O Lunático mundo das Histórias





Equipe:
Debora Bevilaqua
dede.vilhena@gmail.com
Paula Robinson
paularob96@hotmail.com

Grupo social:
Jacqueline Martins
crilamar@gmail.com

CIEP Presidente Agostinho Neto
Rua Visconde Silva, s/n. Humaitá; CEP: 22271-092

Resumo:

Fizemos o projeto no CIEP Presidente Agostinho Neto no Humaitá e acompanhamos as aulas da professora de artes Jacqueline Martins. As atividades que passava em sala tinham a ver com histórias ou brincadeiras de rua e em toda aula pediam para as crianças retratarem a atividade trabalhada. Como por exemplo, em algumas aulas vimos a professora contando uma história de conto de fadas enquanto as crianças prestavam atenção, e depois pedia para fazerem um desenho da cena que mais gostaram. A partir do conjunto de palavras que compõe o universo vocabular de Jacqueline reconhecemos como tema para o projeto: “A lunática história de amor” Quando a professora escolheu a frase, disse que era o que representava o seu amor pelas crianças e o motivo pelo qual estava dando aula ali. Um exemplo que mostrou essa lunática história de amor foi quando compartilhou o que sentia com seus alunos quando admitiu estar chateada por outro motivo e que se ela descontasse neles deveriam avisar ou quando simplesmente tratou os alunos de maneira carinhosa, elogiando seus trabalhos, dando abraços e dando o carinho que tantas vezes falta a esses alunos. O partido adotado que ficou definido depois da experimentação das primeiras ideias foi “entrar na história”, pois a intercessora colocou como experimentos quentes aqueles que ajudavam as crianças a se imaginarem na história e que facilitassem sua imaginação. O objeto final foi uma cabana de contar histórias, apelidada pela intercessora de “cabana brincalhuda”. Nela, as crianças puderam montar suas histórias com os bichinhos de pelúcia e grudar no carpete enquanto exploravam os sentidos com os tules coloridos. O material usado para fazer a estrutura da barraca foram 3 canos de pvc que se prendiam em um conduíte e caíam de forma que giravam e formavam uma espécie de “mesa”. De tecidos usamos tules nas cores verde, azul, vermelho, rosa, laranja, amarelo e os costuramos franzindo e prendendo no conduíte. E usamos tecido Oxford e carpete das cores azul, verde e amarelo para fazerem os fundos dos cenários na parte de baixo da barraca. O objeto final está sendo usado para ajudar alguma criança que esteja com alguma dificuldade na atividade da aula, ou que esteja fazendo muita bagunça então a intercessora usa para estimulá-la mais para que se interesse, podendo explorar não só a criatividade mas os sentidos sensoriais pelas diferentes cores e texturas.

Debora Bevilaqua

Com o fim do projeto 2, posso ver o quanto amadureci e aprendi com todas as pessoas que convivi. Aprendi que muitas vezes é preciso ter um olhar diferenciado para perceber que coisas simples podem se tornar incríveis. Na barraca da Ana, aprendemos a ter uma mente mais aberta e a escutar mais os outros, dessa forma, eu e minha dupla encaramos o projeto com outros olhares. Minha vivencia com a Jacqueline me fez perceber o quanto é importante você amar o seu trabalho e fazer de tudo para se ter uma boa relação com todos e inovar a cada dia, o que me motivou a continuar sempre tentando melhorar minhas habilidades de modo que eu ajude o próximo e me fez ter certeza de ter escolhido o curso certo. Convivendo com a minha dupla Paula, vi que o trabalho em equipe além de facilitar e ser eficiente pode ser muito prazeroso, pois tivemos uma relação muito parceira e sincera que com certeza fortaleceu nossa amizade de antes. Agradeço a minha dupla Paula por sempre estar aberta a escutar minhas opiniões e sempre se oferecer para me ensinar a fazer algo que não sou muito boa. Dessa forma, pudemos trabalhar melhor e em equipe, nos ajudando até chegar ao fim. Agradeço a Jacqueline por sua alegria em sala e por nunca desistir de um aluno, tentando atraí-lo de todas as formas para a aula. Isso me motivou a sempre procurar formas inusitadas para desenvolver meu trabalho e a fazer o bem assim como a Jacqueline.

Paula Robinson

A experiência do projeto foi muito rica para mim. Aprendi a ver que existem possibilidades além das que vemos primeiramente. Entendi que temos que avaliar outros lados ao invés de simplesmente achar uma solução pronta. Quando achei que tinha entendido o que seria o protótipo final, fui surpreendida, simplesmente para ver que eu não sabia nada ainda. Convivendo com Jacqueline, percebi a paixão e a dedicação com a qual certos professores passam por cima de todo o tipo de adversidade para poder dar um futuro melhor para seus alunos e isso me inspirou a querer fazer o mesmo para mudar a vida de alguém deste modo. Por fim, foi convivendo com a minha dupla, Debora, que eu percebi que além de comunicação para o projeto em si é essencial conhecer as pessoas com quem se trabalha. Se antes éramos amigas, agora tenho certeza de que funcionamos como uma dupla completando uma a outra. Vou levar o que aprendi nesse projeto para o resto da minha vida, não só profissional mas especialmente para a vida pessoal. Agradeço a Debora por todos os momentos que fomos capazes de conversar, especialmente quando nossos interesses eram opostos pois isso me fez entender melhor ela como pessoa e como amiga. Agradeço a Jacqueline por toda a paixão com sua profissão e dedicação que ela tem com os seus alunos, pois isso foi essencial para me ensinar a diferença que podemos fazer no mundo e mem mostrou que quero um dia seguir esse incrível exemplo.

Jacqueline Martins

Paula e Debora foram sorteadas com uma turma de pequerruchos muito queridos e doces, a 1204. Chegaram, muito princesas, justamente quando trabalhávamos os contos de fadas e desenhávamos castelos, bruxas e encantamentos. Olha a coincidência! Aí, depois de observarem as aulas, voltaram carregadas de apetrechos que foram experimentados pelas crianças e selecionados ‘quentefriamente’ por mim. Ficamos curiosos.... Dessa experimentação nasceu a CABANINHA BRINCALHUDA, com suas cortinas de tule mágico e cores dançantes, suas paredes contadoras de histórias inventadas e nunca repetidas. Linda! Adoramos recebê-las! Até fiquei rainha diante de um‘tia, são suas filhas?’ –Jacqueline

Disciplina: DSG 1002
Turma: 1AC
Professores: Ana Branco, Luis Vicente Barros, Luciana Grether, Maria do Socorro Calhau

e-mail: anabranc@puc-rio.br

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