Juntos quantificamos os números
Equipe:
Ritsa Brito
ritsa.brito@gmail.com
Isabella Lima
isabellalima@msn.com
Grupo social:
Carlos
cophaleph2011@bol.com.br
Escola Municipal Almeida Garrett, Barra da Tijuca
Avenida General Guedes Fontoura, 470
Barra da
Resumo:
Realizamos o Projeto II na Escola Municipal Almeida Garrett, na Barra da Tijuca, com o intercessor Carlos, professor do 4º ano. Ao longo dos encontros, observamos e registramos suas falas na sala de aula. A partir do conjunto de palavras que compõem o universo vocabular de Carlos, determinamos a frase- objetivo para o projeto: “O comportamento é importante para um bom espaço de estudo onde juntos produzimos melhor”. O ponto crucial dessa frase é o estimulo para a turma trabalhar unida. Observamos que em todas as aulas Carlos busca unir a turma para que todos aprendam juntos. Em diversas visitas, podemos perceber esse preocupação de unir os alunos em relação ao aprendizado. Em um de nossos encontros, o professor Carlos queria corrigir os textos feito pelo os alunos e mesmo sendo uma atividade normalmente individual, ele resolveu corrigir da seguinte forma: projetou no quadro, a tela do computador e começou a escrever um novo texto como exemplo de um texto correto com a ajuda de cada aluno. Essa atividade se relaciona com a frase pois ele constrói um espaço onde os alunos aprendem unidos. Por meio dos experimentos elaborados, definimos o Partido Adotado para o trabalho desenvolvido pelo professor: Buscar o aprendizado de forma abstrata com foco no tato. Essa definição nos mostrou que Carlos busca sair do concreto para tornar o aprendizado mais interativo e proveitoso. Como protótipo final, construímos um ponto fixo de 98x64cm feito de madeira e números de 38x14cm feitos de brim, com cordas penduradas. No ponto fixo fizemos três colunas representando centena, dezena e unidade e duas linhas para realizar contas. O protótipo apresenta como objetivo auxiliar na aula de Matemática, na qual os alunos identificam o valor de cada número na determinada coluna e realizam operações como somar e subtrair. Tal atividade estimula o aprendizado das ordens dos números, identificando-os e realizando contas através das cordas. Ao entrar no projeto 1002, sabia que seria não só um desafio, mas um aprendizado. Quando ouvia falar das aulas de projeto da Ana Branco, todos diziam ser muito trabalhoso, portanto, quis passar por essa experiência, saindo da minha zona de conforto e me forçando a enfrentar novas etapas da minha vida acadêmica. Por mais que minha habilitação (moda) não tenha tanto a ver com a proposta do projeto, tive a oportunidade de trocar muitos conhecimentos e experiências. Portanto, se pudesse escolher novamente, faria tudo igual: escolheria ter aulas na barraca com os professores Ana, Vicente, Luciana e Vanusa. A barraca se tornou nosso ambiente de trabalho e por mais que no início ocorresse alguns tipos de “desconforto” por conta do calor ou de não termos onde apoiar as costas, foi fácil de nos acostumarmos. Logo quando comecei com o projeto, tive algumas dificuldades em relação às etapas propostas, mas, ao tempo em que íamos completando o que era necessário, aprendi a respeitar e confiar nas indicações de cada professor, até porque os planejamentos de tempo e construção, foram o que nos guiaram na sequência de etapas e tarefas. Percebi que dentro do projeto, tudo se conecta, ou seja, nada é indispensável, qualquer coisa tem importância e relevância, e, portanto, não deveríamos ignorar nada. A cada observação e frase anotada, podemos retirar inúmeros aprendizados e relacionar com diferentes partes do projeto e da nossa vida pessoal. Além da parceria entre eu e minha dupla, que foi essencial, a metodologia da professora Ana, junto com o professor Vicente e o intercessor Carlos, nos inspirou e nos fez acreditar na desescolarização na hora do aprendizado, proporcionando uma busca por novos sentidos e meios de aprender. O que parecia impossível tornou-se possível, concreto e feito, diante das ideias e pensamentos discutidos e expostos por mim e Isabella, a partir de uma dedicação em sair do âmbito de aprendizado imposto. Acreditar em algo assim requer muito “querer” pois nos faz sair do óbvio, o que foi tão importante para mim. Agradeço ao professor Carlos por sempre tentar sair de sua zona de conforto, aceitando tudo que levávamos a ele, desde as experimentações aos protótipos aceitando o diferente e ensinando a partir do abstrato. Isso gerou em mim perceber que coisas novas podem resultar em sentimentos e aprendizados bons, essas características também me ajudaram a superar barreiras, como a quebra de inúmeros preconceitos para ver o mundo de maneira diferenciada. E perceber que o “novo” e “desconhecido” podem me proporcionar coisas positivas. Agradeço à minha dupla, Isabella por estar sempre disposta a ajudar e produzir independente de humor, dia e horário. Isso gerou em mim perceber que o projeto sem ela, não seria o mesmo e querer sempre me entregar por inteiro em tudo o que faço, podendo assim, produzir de maneira melhor e ter resultados mais eficazes.
Disciplina: DSG 1002
Turma: 1AC / 2015.1
Professores: Ana Branco, Luis Vicente Barros, Luciana Grether, Vanusa Maria de Melo