junto. Paula me fez ver um monte de coisas que eu jamais teria visto sozinho, aprendi muito sobre o trabalho em dupla e como é importantíssimo para um projeto e, por isso, agradeço aos meus professores por terem sugerido que eu permitisse ser amado por mais tempo, eu jamais teria conseguido tanta coisa quanto eu consegui nesse projeto, e não é bem material, são coisas que dinheiro nenhum no mundo consegue comprar! Não sei do que vou sentir mais falta, se é do carinho e amor que Ana tem em nos ouvir, nos aconselhar em puxar nossas orelhas, ou se é do riso do Vicente que toda vez que apresentamos um pepino ele sorri de tal forma que nos faz pensar que todo problema é tão pequeno comparado estar ali na barraca, ou então da Socorrinho, que como o próprio nome sugere nos socorre dos desesperos de véspera de apresentação corrigindo nossos textos até altas horas da madrugada, atenção que eu sei que vai ser muito difícil, se não impossível de encontrar. Não posso esquecer da Luciana, que sempre tentou ver o lado positivo dos rabiscos mais desesperados que fiz ao longo desses dois semestres, com ela não precisei ter vergonha de mostrar desenhos ruins, para ela todos são ricos em alguma coisa, seja em expressões, seja em movimentos, seja em detalhes para ela sempre há algo a ser ressaltado no desenho.

Gostaria de finalizar agradecendo a todos os que nos ajudaram nesse projeto, primeiramente a nossa parceira Débora que fez tudo parecer mais fácil, mesmo tendo o desafio de projetar para alunos de idade entre 17 e 20 anos, mas o carinho que Débora tem por eles e vice e versa quebrou essa barreira com a maior facilidade. Depois gostaria de agradecer à Paula por tanta carinho e paciência comigo, sei que as vezes sou difícil de lidar, mas ela sempre respirou fundo e deixou as minhas burradas passarem. Por fim a todos os orientadores e colaboradores desse projeto, obrigado por me fazer esquecer que estou em uma sala de aula e me fazer lembrar de que o mundo não tem barreiras. No final das contas eu tive mesmo foi sorte de ter caído na barraca.

Débora Marinho

O empenho e dedicação dos alunos foi um incentive à criatividade nas aulas. Meus alunos mostraram-se interessados com os experimentos cheios de cores e sons. Foi um prazer e uma alegria tê-los em sala e em muito me ajudou a manter a atenção dos meus alunos. Paula e Fábio foram incansáveis na produção do material e mostraram interesse e responsabilidade.

Disciplina: DSG 1002
Turma: 1AC
Professores: Ana Branco e Luis Vicente

e-mail: ana.branco@rdc.puc-rio.br

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